No nosso rico vocabulário da língua portuguesa, temos muitos famosos ditados populares, que desde criança estamos acostumados a escutá-los de pessoas mais velhas, o que conforme o tempo vem passando, nós mesmos acabando utilizando. Porém, um fato muito interessante sobre os ditados populares, é que muitos deles nós falamos errado a vida toda.
Sim, mesmo que seja algo que você fale com certa frequência, de duas uma, ou você realmente falou errado o ditado, ou simplesmente não conseguiu compreender o real significado de algumas expressões. Pensando nisso, hoje nós decidimos trazer alguns dos ditados mais populares do Brasil, e que muito provavelmente você falou errado a vida inteira.
Na verdade, a forma correta deste ditado é um intrigante jogo de palavras: “Quem tem boca vaia Roma!” Sim, do verbo vaiar, no sentido de protesto. Este ditado remonta a um período em que o povo acreditava que a cidade de Roma merecia vaias devido ao imperador Júlio César, visto que, na época, desafiar sua opinião poderia resultar em consequências desfavoráveis.
Este ditado, que pode causar até uma sensação de náusea, tem sua versão correta: “Esculpido em Carrara!” Carrara é um local na Itália conhecido desde o Império Romano pela extração de mármore. A expressão faz referência à prática de fazer esculturas precisas de pessoas e animais no mármore de Carrara, originando a analogia quando alguém se assemelha muito a outra pessoa.
A versão correta deste ditado é: “Quem não tem cão, caça como gato!” A expressão sugere que, na ausência de um cachorro, a pessoa deve adotar uma abordagem mais solitária para a caça, considerando que os gatos, como felinos, são conhecidos por suas habilidades de caça.
A forma correta desta expressão é intrigante: “Esse menino não para quieto. Parece que tem bicho no corpo inteiro!” A correção levanta a curiosidade sobre a existência de outros “bichos” profissionais, como bicho motorista, bicho médico ou bicho jornalista, em um tom de humor e ludicidade.
Na verdade, de forma mais técnica e requintada, a expressão correta é: “São ócios do ofício!” Contrariando o uso popular, a expressão original alude ao desempenho de uma atividade desagradável inerente a uma determinada profissão ou tarefa.
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Contrariando a imagem de batatas espalhadas pelo chão, a forma correta deste ditado é: “Batatinha quando nasce espalha as ramas pelo chão!” A correção destaca que não é a batatinha em si que se espalha, mas sim as ramas dela.
A intrigante expressão nos faz imaginar que cor teria um burro em fuga: vermelho, amarelo, azul, verde? Mas, na verdade, a versão correta deste ditado é: “Corro de burro quando foge!” A metáfora destaca o estrago que um burro em fuga pode causar, sendo utilizada para indicar a necessidade de se afastar de uma confusão iminente.
A primeira impressão nos leva a imaginar alguém com o pé dentro de uma jaca, mas a expressão correta é: “Enfiou o pé no jacá!” A possível origem remete aos grandes cestos de palha, chamados de jacá, que ficavam na frente dos bares. Assim, quando alguém exagerava no consumo de bebida alcoólica, saía metendo o pé no jacá.
A imagem de uma árvore com cachimbos em vez de frutas é inevitável, mas a expressão correta é: “Hoje é domingo, pede cachimbo!” No sentido de fazer um pedido, sugere tranquilidade no domingo, ideal para acender um cachimbo.
A ordem correta é: “Se a montanha não vai a Maomé, vai Maomé à montanha.” A história conta que, ao desafiarem Maomé a realizar um milagre como prova do que ensinava, ele decretou que o monte Safa se aproximasse dele.
A forma correta é: “Chorar sobre o leite derramado.” Utilizada quando alguém lamenta algo ruim que já aconteceu, este ditado oferece consolo em situações irreversíveis, mostrando que não adianta lamentar após o ocorrido.
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