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10 marcas dos anos 80 e 90 que fazem sucesso até hoje

Os anos 90 foram uma época que deixou saudade em muita gente. Foi um tempo e grandes acontecimentos. Muitas transformações aconteceram. O ano é muito lembrado no setor da moda, filmes e grandes marcas. O tempo passou e muitas dessas marcas deixaram de existir por vários motivos. Eram marcas icônicas que deixaram muita saudade na memória coletiva.

Você já parou para pensar que a fábrica de brinquedos, bancos, emissora de TV e companhia aérea daquele ano encerraram suas atividades causando um choque em quem pensava que elas fossem durar para sempre?

Vamos entrar no túnel do tempo e relembrar essas marcas que causaram uma pontinha de tristeza na gente quando deixaram de existir. 

1. Brinquedos Glasslite

Brinquedos Glasslite / Imagem Rede social / facebook

Glasslite: A Glasslite marcou a infância de muitas crianças nos anos 80 e 90 com brinquedos como Pega Peixe, Papão, caixa registradora Supermercado, maquininha de escrever, sorveteria do barulho e a linha Magic Duende.

A empresa passou por momentos complicados, enfrentando várias crises financeiras. Sem ter como continuar, a Glasslite encerrou suas atividades em 2005.

2. Company

Company / Imagem Rede social / facebook 80sback

Para quem foi adolescente na década de 90 e era fã da MTV, deve lembrar de uma das marcas famosas da época, a mochila da Company. A peça era muito cobiçada pela turminha jovem dos anos 90. 

Embora fizesse sucesso no mercado, seus herdeiros começaram uma batalha judicial, após a morte do patriarca. Infelizmente, isso acabou fechando a empresa.

3. Banco Nacional

Banco Nacional / Imagem Reprodução/Facebook

O Banco Nacional tornou-se muito conhecido no Brasil graças ao boné que Ayrton Senna usava. Outro detalhe que marcou a instituição financeira foi o fato de ser o primeiro patrocinador do Jornal Nacional da TV Globo.

Porém, o banco não resistiu a uma crise financeira, o que levou a quebrar em 1994. Com isso, seus ativos foram transferidos para o Unibanco. 

4. Kolynos

Kolynos / Imagem miltrekosleiloes

A Kolynos é uma marca que está na memória de muitos brasileiros. Foi uma das pastas de dente mais famosas do Brasil até ser comprada pela Colgate-Palmolive em 1997. No entanto, a marca deixou de existir no Brasil devido uma exigência do Cade (Conselho de Administração de Defesa Econômica).

Para substituir a Kolynos, a empresa criou o creme dental Sorriso, e mesmo depois que a limitação imposta pelo governo acabou, a Kolynos não voltou mais ao mercado.

5. CICA

CICA / Imagem rede social / Instagram nostalgiapuraaa1

Sabe aquelas empresas que você não sabe porque mantém um carinho? Era assim a relação dos brasileiros com a Companhia Industrial de Conservas Alimentícias (CICA) que ficou famosa pelo extrato de tomate com a estampa do elefante Jotalhão. 

A CICA durante anos liderou o mercado de molhos de tomate. Mas isso acabaria em 1993, quando a Unilever comprou a empresa e começou a retirar gradualmente a marca CICA do mercado.

6. Rede Manchete

Rede Manchete / Imagem Reprodução

Quem viu a Rede Manchete ser inaugurada em junho de 1986 acreditou que a emissora tinha chegado para ficar. A TV tinha um programa de qualidade que fazia frente a Globo. O grande sucesso da Manchete foi a novela de Benedito Ruy Barbosa, “Pantanal”, que conseguiu tirar o primeiro lugar da Globo na audiência. 

Outro sucesso da emissora eram os famosos animes como Cavaleiros do Zodíaco, Sailor Moon, e as séries Jiraya e Jaspion. Porém, a TV Manchete passou a viver uma crise financeira que levou a sua falência em 1999. No lugar da Manchete entrou no ar a Rede TV!

7. Varig

Varig / Imagem varig-airlines

A Varig (Viação Aérea Riograndense) já foi considerada uma das melhores companhias aéreas do mundo, entre as décadas de 60 e 80. Operava rotas internacionais e era conhecida pelo excelente serviço de bordo.

A empresa tinha um mascote que fazia sucesso com a criançada, o Variguinho, era amado. O personagem estava estampado em revistinhas e adesivos. Mas para a tristeza de muita gente, no ano de 2000 a companhia decretou falência e foi cedida para a Gol Linhas Aéreas Inteligentes.

Mappin

Mappin / Imagem Paulo Giandália/Folhapress

As lojas Mappin chegaram no Brasil em 1913. Era uma das lojas mais amadas pelos paulistas. No entanto, as lojas não resistiram aos problemas administrativos e tiveram que fechar suas portas em 1999. O que criou uma tristeza entre os clientes que amavam a rede de lojas.

Inaugurada em novembro de 1913 na cidade de São Paulo, a tradicional loja de departamentos Mappin foi trazida para o Brasil pelos irmãos Walter John Mappin e Herbert Joseph Mappin.

Com sede inaugural na Rua Quinze de Novembro, o Mappin atendia a alta sociedade paulistana, mostrando vitrines de cristal na fachada, louças, porcelanas e objetos sofisticados para uma seleta clientela.

Conga

Conga / Imagem Reprodução/Veja SP

Nos anos 80, um calçado fez muito sucesso entre os brasileiros. Estamos falando da famosa marca Conga. O tênis virou uma febre nos anos 80 e 90. Seus concorrentes diretos eram o Converse All Star e outro clássico da época, o Bamba.

Com um design simples, o modelo básico e original tem uma sola de borracha com cores diferentes ao restante do “corpo” do calçado e suas primeiras edições eram de baixo custo, sendo adotado por escolas públicas como parte componente do uniforme. 

O calçado era fabricado pela empresa Alpargatas. A marca permaneceu entre as mais vendidas durante os anos de 1980, porém, no início dos anos de 1990 a Alpargatas descontinuou este modelo.

Leia também | 7 direitos trabalhistas de um estagiário

Lojas Arapuã

Lojas Arapuã / Imagem Acervo/Divulgação

Lojas Arapuã foi uma rede de lojas de varejo fundada em Lins, interior de São Paulo, pelo descendente de libaneses Jorge Wilson Simeira Jacob. A rede comercializa essencialmente eletroeletrônicos e chegou a ter 265 pontos de venda pelo Brasil.

A empresa ficou conhecida no país pelo seu famoso slogan “Arapuã, ligadona em você”. Concorria diretamente com as Casas Bahia e o Ponto Frio. É lembrada até pelas suas propagandas criativas e memoráveis, por conta do jingle.

Infelizmente, a trajetória das Lojas Arapuã teve um desfecho triste, com o encerramento em julho de 2002. Mesmo assim, sua história de superação e inovação permanece como parte do legado do varejo brasileiro.

Jorge Roberto Wright

Jorge Roberto W. Cunha, jornalista há 38 anos, atuando na redação de jornais impressos e digitais. Especializado em notícias de variedades, TV, entretenimento, economia e política.

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