Com o avanço crescente da automação em diversas áreas do mercado de trabalho, é possível que algumas profissões no Brasil enfrentam a possibilidade de extinção nos próximos 20 anos. Essa previsão alarmante foi obtida a partir de um levantamento minucioso conduzido por pesquisadores brasileiros, cujos resultados foram publicados no artigo intitulado “Automação e Perda de Empregos: o caso brasileiro“.
Essa pesquisa teve como ponto de partida um estudo realizado pela prestigiosa Universidade de Oxford, na Inglaterra, que buscou compreender quais profissões e ocupações corriam maior risco de desaparecer no contexto brasileiro ao longo das próximas duas décadas.
Essa perspectiva traz à tona importantes reflexões sobre o impacto da automação na dinâmica do mercado de trabalho e nos meios de subsistência das pessoas. É fundamental encarar esse cenário como um chamado à adaptação e à busca por novas habilidades e competências, a fim de enfrentar os desafios que surgem com as mudanças tecnológicas.
As transformações promovidas pela automação requerem uma atenção cuidadosa por parte das autoridades, empresas e indivíduos, com o objetivo de promover políticas públicas, investimentos e programas de formação e requalificação profissional que sejam capazes de mitigar os impactos negativos e favorecer um futuro do trabalho mais justo e inclusivo.
A consultoria realizada pela IDAdos em parceria com a ISE Business School teve como objetivo levantar informações para identificar as ocupações que estão suscetíveis a serem substituídas pela automação, bem como aquelas que apresentam menor probabilidade de serem afetadas por essa transformação em curso.
Através desse estudo minucioso, buscou-se compreender o impacto da automação no mercado de trabalho, mapeando quais profissões estão em maior risco de passarem por mudanças significativas e quais estão mais protegidas desse cenário de transformação.
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10 profissões que podem acabar nos próximos anos
Com base nos estudos, vamos conhecer as 10 profissões que possuem maiores chances de serem automatizadas, qual a porcentagem dessa automatização, que, consequentemente, acabará com essas atividades.
- Balconistas e vendedores de lojas – 98%
- Condutores de automóveis, táxis e caminhonetes – 98%
- Contabilistas e guarda-livros – 98%
- Corretor/Agentes de seguros – 99%
- Despachantes aduaneiros – 99%
- Operadores de entrada de dados (digitador) – 99%
- Operadores de máquinas para fabricar equipamentos fotográficos – 99%
- Profissionais de nível médio de direito e afins (assistente) – 99%
- Secretários jurídicos – 98%
- Vendedores por telefone – 99%
Aproveitando o gancho, vamos conhecer também, as 10 profissões com menores chances de sofrerem automação, conforme estudo:
- Dentistas e nutricionistas – 0.4%
- Dirigentes de serviços de bem-estar social – 0.7%
- Dirigentes de serviços de educação – 0.7%
- Especialistas em métodos pedagógicos – 0.4%
- Fonoaudiólogos e logopedistas – 0.5%
- Gerentes de hotéis – 0.4%
- Médicos especialistas – 0.4%
- Médicos gerais – 0.4%
- Psicólogos – 0.7%
- Trabalhadores do sexo – 0.6%
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