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20 palavras comuns da época dos nossos avós que não usamos mais

A língua portuguesa é uma língua viva, e ela vem se transformando ao longo dos anos para se adequar a comunicação atual

A língua portuguesa é uma língua viva, ela se molda e se transforma com o passar das gerações, isso para ter mais sentido com a realidade ao qual vivemos. Como consequência, muitas palavras, gírias e expressões acabam surgindo, da mesma forma que outras acabam entrando em desuso e acabam sendo esquecidas.

Essas transformações da língua portuguesa acontecem muito mais rapidamente do que esperamos. Por exemplo, muitas palavras que eram ditas e comuns no tempo dos nossos avós, simplesmente entraram em desuso e lentamente estão sendo completamente esquecidas.

Contudo, relembrar um pouco dessas palavras nos faz voltar no tempo e percebermos as diferenças da maneira como falamos atualmente, de como era no tempo dos nossos avós. A seguir, vamos te apresentar 20 palavras que eram super comuns na época dos nossos avós e que hoje em dia foram completamente esquecidas.

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Palavras da época dos nossos avós

Vamos relembrar algumas das palavras que eram super comuns no tempo dos nossos avós. Algumas delas inclusive você já deve ter escutado, mas faz um bom tempo que não escuta e nem se quer lembrava delas até esse momento:

  1. Tabefe: Um golpe, bofetada.
  2. Sacripanta: Sinônimo de patife ou pilantra.
  3. Basbaque: Indivíduo ingênuo, simplório ou tolo.
  4. Chumbrega: Qualifica algo de má qualidade, ordinário.
  5. Sirigaita: Descreve uma mulher espevitada ou pretensiosa.
  6. Alcunha: Termo para apelido ou codinome.
  7. Janota: Refere-se a uma pessoa elegante, bem vestida.
  8. Petiz: Denominação para criança.
  9. Pachorra: Calma em excesso, grande paciência.
  10. Garrucha: Tipo de espingarda ou bacamarte.
  11. Quiprocó: Situação de confusão, balbúrdia.
  12. Balela: História falsa, conversa sem verdade.
  13. Fuzarca: Grande bagunça.
  14. Supimpa: Algo excelente, de grande qualidade.
  15. Bidu: Pessoa capaz de adivinhar, intuir.
  16. Bulhufas: Expressão para “nada”, “coisa nenhuma”.
  17. Radiola: Equipamento de som, combinação de rádio e vitrola.
  18. Gorar: Fracassar, não se realizar.
  19. Lorota: Outra palavra para mentira.
  20. Cacareco: Objeto sem valor, velharia.

As palavras envelhecem

As palavras envelhecem e algumas são esquecidas devido a mudanças culturais, sociais e tecnológicas. À medida que a sociedade evolui, novos conceitos e formas de vida emergem, tornando certas palavras obsoletas ou irrelevantes. Além disso, a constante inovação tecnológica frequentemente introduz novos termos, deixando para trás aqueles associados a tecnologias ultrapassadas. Este processo é acelerado pela globalização, que promove a adoção de empréstimos linguísticos, especialmente do inglês, em detrimento de termos locais que caem em desuso.

A evolução da língua é um processo natural em que novas palavras surgem enquanto outras desaparecem. Essas mudanças podem ser motivadas por tendências de simplificação linguística, onde formas mais curtas ou simplificadas de expressão substituem termos mais complexos ou arcaicos. A educação e os meios de comunicação também desempenham um papel crucial, influenciando quais palavras são ensinadas e utilizadas, determinando assim sua persistência ou desaparecimento no uso cotidiano.

Finalmente, a memória coletiva e a transmissão cultural afetam a longevidade das palavras. Se determinados termos ou expressões não são passados para as novas gerações, eles correm o risco de serem esquecidos. Portanto, o ciclo de vida das palavras reflete as mudanças contínuas nas sociedades e culturas, marcando a dinâmica e a fluidez da linguagem humana ao longo do tempo.

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