Amor à primeira vista existe? A ciência tem a resposta

No início do romance, reações intensas podem confundir a compreensão do amor.

Há um debate na ciência sobre a realidade do amor à primeira vista, questionando se é apenas atração física e se o verdadeiro amor requer um vínculo mais profundo.

Segundo o entendimento tradicional, o amor é uma “afeição intensa por outra pessoa, geralmente derivada de laços familiares ou relações pessoais”.

Entretanto, pesquisadores da Universidade Rutgers, em Nova Jersey, EUA, categorizam o amor em três aspectos: luxúria, atração e apego.

Uma revisão científica publicada em 2016 no Indian Journal of Endocrinology and Metabolism indica que, embora esses elementos estejam interligados

e se reforcem mutuamente, eles são distintos no cérebro, sendo cada um influenciado por diferentes neurotransmissores e circuitos neurais.

Cada aspecto do amor tem bases fisiológicas distintas: luxúria é hormonal, atração envolve o cérebro e estresse, e apego é regulado por hormônios.

Segundo a Dr.ª Deborah Lee, a atração inicial raramente é amor verdadeiro, que se desenvolve com o tempo ao conhecer a mente, valores e habilidades da pessoa.

Eric Ryden, terapeuta de casais, concorda que o amor à primeira vista geralmente é mais luxúria do que amor duradouro, pois sentimentos intensos não costumam perdurar.

Sendo assim, para muitos especialistas e cientistas o amor a primeira vista não existe, pois o amor verdadeiro se desenvolve com o tempo à medida que se conhece a pessoa em um nível mais profundo.