Os alimentos que podem encurtar a vida em 10%, segundo estudo
Estudo com 500 mil pessoas revela que o consumo excessivo de ultraprocessados pode reduzir a vida em até 10%.
Um estudo com 500 mil pessoas nos EUA, ao longo de quase três décadas, revelou que o consumo excessivo de ultraprocessados pode reduzir a expectativa de vida em mais de 10%.
O risco do encurtamento de vida pode chegar aos 15% para homens e 14% para mulheres, assim que os dados na análise foram ajustados.
A afirmação é de Erikka Loftfield, principal autora do estudo e pesquisadora do Instituto Nacional do Câncer em Bethesda, Maryland nos Estados Unidos.
Esse é mais um estudo de longa duração que afirma confirma a associação de ingestão de alimentos ultraprocessados com mortes por todas as causas,
em especial, por doenças cardiovasculares e diabetes do tipo 2, segundo Carlos Monteiro, professor de nutrição e saúde pública da Universidade de São Paulo a CNN.
Alimentos mais prejudiciais O estudo alerta que ultraprocessados, em geral, prejudicam a saúde, mas alguns são ainda mais nocivos, como:
Bebidas dietéticas: ricas em adoçantes artificiais, estão ligadas a maior risco de doenças cardiovasculares, diabete, obesidade, AVC, demência e morte precoce.
Bebidas açucaradas: consumo excessivo aumenta o risco de morte prematura em 63% para mulheres e 29% para homens que ingerem mais de duas porções diárias.
Carnes processadas: produtos como bacon e salsicha estão ligados a maior risco de câncer, doenças cardíacas, diabete e morte prematura.