10 faculdades que possuem os piores salários do Brasil
Existem alguns cursos de nível superior que são amplamente reconhecidos por terem profissionais com os piores salários do Brasil
O sonho de muitas pessoas é começar uma faculdade para garantir, no futuro, um bom emprego, estável e com bom salário. Contudo, e se te dissermos que nem todos os cursos de nível superior podem lhe reservar um bom salário? Existem alguns cursos conhecidos por terem os piores salários do Brasil.
Não estamos falando de achismos, mas sim, em estudos, conforme levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), que decidiu verificar qual era o salário médio dos profissionais que tinham ensino superior completo, e consequentemente identificaram os dez piores salários para formados do Brasil.
Se o seu objetivo ao ingressar em uma faculdade é de ganhar muito dinheiro, existem alguns cursos que você poderia descartar, afinal, são amplamente reconhecidos por pagarem muito mal os profissionais formados nestas áreas em questão.
Talvez agora você esteja se perguntando, mas afinal, quais são esses cursos que geram os piores salários do Brasil quando falamos de pessoas que possuem nível superior completo? Quer descobrir? Então fica com a gente que vamos te contar quais são eles agora!
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Profissões com ensino superior com piores salários
A seguir vamos conhecer quais são as 10 profissões com nível superior com piores salários do Brasil, mediante dados levantados pelo Ibre/FGV que considerou em sua pesquisa 126 profissões como base. Os dados em questão mostram como algumas áreas são mais desvalorizadas do que outras no mercado de trabalho.
- Professor do ensino fundamental – média salarial R$3.500;
- Fonoaudiólogo – média salarial R$ 3.485;
- Relações públicas – média salarial R$ 3.426;
- Educadores para necessidades especiais – média salarial R$ 3.379;
- Bibliotecário – média salarial R$ 3.135;
- Assistente social – média salarial R$ 3.078;
- Físicos e astrônomos – média salarial R$ 3.000;
- Professor de artes – média salarial R$ 2.629
- Profissionais do ensino – média salarial R$ 2.554;
- Professor de nível pré-escolar – média salarial R$ 2.285.
Conforme apontado pela pesquisa do Ibre/FGV, os professores da Educação Infantil no Brasil recebem em média um salário de R$ 2.285, o mais baixo entre todos os profissionais com ensino superior. Essa realidade também afeta outros profissionais da área de ensino, incluindo aqueles da Educação Especial e do Ensino Fundamental, que estão igualmente posicionados no ranking com remunerações insatisfatórias.
A análise da FGV destaca um cenário preocupante, revelando que o trabalho fundamental desempenhado por professores e funcionários escolares tem sido subvalorizado pelas instituições privadas. O desafio persiste mesmo para aqueles no serviço público, pois as políticas de austeridade fiscal têm impactado negativamente o funcionalismo, desconsiderando a importância dos servidores.
A educação desempenha um papel fundamental na formação de indivíduos no entanto, o desafio para a área da educação, é garantir o devido reconhecimento e valorização para os profissionais que moldam o futuro da sociedade através do ensino.
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