3 erros que você não pode cometer na perícia médica do INSS
Cometer estes erros podem colocar tudo a perder e ter o seu benefício negado
A perícia médica do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) é uma atividade realizada para garantir ou não a concessão de algum benefício previdenciário devido a alguma doença ou acidente que impeça o segurado de trabalhar, ou que prejudique a sua saúde devido à função do trabalho.
Logo, a perícia médica é um procedimento fundamental para os trabalhadores que solicitam benefícios por incapacidade, como o auxílio-doença, auxílio-acidente ou a aposentadoria por invalidez. Lembrando que a perícia não é uma consulta médica.
O atendimento acontece através de um médico perito do próprio INSS, que analisará sua condição através da documentação apresentada e emitirá um parecer sobre o direito ou não do benefício previdenciário.
Portanto, caso você tenha alguma perícia agendada ou agendará, independente do benefício, é preciso ficar muito atento, pois qualquer descuido pode fazer com que seu benefício seja negado. Pensando nisso, hoje vamos mostrar os três erros que você deve evitar de qualquer jeito durante a perícia.
3 erros que você não pode cometer na perícia médica
Independente de qual seja o benefício por incapacidade que você venha solicitar, a partir de agora você conhecerá os três erros que não se pode cometer de forma alguma na perícia médica do INSS, para ser possível garantir acesso ao seu auxílio ou aposentadoria. Confira!
1 – Não levar todos os documentos, ou levar documentos desatualizados
Um erro que muitas pessoas cometem durante a perícia médica é não levar todos os documentos obrigatórios para que seja possível identificar seu caso e sua condição física.
Isso porque, a função do perito médico do INSS é verificar se você realmente tem direito ao benefício, através da documentação que você levar na perícia, logo, coloque uma coisa na sua cabeça, não esqueça nenhum documento e leve todos extremamente atualizados!
Documentos que você não pode esquecer jamais:
Documentos pessoais originais com foto: RG, CNH, Carteira de trabalho, entre outros, que possam comprovar que você não está se passando por outra pessoa.
Documentação médica: Laudos, atestados, receitas médicas, relatórios de tratamentos, como, por exemplo, fisioterapia, etc.
Lembre-se, não é pra levar laudo ou atestado, é para levar os dois, mesmo que o médico recomende apenas um, afinal, quanto mais munição você tiver para provar sua condição, melhor.
2 – Confusão entre doença e incapacidade
Muitas pessoas acabam pensando que por estarem com alguma doença automaticamente possuem direito a benefícios do INSS, o que não é bem assim.
Mesmo que sua doença seja grave, caso você esteja conseguindo trabalhar normalmente, será bem difícil conseguir algum benefício previdenciário.
Isso porque, por norma, tanto o auxílio-doença quanto a aposentadoria por invalidez são concedidos apenas se o segurado está devidamente incapacitado de trabalhar.
O auxílio-doença é até mais fácil de conseguir e poderá ser pleiteado caso você precise de um tempo para tratamento. Já a aposentadoria por invalidez é exclusivamente para quem está completamente inválido para qualquer tipo de trabalho.
3 – Mentir durante a perícia
Nesse caso aqui não entra somente a mentira, entra também aquela situação em que a pessoa faz até uma certa cena, chega mancando caso não esteja, reclamando de dor acima do que normalmente sente.
Fique atento, o perito já está acostumado a analisar pessoas diariamente, ou seja, não minta, não exagere e apenas fale a verdade, não se esqueça a comprovação acontece através da documentação médica e não de mentiras ou exageros.
Sendo assim, fale apenas o necessário, explique claramente a sua condição e responda exatamente o que o perito perguntar. Leve a sério esse processo e todas as perguntas que o perito fizer. Uma resposta errada ou que não seja levada a sério poderá colocar tudo a perder.
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