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10 hábitos estranhos que pessoas super inteligentes tem em comum

Existem alguns estudos que identificaram hábitos um tanto quanto estranhos presentes em pessoas super inteligentes

A inteligência, esse atributo complexo que permeia nossa compreensão e interação com o mundo, muitas vezes escapa às medidas convencionais. No entanto, a ciência, incansável em sua busca por desvendar os segredos da mente humana, tem associado certas peculiaridades a níveis mais elevados de aprendizagem, resolução de problemas e criatividade. Como nos situamos nesse intrincado espectro de habilidades cognitivas?

Prepare-se para embarcar em uma jornada de autoconhecimento, onde exploraremos as nuances da inteligência e descobriremos como aspectos singulares de nossa mente podem impactar nosso modo de aprender, resolver desafios e criar. Afinal, a comparação consigo mesmo é um convite à reflexão sobre a riqueza e diversidade das nossas próprias capacidades intelectuais. Vamos desbravar juntos esse fascinante terreno da mente humana.

1. Sua mesa é bagunçada

Definir inteligência é um desafio, com debates entre psicólogos ao longo dos anos. O professor Robert J. Sternberg, PhD, da Cornell, a descreve como a habilidade de “aprender com a experiência, adaptar-se a novas situações, compreender e lidar com conceitos abstratos, e usar o conhecimento para manipular o ambiente”.

Embora seja comum associar inteligência à organização, um experimento da Universidade de Minnesota mostrou que pessoas em ambientes bagunçados geraram ideias mais criativas do que aquelas em ambientes arrumados. A criatividade, uma característica comum em pessoas inteligentes, muitas vezes está ligada à capacidade de se perder em pensamentos, focando em problemas específicos em detrimento da ordem física ao redor.

2. Você fica acordada até tarde

O estereótipo do gênio trabalhando até tarde pode ter base na realidade. Um estudo da Escola de Economia e Ciência Política de Londres descobriu uma correlação entre pessoas que ficam acordadas até tarde e um QI mais elevado.

Os pesquisadores sugerem que essa associação remonta à evolução, onde os ancestrais que se aventuravam durante a noite precisavam ser mais inteligentes para sobreviver. Além disso, pessoas notívagas, muitas vezes introvertidas, podem preferir a tranquilidade da noite para pensar e resolver problemas sem distrações.

3. Você fala muitos palavrões

Embora muitos acreditem que o uso de palavrões está ligado à falta de educação, um estudo liderado por Timothy Jay, PhD, sugere o contrário. O estudo revelou que pessoas que conseguiam criar mais palavrões também tinham um vocabulário mais amplo em geral. A fluência verbal, incluindo palavras consideradas tabu, está positivamente correlacionada com a fluência verbal geral. A habilidade linguística é uma característica associada a pessoas com inteligência superior.

4. Prefere banho frio

A tendência de tomar banho frio ou nadar em água gelada para energizar o corpo pode ter benefícios além do físico. Embora haja poucos estudos científicos, uma pesquisa na Finlândia sugere que a adaptação à água fria está associada a uma redução significativa de tensão e fadiga, melhorando humor e memória. A experiência de sair da zona de conforto e enfrentar a água fria pode proporcionar uma explosão de energia, aumentando a função cerebral e a produtividade ao longo do dia.

5. Irritabilidade com pessoas mastigando alto

Já se irritou profundamente com o som de alguém mastigando alto? A ciência sugere que isso pode estar relacionado à sua inteligência. Um estudo da Northwestern University revelou que indivíduos com pontuações elevadas em cognição criativa tendem a ter dificuldade em filtrar informações sensoriais irrelevantes, resultando em “portas sensoriais vazias”.

Essa peculiaridade significa que essas pessoas absorvem uma quantidade maior de estímulos, muitas vezes além do necessário. As “portas sensoriais vazias” podem contribuir para a integração de ideias fora do foco de atenção, promovendo a criatividade no mundo real.

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6. Você faz muitos rabiscos

Se você tem o hábito de rabiscar, pode estar expressando sua inteligência de maneira visual. Estudos do Reino Unido mostraram que as pessoas que rabiscam durante tarefas de retenção de informações conseguem lembrar 29% mais do que aquelas que não o fazem. O ato de rabiscar, muitas vezes visto como uma distração, pode, na verdade, oferecer uma pausa benéfica para a mente.

A teoria do cientista pesquisador Dr. Jonathan Wai sugere que não é apenas o ato de rabiscar, mas a pausa em si que importa. Essa pausa pode permitir que a mente trabalhe inconscientemente em segundo plano, contribuindo para a resolução de problemas.

7. Você se critica

Contrariando a crença popular de que pessoas inteligentes são altamente confiantes, estudos sugerem o contrário. O efeito Dunning-Kruger, identificado em um estudo da Universidade Cornell, revelou que pessoas incompetentes tendem a superestimar suas habilidades, enquanto os altamente competentes costumam subestimar as deles. Esse reconhecimento realista do próprio conhecimento demonstra uma característica autocrítica em pessoas inteligentes. Em vez de serem excessivamente confiantes, elas entendem quando não sabem algo e são conscientes do vasto conhecimento disponível.

8. Você sonha acordado

Engana-se quem pensa que a divagação mental prejudica o desempenho cerebral. Pesquisas da Universidade da Califórnia indicam que, quando submetidos a uma tarefa exigente, participantes que fizeram pausas para tarefas menos desafiadoras tiveram melhor desempenho na tarefa original. Permitir que a mente divague durante atividades menos exigentes oferece ao cérebro um “período de incubação”, impulsionando a resolução de problemas e a criatividade. Se você é propenso a sonhar acordado, pode estar cultivando habilidades criativas e de resolução de problemas no fundo da sua mente.

9. Você costuma falar sozinho

Se você já se pegou falando consigo mesmo, pode não ser motivo para preocupação, mas sim um sinal de habilidades mentais superiores. Um estudo conjunto das Universidades de Wisconsin e da Pensilvânia explorou como a vocalização interna pode influenciar o pensamento, memória e percepção. Participantes que verbalizaram os nomes de objetos enquanto procuravam por eles mostraram uma melhor capacidade de lembrar a lista de itens.

O autor do estudo, Gary Lupyan, PhD, destacou que a linguagem não é apenas uma ferramenta de comunicação, mas também pode potencializar a percepção e o pensamento. Ao expressar em voz alta os nomes de objetos familiares, os participantes ativaram propriedades visuais no cérebro, facilitando a localização desses itens.

10. Você é feliz sozinho

Se encontrar prazer na solidão é uma característica sua, pode ser um indício de inteligência, de acordo com uma pesquisa realizada por cientistas da Inglaterra e de Cingapura. O estudo, que envolveu 15 mil participantes entre 18 e 28 anos, revelou que pessoas altamente inteligentes não experimentam tanta felicidade em suas vidas quando socializam com amigos com mais frequência.

Os pesquisadores sugeriram que essa desconexão pode ser resultado de um atrito evolutivo entre o cérebro humano e o ambiente social moderno. Enquanto nossos ancestrais dependiam de interações sociais frequentes para sobreviver e se reproduzir, o mundo contemporâneo apresenta uma dinâmica social que pode ultrapassar a capacidade de nossos cérebros assimilar.

Carol Graham, pesquisadora da Brookings Institution, acrescentou que as descobertas indicam que indivíduos mais inteligentes direcionam sua energia para atividades de longo prazo, em vez de passar muito tempo socializando, priorizando metas de prazo mais estendido.

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