Em um país que avança rumo ao futuro, algumas profissões ainda permanecem à margem do merecido reconhecimento financeiro.
Os trabalhadores dessas áreas enfrentam uma dura realidade salarial, que não condiz com o esforço e a dedicação diária investidos em suas responsabilidades.
Em 2023, a Fundação Getulio Vargas (FGV) realizou uma investigação detalhada sobre profissionais em empresas privadas com ensino superior, esclarecendo uma questão complexa.
Os resultados, por vezes surpreendentes, revelam as profissões mais mal remuneradas no Brasil para aqueles que atingiram esse patamar educacional.
A pesquisa do FGV IBRE, liderada por Janaína Feijó, revela informações cruciais sobre os salários de profissionais com ensino superior no Brasil.
Com base na Pnad do IBGE no 2º trimestre de 2023, o estudo destaca contínuas desigualdades salariais em diversas profissões. Veja a lista com as médias salariais:
Lamentavelmente, a carreira de professor se encontra entre as menos bem remuneradas daqueles com ensino superior. Confira a lista das médias salariais:
Professores de ensino pré-escolar: R$ 2.285; Profissionais de ensino: R$ 2.554; Professores de artes: R$ 2.629; Físicos e astrônomos: R$ 3.000;
Assistentes sociais: R$ 3.078; Bibliotecários, documentaristas e afins: R$ 3.135; Educadores para necessidades especiais: R$ 3.379; Profissionais de relações-públicas: R$ 3.426;
Fonoaudiólogos e logopedistas: R$ 3.485 Professores de ensino fundamental: R$ 3.554 Professores de música: R$ 3.578