Muito provavelmente você já deve ter falado ou escutado algumas expressões que fazem parte do nosso vocabulário, contudo, o que talvez você não saiba, é que algumas dessas expressões tão comuns para nós, seja ao falar ou ao escutar algum falando podem estar completamente erradas.
Nós temos diversas expressões e construções frásicas que são utilizadas diariamente, contudo, o que poucas pessoas sabem é que são utilizadas de maneira equivocada pela grande maioria dos falantes.
Pensando nisso, nós decidimos reunir 15 expressões super comuns faladas todos os dias, mas que estão erradas, tendo em vista que, conhecer o que falamos que está definitivamente errado, é uma boa alternativa para melhorar nossa comunicação.
Utilizar a expressão “nada de mais” corretamente indica que nenhum evento extraordinário ocorreu, ou seja, nada ultrapassou o padrão considerado normal e habitual.
Exemplo: A apresentação da estagiária não teve nada de mais.
As formas corretas são “pode vir,” “vai vir,” e “deve vir.” Essas locuções verbais compreendem um verbo auxiliar (pode, vai, deve) e um verbo principal (vir). A flexão em pessoa, número, tempo e modo aplica-se apenas aos verbos auxiliares.
Exemplo: Pode vir aqui, por favor?
As formas corretas são “eu o vi,” “eu o ouvi,” e “eu o chamei” ou “eu vi-o,” “eu ouvi-o,” “eu chamei-o.” Nestas expressões, o pronome “ele” desempenha o papel de objeto direto, e, portanto, deve ser substituído pelo pronome pessoal oblíquo correspondente (o).
Exemplo: Eu não o vi na escola hoje de manhã.
A forma correta é “nada a ver.” Essa expressão é empregada para indicar que duas ou mais coisas não estão relacionadas ou que uma coisa não tem conexão com outra.
Exemplo: Eu não tenho nada a ver com esse assunto.
A forma correta é “faz três anos.” Quando utilizado para expressar o tempo decorrido, o verbo “fazer” age como verbo impessoal, sem sujeito, sendo conjugado apenas na 3.ª pessoa do singular.
Exemplo: Já faz três anos que lhe conheci.
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A forma correta é “para eu fazer.” Quando o pronome pessoal assume a função de sujeito, seguido por um verbo no infinitivo, deve ser utilizado um pronome pessoal reto (eu).
Exemplo: O professor deu muitos trabalhos para eu fazer.
A utilização do pronome pessoal oblíquo (mim) é adequada somente quando a expressão tem a função de objeto indireto.
Exemplo: Ele enviou uma carta para mim.
As formas corretas são “se eu puser,” “se eu vir,” e “se eu mantiver.” As construções “se eu…” e “quando eu…” exigem o uso do futuro do subjuntivo, não do infinitivo. Essas formas indicam o desejo ou a possibilidade de que algo ocorra no futuro. Apesar de serem equivalentes para verbos regulares, há diferenças em verbos irregulares, apresentando formas verbais distintas nesses dois tempos.
Exemplo: Fico com dores nos ombros se eu puser os braços para cima.
A forma mais correta é “há dez anos.” Embora frequentemente utilizada, inclusive por escritores renomados, a expressão “há dez anos atrás” é considerada redundante. O advérbio “atrás” é desnecessário quando o verbo “haver” já indica tempo decorrido.
Exemplo: Há dez anos nasceu meu filho mais velho.
A forma correta é “daqui a pouco.” A expressão “daqui a” indica algo que ainda não ocorreu, começando agora e continuando no futuro: daqui a pouco, daqui a nada, daqui a um ano, daqui a um mês, daqui a cinco dias, etc.
Exemplo: Ele chegará daqui a pouco.
A forma correta é “a fim de.” Essa locução prepositiva é popularmente utilizada para expressar vontade e interesse em relação a alguém ou alguma coisa, indicando também intenção ou finalidade.
Exemplo: Obrigado, mas não quero ir agora.
A forma correta é “de vez em quando.” Essa locução adverbial de tempo indica que algo não ocorre com frequência, apenas ocasionalmente, de tempos em tempos.
Exemplo: De vez em quando eu ainda sinto saudade.
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