4 dicas para parar de se preocupar o tempo todo

Todos nós enfrentamos preocupações de vez em quando, mas quando isso se torna constante e afeta nossa vida diária, é hora de buscar maneiras de lidar com o problema.

A preocupação excessiva não só causa ansiedade e esgotamento, como também nos impede de aproveitar as oportunidades que surgem no dia a dia.

Se você sente que está preso em um ciclo de preocupações, aqui estão quatro dicas eficazes para ajudar a quebrar esse hábito de forma definitiva.

1. Reconheça a diferença entre preocupação e o ato de se preocupar

O primeiro passo para reduzir a preocupação crônica é entender que existe uma diferença importante entre preocupação e o ato de se preocupar.

A preocupação é um pensamento que surge de maneira espontânea, sem que você tenha controle sobre ele. Por exemplo, você pode estar andando na rua e de repente pensar: “Será que deixei a porta de casa destrancada?”. Esses pensamentos são normais e inevitáveis.

Por outro lado, o ato de se preocupar é quando você começa a expandir esse pensamento e fica ruminando sobre ele.

No caso da porta destrancada, você pode pensar: “E se minha casa for assaltada? E se eu perder tudo?”. Esse comportamento é o que reforça o ciclo de ansiedade.

A chave é aprender a aceitar a preocupação inicial como algo normal, mas evitar seguir alimentando esses pensamentos.

Tente redirecionar sua atenção para algo mais produtivo e evite entrar em um ciclo de preocupações desnecessárias.

2. Valide sua ansiedade, não suas preocupações

A ansiedade e a preocupação costumam andar de mãos dadas. Muitas vezes, utilizamos a preocupação como uma forma de lidar com a ansiedade.

Quando sentimos aquele aperto no peito ou a mente agitada, é fácil tentar encontrar explicações e respostas, o que leva a mais preocupações. No entanto, esse método acaba alimentando o problema ao invés de resolvê-lo.

Ao invés de recorrer à preocupação como uma maneira de escapar da ansiedade, pratique validar os sentimentos de ansiedade. Isso significa reconhecer que se sentir ansioso não é necessariamente algo ruim ou perigoso.

Quando você permite que sua ansiedade exista sem julgá-la, seu cérebro começa a entender que essa emoção não é uma ameaça. Com o tempo, você vai perceber que não precisa recorrer à preocupação para lidar com a ansiedade.

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3. Estabeleça limites para suas preocupações

Assim como você estabeleceria limites com alguém que vive invadindo seu espaço pessoal, é importante fazer o mesmo com suas preocupações.

Pense nelas como visitantes indesejados que continuam aparecendo sem convite. Se você se engajar com esses pensamentos, mesmo que seja para tentar “resolvê-los”, você estará dando mais atenção do que eles merecem.

Para estabelecer limites, reconheça a preocupação quando ela surgir, mas não se envolva em longas conversas mentais.

Por exemplo, se um pensamento preocupante surgir, você pode dizer mentalmente: “Reconheço essa preocupação, mas não vou lidar com ela agora”.

Em seguida, redirecione sua atenção para uma atividade mais construtiva. Esse tipo de comportamento ensina sua mente que preocupações não merecem tanto espaço e, com o tempo, elas tendem a diminuir em frequência.

4. Agende um tempo para se preocupar

Por mais estranho que pareça, uma das maneiras mais eficazes de lidar com a preocupação constante é reservar um tempo específico do dia para se preocupar.

Em vez de deixar que os pensamentos invadam sua mente o tempo todo, escolha um momento fixo para isso, como 10 minutos à noite, e use esse tempo para anotar suas preocupações.

Esse exercício ensina seu cérebro a “adiar” a preocupação para um momento específico, ajudando a reduzir o impacto dela ao longo do dia.

Quando a preocupação surgir fora desse horário, você pode lembrá-la que terá um momento mais tarde para lidar com ela.

Aos poucos, essa prática faz com que sua mente se condicione a se preocupar menos em momentos inapropriados e mais durante o tempo que você agendou.