9 palavras em português que não tem tradução para inglês
Algumas palavras e expressões são únicas do Brasil, refletindo a rica cultura local. Vamos conhecer algumas delas.
Quentinha: também conhecida como marmitex, a nossa “quentinha” tem uma simplicidade encantadora. Traduzida como “packed lunch”, perde a ternura e aconchego da original.
Saudade: em inglês, é preciso recorrer ao simples “I miss you”, que, convenhamos, não captura toda a beleza e complexidade da saudade.
Anteontem: é um termo útil, mas apenas por aqui. Em inglês, a única opção é o literal “day before yesterday”.
Maracujá: o nosso suco de relaxamento, o “maracujá”, é conhecido lá fora como “passion fruit”, associado à Paixão de Cristo. A beleza da analogia se perde na tradução.
Friorento(a): se você sente muito frio, melhor dizer “I feel very cold” em inglês. “Friorento(a)” não tem uma tradução direta, assim como seu oposto, o “calorento”.
Cafuné: a carícia delicada não poderia ter um nome mais acolhedor. Em inglês, tentamos descrever com “gentle head rub”, mas, francamente, não chega perto da magia do “cafuné”
Caprichar: é quase uma exclusividade nossa. Pedir para “caprichar no molho” é um convite à criatividade, algo que, no inglês, seria mais simplificado como um “extra” no ingrediente.
Xodó: se é difícil explicar o “xodó” para um gringo, imagina traduzir? Embora “crush” seja uma tentativa, sabemos que o “xodó” transcende relacionamentos amorosos, abraçando afetos diversos.
Gambiarra: ah, a “gambiarra”, expressão máxima da nossa engenhosidade! O inglês tenta com “work around”, mas nada se compara à arte brasileira de improvisar soluções.