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12 sinais de que querer agradar demais os outros está te fazendo mal

Se você é uma pessoa que vive para agradar os outros, provavelmente é conhecido por fazer de tudo para tornar as pessoas à sua volta felizes. Embora ser gentil e prestativo seja geralmente positivo, ir além da conta na busca de agradar pode acabar drenando suas emoções e causando estresse e ansiedade.

Pensando nessa questão, no artigo de hoje nós vamos tratar as características de pessoas que têm o costume de agradar demais, explorando as causas desse comportamento e os impactos negativos que ele pode trazer para a sua vida. Além disso, vamos discutir estratégias e dicas para você parar de priorizar as necessidades alheias em detrimento do seu próprio bem-estar.

O que define uma pessoa que vive para agradar os outros?

Uma pessoa que vive para agradar é aquela que prioriza as necessidades dos outros em detrimento das suas próprias. Esse indivíduo costuma ser extremamente sintonizado com as emoções e expectativas alheias, sendo frequentemente visto como alguém amável, prestativo e simpático. No entanto, tais pessoas muitas vezes enfrentam dificuldades em defender seus próprios interesses, o que pode levar a um ciclo nocivo de auto sacrifício ou negligência pessoal.

O comportamento de agradar aos outros está associado a um traço de personalidade conhecido como “sociotropia”, que envolve uma preocupação excessiva em agradar e ganhar a aprovação dos outros como forma de manter relacionamentos.

Esse tipo de comportamento pode ser um sintoma de uma condição de saúde mental. Algumas das doenças mentais relacionadas ao ato de viver para agradar incluem:

  • Ansiedade ou depressão
  • Transtorno de personalidade evitativa
  • Transtorno de personalidade limítrofe (TPL)
  • Codependência ou transtorno de personalidade dependente

Sinais de que você tenta agradar demais aos outros

Existem várias características comuns entre pessoas que têm o hábito de viver para agradar aos outros. Contudo, a maiores dessas características são extremamente prejudiciais para a saúde metal dessas pessoas. Alguns desses comportamentos incluem:

  1. Dificuldade em dizer “não.”
  2. Preocupação constante com a opinião alheia.
  3. Sentimento de culpa ao negar algo a alguém.
  4. Medo de ser visto como egoísta ou insensível ao rejeitar pedidos.
  5. Concordar com coisas das quais não gosta ou fazer coisas que não quer fazer.
  6. Baixa autoestima e insegurança pessoal.
  7. Desejo de ser querido e a crença de que fazer favores é o caminho para a aprovação.
  8. Constante uso da palavra “desculpe.”
  9. Assumir a culpa mesmo quando não é responsável pelo problema.
  10. Ausência de tempo livre, já que está sempre fazendo coisas para os outros.
  11. Negligência das próprias necessidades em favor das alheias.
  12. Fingir concordância com as opiniões dos outros mesmo quando discorda.

Pessoas que vivem para agradar costumam ser boas em perceber o que os outros estão sentindo. Elas também são geralmente empáticas, atenciosas e solícitas. No entanto, essas qualidades positivas muitas vezes vêm acompanhadas de uma baixa autoimagem, uma necessidade de controle ou uma tendência a se sobrecarregar.

Embora você possa ser descrito como uma pessoa generosa ou altruísta, o esforço constante para manter os outros felizes pode acabar deixando você esgotado, estressado e principalmente infeliz.

Leia também | 7 hábitos que diminuem o risco de desenvolver depressão

Motivos do porque uma pessoa é assim

Para abandonar o hábito de viver para satisfazer os outros, é crucial compreender as razões subjacentes que te levam a agir assim. Quais são as raízes desse impulso de agradar continuamente? Diversos fatores podem estar em jogo, como:

  • Baixa autoestima: Frequentemente, indivíduos com essa tendência negligenciam suas próprias vontades e necessidades porque não se veem como prioridade. A busca por aprovação externa pode ser um sintoma da falta de autovalorização.
  • Insegurança: Em certos casos, o ato de agradar surge do medo de ser rejeitado ou desaprovado, levando a pessoa a fazer de tudo para manter os outros contentes.
  • Tendência ao perfeccionismo: Algumas pessoas têm uma visão idealizada de como as coisas e as relações devem ser, incluindo a expectativa de que devem sempre fazer os outros felizes.
  • Experiências passadas: Traumas ou momentos difíceis vividos anteriormente podem contribuir para esse comportamento. Por exemplo, vítimas de abuso podem se esforçar para serem extremamente agradáveis com o objetivo de evitar possíveis atitudes abusivas dos outros.
  • Altruísmo condicionado: Em alguns cenários, o desejo de auxiliar pode realmente nascer de uma inclinação altruísta. No entanto, em outros contextos, o ato de agradar serve mais para alimentar o próprio ego, oferecendo uma sensação de utilidade e valor pessoal.

Ao compreender as motivações por trás desse padrão comportamental, você estará mais preparado para implementar mudanças efetivas em sua vida.

O que fazer para mudar isso?

Para romper com o ciclo de sempre querer agradar aos outros, existem diversas estratégias que você pode adotar, permitindo que cuide de si mesmo sem deixar de ser uma pessoa empática e atenciosa.

  • Defina limites: A primeira medida é conhecer seus próprios limites e ser transparente sobre eles. Seja explícito sobre até onde você pode ir para ajudar os outros e não tenha medo de se impor quando perceber que estão exigindo demais de você.
  • Comece aos poucos: Mudar padrões comportamentais estabelecidos não é fácil. Então, comece reafirmando-se em situações menos desafiadoras. Dizer “não” em contextos mais simples pode prepará-lo para situações mais complexas.
  • Prioridades e objetivos: Ter clareza sobre suas prioridades ajuda a decidir onde investir seu tempo e energia. Assim, você pode dizer “não” com mais facilidade quando perceber que uma atividade ou pedido não se alinha com o que é importante para você.
  • Autoconversa positiva: Se você sentir que está prestes a ceder à pressão, recorra a um diálogo interno positivo. Lembre-se de que você também tem suas necessidades e desejos que são tão válidos quanto os de qualquer outra pessoa.
  • Pausa para reflexão: Ao receber um pedido, dê a si mesmo o tempo necessário para avaliar se pode ou quer atendê-lo. Uma pequena pausa pode fornecer a perspectiva necessária para tomar uma decisão mais bem ponderada.
  • Avalie o pedido: Fique atento a sinais de que estão se aproveitando de sua generosidade. Se você perceber que isso está ocorrendo, reavalie a situação e seja firme em sua resposta.
  • Evite desculpas: Ser direto ao dizer “não” sem criar desculpas torna sua decisão mais forte e evita que as pessoas explorem possíveis brechas em sua argumentação.
  • Relacionamentos recíprocos: Lembre-se de que um relacionamento saudável é baseado no equilíbrio entre dar e receber. Se você perceber que a relação está desequilibrada, talvez seja hora de reavaliar.
  • Ajude por vontade própria: A gentileza é uma virtude, mas deve surgir de um desejo genuíno de fazer o bem, não de um medo de rejeição ou da necessidade de aprovação.

Adotando essas abordagens, você conseguirá ser mais assertivo sem sacrificar sua empatia e generosidade.

Ricardo

Administrador, analista SEO e chefe de redação, atuando frente aos conteúdos mais acessados do país.

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