O mundo das línguas é realmente incrível. Atualmente, existem pouco mais de 7 mil línguas documentadas faladas em todo o mundo. Embora existam tantas línguas assim ao redor do mundo, é inegável que a maioria delas é dita por um grupo extremamente pequeno de pessoas, levando a muitas dessas línguas a estarem próximas da extinção.
Um fato muito curioso sobre muitas das línguas que estão a beira da extinção é que, essas línguas acabam não tendo uma escrita, logo, como não o armazenamento de registros, muitas dessas línguas acabam desaparecendo quando o último falante se vai.
Dados da UNESCO afirmam que hoje, das mais de 7 mil línguas vivas, em mil delas, existem menos de mil falantes, o que acaba agravando ainda mais a possibilidade de se criar registros do idioma, colocando em risco a história de diversas culturas diferentes ao redor do mundo.
Para se ter ideia, existe uma estimativa de línguas onde existe apenas um único falante vivo, e o pior de tudo é que, os falantes dessa língua já não falam mais ela de maneira fluente, sabendo apenas algumas frases, palavras e expressões específicas.
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Apesar de muitas línguas estarem a beira da extinção, existem 10 delas que estão praticamente extintas, existindo apenas um único falante, e que, se podemos falar que ainda estão vivas, são por conta de uma única pessoa, sendo eles os seguintes idiomas:
Apesar de termos mais de 7 mil línguas vivas no mundo, um estudo recente conduzido por pesquisadores da Universidade Nacional Australiana indica uma realidade preocupante: cerca de metade dessas línguas está em risco de desaparecer. A pesquisa sugere que, até o final deste século, podemos esperar que cerca de 1.500 línguas não sejam mais faladas.
O estudo analisou diversos idiomas para identificar quais fatores contribuem para o risco de extinção de uma língua. Uma das conclusões é que o aumento nos níveis de educação formal, frequentemente focado em línguas predominantes, pode ofuscar e diminuir o uso de determinadas línguas.
Além disso, a infraestrutura, como a densidade de estradas, também é um outro fator relevante. Pode parecer contraditório, mas, embora o contato com outras línguas e culturas possa enriquecer uma língua, a facilidade de acesso proporcionada pelas estradas também facilita a disseminação das línguas dominantes, colocando as línguas menores em desvantagem.
Segundo o professor Lindell Bromham, um dos autores do estudo, há uma correlação entre o aumento das conexões rodoviárias e o risco de uma língua estar ameaçada. Isso se deve ao fato de que as estradas facilitam a penetração das línguas dominantes nas áreas mais remotas, o que pode levar a uma queda das línguas locais.
O estudo, publicado na revista Nature, Ecology and Evolution, não apenas evidencia esse problema, mas também sobre a velocidade com que estamos perdendo essa diversidade linguística. Atualmente, a taxa de extinção é de uma língua a cada três meses. Se nada for feito, essa taxa pode aumentar, levando à perda de uma língua por mês nos próximos 40 anos.
Perder uma língua significa mais do que simplesmente esquecer palavras. Significa perder uma rica tapeçaria de cultura, tradição e conhecimento. A boa notícia é que ainda há tempo para agir. Muitas das línguas em risco ainda são faladas fluentemente. Há oportunidades para apoiar as comunidades na revitalização dessas línguas e mantê-las vivas para as próximas gerações.
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