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10 profissões com ensino superior com piores salários do Brasil

Apesar da formação garantir melhores salários, muitos profissionais graduados enfrentam baixas remunerações mensais

No Brasil, um dos primeiros passos a se trilhar quando se pensa em ter uma carreira profissional bem sucedida é optar por um curso de nível superior. Isso porque, ao ingressar em uma faculdade, o estudante abrirá um novo leque de possibilidades para atuar no mercado de trabalho.

Segundo um estudo realizado pelo Instituto Semesp, pessoas com graduação tendem a ter um salário superior aos que não possuem graduação, e mais pessoas com faculdade passaram a receber mais de R$ 5 mil por mês após se formarem em uma universidade.

Já a 3ª Pesquisa de Empregabilidade, mostra que antes da conclusão do curso de graduação já é possível ganhar mais, enquanto após a formação esse aumento passa a ser ainda maior. Essa é uma pequena amostra de como fazer faculdade vale a pena para o bolso.

No entanto, não são todos os cursos de graduação que levam os profissionais a terem melhores salários, isso porque mediante dados do Ibre/FGV que considerou 126 profissões como base, foi possível identificar os 10 cursos de nível superior que pagam os salários mais baixos para os profissionais que se formaram.

Esses dados apontam que, apesar da importância de um curso de nível superior, algumas áreas não possuem uma valorização como esperado tanto pelos alunos dos cursos quanto para quem já está atuando na área. Veja a partir de agora quais são as faculdades com os piores salários após os alunos se formarem.

10ª Posição: Professor do ensino fundamental

Os educadores do ensino fundamental têm a tarefa de construir os alicerces educacionais das nossas crianças. Esses profissionais trabalham em média 40 horas por semana, os professores muitas vezes estendem seu compromisso para além das salas de aula, levando trabalho para casa.

A remuneração média mensal para os professores do ensino fundamental é de R$3.500.

O fonoaudiólogo é profissional capacitado para reabilitar a fala e audição das pessoas, enquanto trabalham no aprimoramento da voz e linguagem. Com uma carga horária que varia de 30 a 40 horas semanais, esses profissionais enfrentam diariamente a falta de reconhecimento de sua profissão e a necessidade constante de atualização.

A média salarial no mercado de trabalho para o fonoaudiólogo é de R$3.485.

8ª Posição: Relações públicas

Os profissionais de relações públicas, apesar de menos conhecidos em comparação a outros comunicadores, como jornalistas e publicitários, desempenham um papel muito importante na administração da comunicação entre organizações e seu público. Buscam incansavelmente construir uma imagem positiva para a marca que representam.

A média salarial para os profissionais de relações públicas é de R$3.426.

7ª Posição: Educadores para necessidades especiais

Esses dedicados profissionais se especializam em atender alunos com necessidades especiais, adaptando métodos de ensino para cada caso único. Embora seu trabalho seja de extrema importância para promover a educação inclusiva, esses profissionais enfrentam desafios como a falta de estrutura adequada e recursos limitados.

A média salarial para instrutores de necessidades especiais é de R$3.379.

6ª Posição: Bibliotecário

O papel desses profissionais consiste em gerenciar e organizar vastos volumes de informação, lidando diariamente com a digitalização de acervos e a necessidade constante de atualização tecnológica.

A média salarial para gestores de acervos literários é de R$3.135 por mês.

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5ª Posição: Assistente social

Na categoria de profissões de ensino superior menos remuneradas no Brasil, uma que se destaca é a de assistente social. Em resumo, esses profissionais trabalham incansavelmente na promoção do bem-estar social, abordando questões como pobreza, violência e desigualdade, enfrentando rotinas que envolvem ambientes emocionalmente desgastantes e recursos limitados.

A média salarial de um profissional da assistência social no Brasil, é de R$ 3.078.

4ª Posição: Físicos e Astrônomos

A formação de físicos e astrônomos é notoriamente complexa, envolvendo a realização de cálculos desafiadores. Contudo, o mercado de trabalho para esses profissionais não se mostra tão gratificante. Atuando principalmente em pesquisas, eles enfrentam dificuldades na obtenção de financiamento e na busca por reconhecimento público.

A média salarial para físicos e astrônomos gira em torno de R$3.000.

3ª Posição: Educador de artes

No cenário em que os professores, de maneira geral, não recebem a valorização devida no Brasil, a situação se agrava para os docentes de Artes. Com uma média salarial de R$2.629, esses profissionais lidam com um contexto desafiador.

2ª Posição: Profissionais que trabalham em Ensino

Os profissionais que se dedicam ao ensino enfrentam desafios semelhantes aos dos educadores, incluindo recursos limitados e uma carga de trabalho intensa. A remuneração média para essa categoria é de R$2.554.

1ª Posição: Professor de pré-escola

O topo do ranking das profissões com os salários mais baixos para profissionais com ensino superior no Brasil é ocupado pelos professores de nível pré-escolar. Após concluir a faculdade de Pedagogia, esses educadores trabalham incansavelmente para promover o desenvolvimento inicial das crianças, preparando-as para o ensino fundamental.

Resumidamente, além dos baixos salários, os educadores enfrentam desafios como a falta de reconhecimento e a necessidade constante de atualização pedagógica. A média salarial para os professores de pré-escola fica em torno de R$2.285.

Como lidar com a desvalorização profissional?

A falta de reconhecimento no ambiente de trabalho pode ser uma fonte significativa de frustração para os profissionais. Isso pode decorrer de diversas razões, como a percepção de esforço não reconhecido pelo líder, promoções baseadas em relações pessoais em detrimento da competência, ou uma cultura organizacional que negligencia a valorização do indivíduo. A falta de reconhecimento não apenas questiona a adequação do ambiente de trabalho, mas também pode impactar a autoestima e a autoavaliação do profissional.

De acordo com um estudo da ISMA (International Stress Management Association), 89% dos profissionais enfrentam estresse devido à falta de reconhecimento, e 79% das pessoas que pedem demissão citam a ausência de reconhecimento por parte do líder como a principal razão. Esses números refletem, em grande parte, uma cultura de liderança autoritária que persiste em muitas empresas, onde líderes enfrentam dificuldades em motivar suas equipes devido à falta de habilidades interpessoais.

A teoria da Pirâmide das Necessidades Humanas de Maslow destaca que o reconhecimento é um fator motivacional crucial, situado no segundo nível de hierarquia. No entanto, apenas reclamar da falta de reconhecimento não resolve o problema. Assim, é crucial adotar uma abordagem autorresponsável para lidar com essa situação.

Algumas dicas incluem: 1) Iniciar uma conversa franca com o líder para compartilhar sentimentos e solicitar feedbacks regulares; 2) Evitar expandir a insatisfação aos colegas, mantendo a comunicação direta com o líder; 3) Buscar o desenvolvimento profissional, refletindo sobre as próprias atitudes e implementando ações para melhorar a performance, colocando o foco na autoaprovação e na melhoria contínua.

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