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10 faculdades que pagam maiores e piores salários após formatura

Para você, o primeiro salário após a formatura na faculdade é importante? Existem pessoas que querem ganhar bem logo de começo, mas sabemos que nem sempre é assim. Afinal, quando se conclui a faculdade o próximo passo é conquistar experiência e continuar os estudos para estar cada vez mais capaz.

Estamos falando nisso porque temos dois extremos da mesma moeda. Que são os cursos que permitem que os recém-formados recebam os maiores salários do Brasil após formatura, da mesma forma, temos profissionais que ganham menos, mesmo depois da formatura e conquistando experiência.

Muitas vezes nos pegamos pensando, por exemplo, porque um professor acaba ganhando muito menos que um médico, tendo em vista que ambos são importantes para a sociedade, cada um a sua maneira. Onde médicos cuidam da saúde, e os professores da formação de base de toda nossa sociedade.

Acontece que, no Brasil e no mundo, os investimentos e as receitas obtidas pelas empresas nesses dois nichos é completamente diferente. Enquanto no Brasil professores vivem com baixíssimos investimentos na área. Já na medicina os investimentos são cada vez maiores, afinal, o retorno financeiro é também cada vez maior.

Para te mostrar um pouco mais toda essa diferença, nós vamos te mostrar quais são as 10 faculdades onde os recém-formados já começam ganhando um bom salário, da mesma forma que, faculdades, onde os profissionais ganham os menores salários do Brasil.

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Faculdades com maiores salários para recém-formados

Segundo o Mapa do Ensino Superior publicado pelo Semesp, os cursos universitários que permitem aos recém-formados ganharem os maiores salários iniciais do Brasil, isso considerando uma carga horário de trabalho tradicional, entre 40 e 44 horas semanais, são:

  • Arquitetura e Urbanismo: R$ 4.002
  • Ciências Contábeis: R$ 3.753
  • Direito: R$ 4.320
  • Economia: R$ 4.922
  • Engenharia: R$ 5.764
  • Medicina Veterinária: R$ 4.309
  • Medicina: R$ 13.891
  • Odontologia: R$ 5.809
  • Psicologia: R$ 3.877
  • Tecnologia da Informação: R$ 4.303

Faculdades que pagam os piores salários

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Economia, unidade da Fundação Getúlio Vargas, que analisou mais de 120 profissões que possuem curso de nível superior e que estão no mercado de trabalho, os cursos que levam os piores salários do Brasil, muitas vezes abaixo até mesmo do salário inicial de outros cursos são:

  • Assistente social – média salarial R$ 3.078;
  • Bibliotecário – média salarial R$ 3.135;
  • Educadores para necessidades especiais – média salarial R$ 3.379;
  • Físicos e astrônomos – média salarial R$ 3.000;
  • Fonoaudiólogo – média salarial R$ 3.485;
  • Professor de artes – média salarial R$ 2.629
  • Professor de nível pré-escolar – média salarial R$ 2.285.
  • Professor do ensino fundamental – média salarial R$3.500;
  • Profissionais do ensino – média salarial R$ 2.554;
  • Relações públicas – média salarial R$ 3.426;

Porque existe toda essa diferença

A diferença nos salários iniciais entre diferentes cursos universitários no Brasil pode ser atribuída a vários fatores econômicos e sociais. Primeiramente, a demanda de mercado por certas habilidades e profissões é um dos pontos a se destacar. Áreas como Medicina, Engenharia e Tecnologia da Informação geralmente oferecem salários mais altos devido à alta demanda por esses profissionais e à complexidade das habilidades requeridas.

Essas profissões muitas vezes exigem uma formação técnica rigorosa e estão diretamente ligadas ao desenvolvimento econômico e à infraestrutura tecnológica do país, o que justifica a valorização e os maiores investimentos em seus profissionais.

Por outro lado, cursos que tendem a apresentar salários iniciais mais baixos, como Educação, Biblioteconomia e Assistência Social, muitas vezes são áreas com menor valorização econômica no mercado de trabalho. Apesar dessas carreiras serem fundamentais para o desenvolvimento social e cultural de qualquer sociedade, a remuneração muitas vezes não reflete a importância social dessas funções.

Existem muitos motivos que podemos justificar para tal desvalorização, como, por exemplo, o financiamento público limitado, baixa disposição dos setores privados em investir nessas áreas, ou uma saturação no mercado de trabalho que aumenta a oferta de profissionais disponíveis, pressionando para baixo os salários.

Além disso, questões estruturais e políticos também acabam influenciando essas disparidades salariais. Investimentos em educação, saúde e infraestrutura variam muito entre regiões e influenciam diretamente as oportunidades de emprego e os salários oferecidos.

Ricardo

Administrador, analista SEO e chefe de redação, atuando frente aos conteúdos mais acessados do país.

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