Profissões com ensino superior com baixos salários no Brasil enfrentam desafios de reconhecimento financeiro.
Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Economia da FGV revela disparidades salariais entre profissionais com ensino superior no Brasil.
Com base nos dados coletados durante o 2º trimestre de 2023 pela Pnad do IBGE, o estudo destaca a persistência de disparidades salariais em diversas ocupações.
Professores de diferentes especialidades ocupam as três primeiras posições das profissões com pior remuneração entre os que possuem ensino superior.
Apesar do aumento salarial desde 2012, os professores ainda recebem salários abaixo da média em comparação com outras ocupações. A lista apresenta as médias salariais dessas profissões.
1. Professores de ensino pré-escolar: R$ 2.285 2. Profissionais de ensino: R$ 2.554 3. Professores de artes: R$ 2.629
4. Físicos e astrônomos: R$ 3.000 5. Assistentes sociais: R$ 3.078 6. Bibliotecários, documentaristas e afins: R$ 3.135
7. Educadores para necessidades especiais: R$ 3.379 8. Profissionais de relações-públicas: R$ 3.426
9. Fonoaudiólogos e logopedistas: a média salarial é de R$ 3.485 10. Professores de ensino fundamental: a média salarial é de: R$ 3.554
Os dados destacam a necessidade urgente de revisar e valorizar as profissões essenciais para a formação e desenvolvimento da sociedade brasileira, indo além das estatísticas.