Na meteorologia, “furacão” e “tufão” são termos regionais usados para ciclones tropicais, nomeados pela OMM por meio de listas rotativas.
Essas listas contêm nomes masculinos e femininos de fácil memorização, facilitando relatórios pela mídia e por organizações meteorológicas, além de ajudar o público a se preparar para elas.
Com relação aos furacões em particular — ciclones tropicais que acontecem nos oceanos Atlântico ocidental e Pacífico oriental — o sistema de nomenclatura evoluiu muito ao longo do último século.
Nos Estados Unidos, durante a Segunda Guerra Mundial, os furacões eram nomeados utilizando códigos de rádio para letras do alfabeto (por exemplo: Able, Baker, Charlie).
Em 1953 o Serviço Nacional de Meteorologia dos EUA começou a identificar furacões com nomes femininos.
Já o sistema atual alterna entre nomes masculinos e femininos, tendo sido implementado para tempestades do Pacífico em 1978 e do Atlântico em 1979.
A lista de nomes é reutilizada a cada seis anos, por exemplo, a lista de 2003 foi reaplicada em 2009, e a de 2004 em 2010.
Contudo, os nomes de tempestades extremamente destrutivas, como o furacão Katrina (2005) e o supertufão Haiyan (2013), são permanentemente retirados da lista e substituídos por outros.
Além disso, durante alguns anos especialmente ativos, como as grandes temporadas de furacões no Atlântico de 2005 e 2020,
quando a lista de tempestades nomeadas acabou se esgotando, as tempestades seguintes receberam nomes de letras do alfabeto grego.