À medida que adentramos uma era marcada por desafios crescentes na saúde mental, um recente estudo epidemiológico do Ministério da Saúde do Brasil lança luz sobre uma preocupante realidade: até 15,5% da população brasileira poderá enfrentar a depressão em algum momento da vida.
Essa estatística alarmante é o reflexo de uma combinação de fatores críticos – a dificuldade de acesso a tratamentos de qualidade na rede pública, o persistente estigma social em torno dos transtornos mentais e a ausência de protocolos de atendimento específicos para a depressão.
Esta situação não é exclusiva do Brasil; a Organização Mundial da Saúde (OMS) ressalta que o aumento dos casos de doenças mentais é uma tendência global, especialmente nos países de baixa renda.
Neste contexto, torna-se importante buscar estratégias e atitudes que possam contribuir para a melhoria do bem-estar e da felicidade, tanto individual quanto coletivamente.
Pensando nisso, no artigo de hoje exploremos dez pequenas atitudes, fundamentadas na ciência, que podem ajudar a fomentar a felicidade, confira.
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Um estudo conduzido por psicólogos da UC Davis mostrou o poder da gratidão. Os participantes que mantiveram um diário de gratidão, registrando coisas pelas quais eram gratos, experimentaram um aumento significativo no otimismo e na satisfação com a vida, além de uma redução nos sintomas físicos de desconforto.
Esta prática simples de reconhecer as coisas boas da vida pode ser um poderoso antídoto contra o negativismo e o descontentamento.
Em uma sociedade que frequentemente valoriza a excelência e o excesso de esforço, adotar a mentalidade de que “bom o suficiente é ótimo” pode ser libertador.
Ao se permitir satisfazer com o que é suficientemente bom, você reduz a pressão e o estresse desnecessários, abrindo espaço para uma maior aceitação e felicidade com os resultados alcançados.
Estudos recentes sugerem que experiências ao ar livre, como caminhadas na natureza ou observar o céu estrelado, podem despertar uma sensação de admiração e maravilhamento. Essas experiências são associadas a sentimentos de satisfação e redução do estresse.
Pesquisadores de Harvard enfatizam a importância de estar cercado de amigos que têm uma influência positiva.
Amigos que drenam energia ou têm uma visão negativa da vida podem impactar seu próprio bem-estar. Optar por relações que o energizam e trazem positividade pode ser um importante passo para a felicidade.
Um estudo de 2012 descobriu que ler sobre experiências inspiradoras pode não apenas aumentar a satisfação pessoal, mas também incentivar atitudes altruístas. Histórias de aventuras e superação podem ser um estímulo para sua própria jornada de felicidade.
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Vivenciar emoções alegres tem o potencial não só de equilibrar sentimentos adversos, mas também de motivar ações mais assertivas.
Segundo um grupo de psicólogos da UC Riverside, sentimentos positivos podem ser um catalisador para aqueles que se encontram em um estado de desânimo ou impotência, frequentemente causado por emoções, pensamentos ou comportamentos negativos, como tristeza, pessimismo ou reclusão.
Essas emoções construtivas podem impulsionar indivíduos a empreender ações benéficas, conforme revelado em um estudo recente da equipe.
Um estudo na Noruega descobriu que pessoas que participavam regularmente de atividades culturais, como teatro ou museus, relataram menor ansiedade e depressão e maior satisfação com a vida. Essas atividades proporcionam uma fuga enriquecedora e estimulante do cotidiano.
Contrariando a intuição, um estudo mostrou que ouvir músicas tristes pode ter efeitos benéficos. Essas músicas podem auxiliar na regulação de emoções e oferecer um sentimento de consolo e compreensão.
Mihaly Csikszentmihalyi, em seu livro “Flow”, descreve o estado de fluxo como um momento de total envolvimento em uma atividade que desafia e traz prazer. Encontrar atividades que promovam esse estado pode aumentar significativamente sua felicidade e senso de realização.
Um conhecido experimento ilustrou a importância do exercício físico para a saúde mental. Participantes que se exercitaram regularmente mostraram taxas menores de recaída em depressão em comparação com aqueles tratados apenas com medicação. Este achado reforça a conexão entre o bem-estar físico e mental.
A importância de cuidar da saúde mental é um componente crucial na jornada em direção à felicidade e ao bem-estar. A ciência moderna reforça que a felicidade não é apenas uma série de momentos alegres, mas também o resultado de um estado mental equilibrado e saudável.
Cuidar da saúde mental envolve reconhecer e respeitar nossos limites, buscar apoio quando necessário e criar um ambiente propício à nossa saúde emocional e psicológica.
Práticas como meditação, exercícios regulares, manter uma alimentação equilibrada e garantir um sono de qualidade são fundamentais.
Além disso, dedicar tempo para atividades de lazer que proporcionam alegria e satisfação, e cultivar relacionamentos saudáveis e de apoio, contribuem significativamente para um estado de bem-estar mental duradouro.
Por fim, lembramos que buscar ajuda profissional é um ato de coragem e um passo importante para quem enfrenta desafios na saúde mental. Cuidar de si mesmo é o alicerce para construir uma vida mais feliz e plena.
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