Ter direito a cidadania de outro país é realmente uma questão que gera muitas dúvidas nos brasileiros. Muito provavelmente você já conversou com alguém que disse ter direito a cidadania por descendência, ou até mesmo conhece quem tem cidadania em um país europeu, por ter uma família de origem europeia.
Saiba que, realmente, a melhor maneira, aliás, a maneira mais simples de se conseguir uma dupla cidadania, é tendo direito a cidadania por descendência. Diante dessa possibilidade, alguns dos destinos que as pessoas buscam mais saber se tem direito a cidadania são os países europeus.
De fato, existem muitos países europeus que permitem a obtenção da cidadania por descendência, embora cada país determina suas regras específicas para permitir que uma pessoa obtenha sua dupla nacionalidade.
A seguir, vamos te falar quais são alguns dos países europeus que realmente oferecem a cidadania por descendência e, quem sabe, você também poderá garantir o direito de viver legalmente em outro país. Então chega de perder tempo e vamos conferir quais são eles!
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A Itália é conhecida por sua política generosa de cidadania jus sanguinis (direito de sangue), permitindo que descendentes de italianos reivindiquem a cidadania, independentemente de quantas gerações sejam removidas, contanto que não haja uma cadeia ininterrupta de cidadania italiana.
A Irlanda permite que netos de irlandeses nascidos na Irlanda solicitem a cidadania, mas é necessário registrar seu nascimento no Registro de Nascimentos Estrangeiros da Irlanda.
A Polônia oferece cidadania por descendência se você puder provar que seus antepassados eram cidadãos poloneses e não renunciaram à sua cidadania.
Portugal permite a cidadania por descendência para indivíduos cujos pais são portugueses. Recentemente, Portugal também começou a permitir que netos de cidadãos portugueses obtenham a cidadania, embora com requisitos mais rígidos.
A Espanha tem regras específicas para descendentes de espanhóis, incluindo a “Lei da Memória Histórica”, que permitia aos descendentes de exilados e vítimas da Guerra Civil Espanhola e da ditadura de Franco solicitar a cidadania espanhola. Além disso, a Espanha tem um programa para descendentes de sefarditas expulsos em 1492.
A Alemanha permite a cidadania por descendência, mas geralmente limita isso aos descendentes de alemães que foram forçadamente despojados de sua cidadania durante o regime nazista ou para aqueles cujos pais nasceram na Alemanha.
A Grécia permite a cidadania por descendência para filhos e netos de cidadãos gregos, embora o processo possa ser complicado e exija a prova de descendência grega.
A Hungria oferece cidadania por descendência e recentemente simplificou seu processo para indivíduos que podem provar sua herança húngara e têm conhecimento básico da língua húngara.
A França permite a cidadania por descendência se pelo menos um dos pais for cidadão francês no momento do nascimento do filho.
O Reino Unido oferece cidadania por descendência para filhos de cidadãos britânicos, embora as regras possam ser complexas e variem dependendo de quando a pessoa nasceu e do status dos pais.
A Suécia concede cidadania por descendência a filhos de pais suecos, independentemente do local de nascimento.
Na Finlândia, a cidadania pode ser passada de pais finlandeses para seus filhos, independentemente do lugar de nascimento.
A Dinamarca oferece cidadania por descendência para filhos de pais dinamarqueses, com algumas condições específicas dependendo da situação.
A Islândia concede cidadania a indivíduos nascidos de pais islandeses, e em alguns casos, a netos de cidadãos islandeses.
A República Tcheca permite a cidadania por descendência para filhos nascidos de pais tchecos, com possibilidade de reivindicar a cidadania mesmo após várias gerações, sob certas condições.
A Eslováquia oferece cidadania por descendência, e indivíduos com pelo menos um pai eslovaco podem reivindicar a cidadania eslovaca.
A Romênia permite a cidadania por descendência para filhos de cidadãos romenos e, em alguns casos, para netos e bisnetos, dependendo da manutenção da cultura e língua romena.
A Bulgária oferece cidadania por descendência, permitindo que filhos de cidadãos búlgaros solicitem a cidadania, independentemente do local de nascimento.
A Lituânia permite que descendentes de lituanos, até a terceira geração, reivindiquem a cidadania, desde que possam provar sua ascendência.
A Letônia oferece cidadania por descendência para pessoas nascidas fora da Letônia que podem provar que pelo menos um de seus pais era cidadão letão no momento do seu nascimento.
A cidadania norueguesa por descendência é automaticamente concedida a crianças nascidas de pelo menos um pai norueguês. No entanto, para filhos de cidadãos noruegueses nascidos no exterior, a cidadania por descendência pode depender de certas condições, como o casamento dos pais (se relevantes) e a notificação de nascimento ao governo norueguês.
O ponto de partida para conseguir a cidadania europeia por descendência é se aprofundar na história de sua família, utilizando recursos como sites especializados, arquivos de cartórios ou construindo a sua árvore genealógica. Essa busca pelas suas origens é fundamental e demandará bastante dedicação e pesquisa.
Após reunir os documentos necessários — o que muda conforme cada país —, você estará pronto para obter sua cidadania europeia. Abaixo, segue um guia simplificado para te ajudar nesse processo:
Existem profissionais como despachantes e advogados especializados neste tipo de processo que podem facilitar a sua jornada, embora os custos sejam consideravelmente altos. No Brasil, por exemplo, o valor para tais serviços varia entre R$ 7.000 e R$ 15.000.
Optar por realizar o processo por conta própria pode economizar nesses custos, porém, prepare-se para enfrentar sozinho a complexidade dos procedimentos e possivelmente um tempo de espera maior, especialmente se não estiver familiarizado com eles.
Para aqueles que desejam agilizar o processo, existe a opção de iniciar a solicitação diretamente no país europeu em questão. Essa estratégia pode reduzir o tempo de espera, mas acaba incluindo custos adicionais como passagens aéreas e acomodação.
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