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11 ditados populares que você falou errado a vida toda

No nosso rico vocabulário da língua portuguesa, temos muitos famosos ditados populares, que desde criança estamos acostumados a escutá-los de pessoas mais velhas, o que conforme o tempo vem passando, nós mesmos acabando utilizando. Porém, um fato muito interessante sobre os ditados populares, é que muitos deles nós falamos errado a vida toda.

Sim, mesmo que seja algo que você fale com certa frequência, de duas uma, ou você realmente falou errado o ditado, ou simplesmente não conseguiu compreender o real significado de algumas expressões. Pensando nisso, hoje nós decidimos trazer alguns dos ditados mais populares do Brasil, e que muito provavelmente você falou errado a vida inteira.

1. Quem tem boca vai a Roma!

Na verdade, a forma correta deste ditado é um intrigante jogo de palavras: “Quem tem boca vaia Roma!” Sim, do verbo vaiar, no sentido de protesto. Este ditado remonta a um período em que o povo acreditava que a cidade de Roma merecia vaias devido ao imperador Júlio César, visto que, na época, desafiar sua opinião poderia resultar em consequências desfavoráveis.

2. É cuspido e escarrado!

Este ditado, que pode causar até uma sensação de náusea, tem sua versão correta: “Esculpido em Carrara!” Carrara é um local na Itália conhecido desde o Império Romano pela extração de mármore. A expressão faz referência à prática de fazer esculturas precisas de pessoas e animais no mármore de Carrara, originando a analogia quando alguém se assemelha muito a outra pessoa.

3. Quem não tem cão caça com gato!

A versão correta deste ditado é: “Quem não tem cão, caça como gato!” A expressão sugere que, na ausência de um cachorro, a pessoa deve adotar uma abordagem mais solitária para a caça, considerando que os gatos, como felinos, são conhecidos por suas habilidades de caça.

4. Esse menino não para quieto. Parece que tem bicho carpinteiro!

A forma correta desta expressão é intrigante: “Esse menino não para quieto. Parece que tem bicho no corpo inteiro!” A correção levanta a curiosidade sobre a existência de outros “bichos” profissionais, como bicho motorista, bicho médico ou bicho jornalista, em um tom de humor e ludicidade.

5. São ossos do ofício!

Na verdade, de forma mais técnica e requintada, a expressão correta é: “São ócios do ofício!” Contrariando o uso popular, a expressão original alude ao desempenho de uma atividade desagradável inerente a uma determinada profissão ou tarefa.

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6. Batatinha quando nasce se esparrama pelo chão.

Contrariando a imagem de batatas espalhadas pelo chão, a forma correta deste ditado é: “Batatinha quando nasce espalha as ramas pelo chão!” A correção destaca que não é a batatinha em si que se espalha, mas sim as ramas dela.

7. Tem cor de burro quando foge!

A intrigante expressão nos faz imaginar que cor teria um burro em fuga: vermelho, amarelo, azul, verde? Mas, na verdade, a versão correta deste ditado é: “Corro de burro quando foge!” A metáfora destaca o estrago que um burro em fuga pode causar, sendo utilizada para indicar a necessidade de se afastar de uma confusão iminente.

8. Enfiou o pé na jaca!

A primeira impressão nos leva a imaginar alguém com o pé dentro de uma jaca, mas a expressão correta é: “Enfiou o pé no jacá!” A possível origem remete aos grandes cestos de palha, chamados de jacá, que ficavam na frente dos bares. Assim, quando alguém exagerava no consumo de bebida alcoólica, saía metendo o pé no jacá.

9. Hoje é domingo, pé de cachimbo!

A imagem de uma árvore com cachimbos em vez de frutas é inevitável, mas a expressão correta é: “Hoje é domingo, pede cachimbo!” No sentido de fazer um pedido, sugere tranquilidade no domingo, ideal para acender um cachimbo.

10. Se Maomé não vai à montanha, a montanha vai a Maomé.

A ordem correta é: “Se a montanha não vai a Maomé, vai Maomé à montanha.” A história conta que, ao desafiarem Maomé a realizar um milagre como prova do que ensinava, ele decretou que o monte Safa se aproximasse dele.

11. Chorar pelo leite derramado.

A forma correta é: “Chorar sobre o leite derramado.” Utilizada quando alguém lamenta algo ruim que já aconteceu, este ditado oferece consolo em situações irreversíveis, mostrando que não adianta lamentar após o ocorrido.

Ricardo

Administrador, analista SEO e chefe de redação, atuando frente aos conteúdos mais acessados do país.

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