10 órgãos do corpo humano que podemos viver sem eles
Existem alguns órgãos do corpo humano, que mesmo sendo importantes, conseguimos levar uma vida normal sem eles
Quando se trata da complexidade do corpo humano, tendemos a pensar que cada órgão desempenha um papel vital em nossa sobrevivência. No entanto, a natureza nos surpreende com sua resiliência e adaptabilidade. Você já se perguntou quantos órgãos poderíamos perder e ainda assim continuar vivos?
Prepare-se para uma jornada fascinante pelo corpo humano, enquanto exploramos 10 órgãos que, surpreendentemente, não são essenciais para nossa existência. Vamos desvendar os mistérios do corpo humano. Pronto para essa incrível viagem pela anatomia humana? Confira a seguir!
1. Vesícula
Este órgão pequeno, situado logo abaixo do fígado, tem a responsabilidade de transportar a bile para o intestino. Esse processo é fundamental quando o sistema digestivo requer assistência na quebra das gorduras durante a digestão.
A vesícula biliar costuma ser removida quando contém cálculos biliares ou pólipos com potencial carcinogênico. Após a cirurgia, a função da vesícula biliar é desempenhada pelo ducto biliar comum, que age como o canal de comunicação entre o intestino e o fígado. Portanto, é plenamente viável viver sem a vesícula biliar.
2. Baço
Este órgão reside logo abaixo das costelas esquerdas, posicionado no alto do abdômen. A remoção do baço geralmente ocorre em situações de trauma. Em casos de lesões graves, as costelas podem impactar o baço, danificando seu revestimento e desencadeando uma hemorragia interna severa.
As funções desempenhadas pelo baço, em grande parte relacionadas ao sistema imunológico e às defesas do organismo, também são executadas pelo fígado e certos tecidos linfáticos. Portanto, viver sem esse órgão é plenamente possível.
3. Estômago
Caso o estômago apresente um problema grave, existe a possibilidade de realizarmos uma cirurgia para sua remoção completa, e ainda assim, prosseguir com a vida. Nesse procedimento, o esôfago é conectado diretamente ao intestino delgado.
No entanto, essa intervenção afeta significativamente o processo digestivo, uma vez que não há mais um órgão para armazenar os alimentos. Portanto, a pessoa deve adotar uma dieta restrita, consumindo pequenas quantidades de alimentos ao longo do dia. Além disso, a suplementação com ferro e vitamina B12 se torna essencial, uma vez que a absorção desses nutrientes anteriormente dependia dos ácidos estomacais.
4. Rins
É correto afirmar que, embora não seja possível viver com apenas um deles de forma independente (a não ser por meio da diálise), os rins não funcionam como um par inseparável, mas sim de maneira autônoma. Portanto, é possível continuar vivendo após a remoção de um deles. O rim restante, ao operar sozinho, adapta-se aumentando de tamanho para desempenhar suas funções de forma eficaz.
No entanto, nesse cenário, é essencial dispensar atenção especial ao rim remanescente, mantendo-o adequadamente hidratado e adotando uma dieta com restrição de proteínas e sal. Ao seguir essas precauções, ele continuará a desempenhar seu papel vital na eliminação adequada de toxinas do corpo.
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5. Apêndice
O apêndice, um órgão de dimensões reduzidas e sem saída, encontra-se na interseção entre o intestino grosso e o delgado. Caso ele inflame devido a uma infecção, a remoção imediata torna-se necessária para evitar complicações graves, como a peritonite. A existência desse órgão é tema de duas teorias distintas: uma, proposta por Charles Darwin, vincula-se à evolução das espécies, sugerindo que o apêndice serviu a herbívoros no processo digestivo.
Como descendentes dos primatas, carregamos esse vestígio, apesar de já não possuir utilidade para os seres humanos. A segunda teoria, formulada por cientistas, defende que o apêndice desempenha várias funções em nosso organismo, incluindo funções endócrinas, exócrinas, linfáticas e imunológicas. De qualquer maneira, nossa sobrevivência seria possível sem ele.
6. Pâncreas
Embora o pâncreas desempenhe um papel crucial no funcionamento do nosso corpo, é possível sobreviver sem ele. Este órgão tem a responsabilidade de absorver os nutrientes resultantes do processo digestivo e de regular os níveis de glicose no sangue.
Se, por razões médicas, for necessário remover parte ou a totalidade do pâncreas, as enzimas pancreáticas e a insulina, que anteriormente eram controladas por este órgão, podem continuar a desempenhar suas funções essenciais, proporcionando qualidade de vida ao paciente.
7. Órgãos reprodutores
Quando se trata dos principais órgãos reprodutores, ou seja, os testículos nos homens e os ovários nas mulheres, é importante destacar que mesmo se um deles for removido, o outro continuará funcionando de forma independente e será capaz de desempenhar as funções de ambos. Nesse cenário, ainda é possível conceber filhos, já que esses órgãos continuarão a produzir óvulos e espermatozoides normalmente.
No caso da histerectomia, que envolve a remoção do útero, é relevante mencionar que isso não afetaria a qualidade de vida da mulher, exceto pelo fato de que ela não poderia engravidar. Essa mesma limitação ocorreria caso ambos os ovários fossem removidos. O mesmo se aplica aos homens, no caso de remoção de ambos os testículos.
8. Glândula tireoide
A tireoide, uma glândula em forma de borboleta localizada no pescoço, desempenha um papel crucial na regulação de processos metabólicos por meio da produção de hormônios. No entanto, caso seja necessário remover essa glândula devido a alguma doença, o paciente não perceberá nenhuma alteração significativa em sua qualidade de vida. Hoje em dia, existem tratamentos eficazes que podem substituir as funções da tireoide sem maiores complicações.
9. Amígdalas
As amígdalas, de acordo com diversas opiniões médicas, desempenham um papel significativo no apoio às defesas do organismo e na manutenção do equilíbrio do sistema imunológico. Porém, há quem argumente que, na fase adulta, essas estruturas não exercem funções relevantes e, portanto, defendem a possibilidade de uma vida plena mesmo na ausência delas.
O consenso geral é que, se as amígdalas provocam episódios recorrentes de doenças que afetam negativamente a qualidade de vida do paciente, então a remoção por meio de uma tonsilectomia é apropriada. Após aproximadamente vinte dias da cirurgia, o paciente pode retomar uma vida normal sem quaisquer impactos adversos.
10. Pulmões
É incontestável que o oxigênio é essencial para a nossa sobrevivência, sendo entregue ao nosso corpo pelos pulmões. No entanto, é possível viver com apenas um pulmão. O órgão restante crescerá em tamanho e assumirá as funções de ambos, contanto que o indivíduo esteja saudável.
No caso de remoção de um dos pulmões, pode haver uma diminuição da qualidade de vida, principalmente no início, até que o corpo se adapte à perda. Além disso, é aconselhável tomar precauções especiais contra doenças respiratórias, já que estas podem ser mais graves em pessoas com apenas um pulmão.
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