Questiona-se o impacto do dinheiro no equilíbrio emocional, considerando a influência social que associa bem-estar ao luxo.
As demandas financeiras cotidianas, como despesas urgentes e pressões econômicas, são desafios reais que afetam a busca pela felicidade.
Apesar do lema “dinheiro não compra felicidade”, a necessidade de recursos financeiros para enfrentar desafios diários é incontestável.
Pesquisas buscam entender a relação entre salário e satisfação, considerando as variações de custo de vida entre diferentes países.
Estudos tentam estabelecer um salário médio que assegure bem-estar e cubra custos de vida, centralizando a discussão financeira.
Uma pesquisa da Purdue University de 2020 sugere que a faixa salarial ideal para felicidade está entre 49.000 e 61.200 euros anuais.
Trazendo para cotação atual do real, estamos falando em valores entre R$ 258 mil até R$ 323 mil por ano, ou seja, entre R$ 21 mil e R$ 26 mil por mês.
Curiosamente, a pesquisa também apontou que salários superiores a 75 mil euros (R$ 396 mil) podem introduzir fatores que “prejudicam a felicidade”.
A Universidade de San Diego conduziu estudos para validar a teoria de que a felicidade aumenta proporcionalmente ao salário recebido, explorando essa relação dinâmica.
Os resultados mostraram que a satisfação aumenta com os ganhos até um teto de cerca de 75 mil dólares (R$ 364 mil) por ano, estabilizando-se após esse ponto.