20 palavras da língua portuguesa que nunca ouvimos falar
Devido a vastidão de palavras existentes na língua portuguesa, existem aquelas das quais nós nunca ouvimos falar
Um fato curioso sobre a língua portuguesa é que nosso idioma possuí mais de 300 mil palavras. O maior dicionário de português do Dicionário de Moraes, conta com 306.949 palavras divididos em 12 volumes publicados entre os anos de 1948 a 1958. Diante da imensidão de palavras, naturalmente existem aquelas das quais algumas pessoas conhecem, enquanto outros não.
É claro que não precisamos conhecer todas elas para ter uma boa comunicação, no entanto, é muito importante nos aprofundarmos cada vez mais no nosso idioma, para mantermos um alto nível na comunicação e consequentemente maior conhecimento, ampliando nosso vocabulário. Pensando nisso, nós decidimos trazer 20 palavras das quais a maioria das pessoas nem faz ideia que existe e que, de fato, fazem parte da nossa língua.
Palavras da língua portuguesa que ninguém conhece
- Acendrar: significa tornar algo semelhante à cinza, reduzindo a pó, purificando ou aprimorando.
- Beneplácito: representa aquilo que é consentido e celebrado.
- Cacofonia: refere-se ao som desagradável resultante da combinação de sílabas ou palavras, caracterizado pela falta de harmonia ou dissonância.
- Corolário: é o resultado ou a conclusão de algo.
- Dendriforme: descreve algo que possui a forma de uma árvore, sendo arborescente ou ramificado em sua estrutura.
- Desasnado: refere-se a alguém que recebeu instruções.
- Eflúvio: representa uma emanação sutil, como um perfume ou influência encantadora.
- Filaucioso: está relacionado à presunção.
- Gnose: é o conhecimento esotérico e místico, muitas vezes associado à sabedoria oculta ou ciência divina.
- Heteróclito: refere-se a algo composto por elementos diferentes ou incongruentes, apresentando irregularidade, anormalidade ou uma característica bizarra.
- Idiossincrasia: está associada às características pessoais ou à personalidade única de alguém.
- Justapor: colocar próximo, lado a lado.
- Nitidificar: significa tornar algo nítido, clarificando ou evidenciando detalhes anteriormente obscuros.
- Obnubilar: envolve cobrir com nuvens, escurecer, ofuscar ou turvar algo.
- Opróbrio: refere-se a algo relativo à vergonha ou ofensa.
- Prolegômenos: são princípios e regimentos pessoais, fundamentados em crenças ou valores.
- Recôndito: descreve algo secreto, oculto ou escondido.
- Rutilante: descreve algo que brilha intensamente, sendo resplandecente, cintilante ou fulgurante.
- Tergiversar: envolve fazer rodeios na fala ou hesitar.
- Ululante: refere-se a algo que emite um som agudo e prolongado, podendo ser associado a um grito ou algo clamoroso.
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Curiosidades sobre a língua portuguesa
Amada por uns, criticada por poucos e temida por todos, assim poderíamos resumir a reputação do idioma oficial do Brasil, considerado por muitos como um dos mais desafiadores de se aprender.
As suas regras de gramática e ortografia podem surpreender até mesmo os mais atentos, sendo fundamental ter um bom material de consulta sempre à disposição para evitar equívocos.
Entre todos os países que compartilham o português como língua oficial, o Brasil se destaca como o maior em termos de território e população. Com diversas culturas e regionalismos, o país oferece uma ampla gama de variações do português, marcadas por sotaques, gírias e dialetos.
No livro, Sacconi revela curiosidades pouco conhecidas sobre a língua portuguesa, proporcionando entretenimento e aprendizado simultâneos. Algumas delas incluem:
Quais são os países onde se fala a língua portuguesa?
Os países lusófonos, nos quais se fala a língua portuguesa, são: Portugal, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Angola, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. Embora ainda seja falada na cidade chinesa de Macau, uma região autônoma chinesa e território português até 1999, a língua tende a ser gradualmente substituída pelo mandarim.
Qual a maior palavra da língua portuguesa?
A maior palavra da língua portuguesa é “neumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico“, um adjetivo relacionado à “pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose”, uma doença rara causada pela inalação de microscópicas partículas de cinzas vulcânicas. Essa condição é mais comum quando um vulcão entra em erupção. Portanto, é importante esclarecer que não é anticonstitucionalissimamente a maior palavra da língua portuguesa, como alguns afirmam erroneamente.
Por que usamos “brasileiro” e não “brasilense” para definir quem nasce no Brasil?
A palavra “brasileiro” possui uma origem intrigante. No século XVI, quando o Brasil foi descoberto, o termo era atribuído ao negociante de pau-brasil. Curiosamente, não se referia aos nativos do Brasil, já que o país, naquela época, não era chamado Brasil.
Na verdade, quem nascesse no Brasil deveria ser denominado “brasilense” ou “brasilês”. No entanto, prevaleceu o termo “brasileiro”, o qual, convenhamos, é mais aceitável. O sufixo “-eiro” em “brasileiro” não indica origem ou naturalidade.
Existem diferenças de sentido entre as palavras “escutar” e “ouvir”?
“Escutar” implica em prestar atenção para ouvir, sendo uma ação reflexa motivada pela curiosidade ou desconfiança. É um esforço consciente para perceber bem os sons. Já “ouvir” refere-se ao ato natural de receber os sons através do ouvido, sem a necessidade de esforço adicional. Assim, em “escutar”, está sempre presente a ideia de esforço, enquanto em “ouvir” esse esforço é inexistente.
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