Cada vez mais brasileiros estão buscando aprender um novo idioma, em especial, o idioma que ganha maior destaque é o inglês, principalmente porque é a língua mais utilizada quando o assunto é conectar pessoas das mais diferentes nacionalidades.
Não apenas como maneira de se conectar com outras pessoas ao redor do mundo, a fluência em inglês acaba abrindo várias outras portas no mercado de trabalho que cada vez mais tem exigido como pré-requisito a fluência no idioma.
No entanto, apesar do empenho de muitas pessoas para aprenderem inglês, um recente estudo realizado pelo departamento sem fins lucrativos da Universidade de Cambridge, a Cambridge Assessment English identificou os erros erros mais comuns para os brasileiros que estão aprendendo inglês.
Em especial, os erros são atrelados a escrita e estão relacionados a ortografia, conjugação, ausência de pronome, preposições e a utilização de quantificadores, como, por exemplo, palavras como some e any.
Diante desse cenário, nós decidimos nos aprofundar um pouco mais em quais são os erros mais cometidos por brasileiros na hora de aprender o inglês, para que você possa redobrar a atenção e se aprofundar cada vez mais nessas questões. Confira!
Dentre as 15 palavras que frequentemente levam a erros ortográficos cometidos por brasileiros, algumas são bastante reconhecíveis. Termos como:
Em grande parte, os erros decorrem da semelhança fonética na pronúncia. Por exemplo, “language” acaba sendo escrito como “leanguage” devido à fonética. Outra observação da pesquisa é que o ensino ortográfico ainda pode gerar dúvidas sobre a presença ou ausência de consoantes dobradas em palavras como “writing”, “different” e “opportunity”, que por vezes se tornam “writting”, “diferent” e “oportunity”.
Uma maneira útil para aprimorar esse aspecto é recorrer à nossa memória visual, uma das nossas inteligências. Assim, a sugestão é escrever esses quinze termos e mantê-los visíveis durante o estudo do inglês. Isso cria uma imagem constante, facilitando o uso dessas palavras.
Para expandir ainda mais o entendimento, organizar uma categorização, distinguindo entre palavras com e sem consoantes dobradas, pode ser outra estratégia eficaz. A consulta frequente funcionará de maneira semelhante.
Dicionários monolíngues projetados especificamente para estudantes em fase de aprendizado são muito úteis e podem ser salvadores em momentos de dúvida. Se a questão for tempo, uma solução simples é digitar a palavra desejada no navegador do celular ou em mecanismos de busca. Na era da inteligência artificial, o ambiente digital tende a completar automaticamente as palavras, antes mesmo de concluirmos sua digitação, ou sugere a forma correta em caso de erro.
Conforme informações coletadas por meio da plataforma, a falha mais recorrente geralmente está na escolha da preposição inadequada para cada contexto. Em ordem de frequência, as mais equivocadamente empregadas (quando outra deveria ser utilizada) são: in, on, to, for, of, at, with, about, for, from e by.
Entre os padrões repetidos, observa-se, por exemplo, o uso de at, on e of para expressar a ideia de local. Nessas situações, a preposição correta seria in, acompanhada da localização geográfica (como Brasil, nome da rua, o campo). Esse padrão se repete quando se trata de mencionar períodos de tempo (como história, minha vida, velhice, o passado).
É crucial notar que as preposições são termos de alta frequência e aparecem repetidamente em um mesmo texto. Portanto, elas não têm um significado único, o que pode gerar confusões. A estratégia eficaz é memorizar expressões completas, como no caso de ‘look at’ (olhar para) ou ‘good at’, reduzindo assim a margem para conjecturas e aumentando as chances de acertos.
Leia também | 7 idiomas mais requisitados para trabalhar no exterior
Quando se trata de conjugação verbal, a forma infinitiva se destaca como o maior dos equívocos cometidos pelos brasileiros. A omissão da preposição “to” antes de determinados verbos é um erro comum. Abaixo, apresento uma lista dos verbos e frases mais comuns, classificados por frequência, que os estudantes submeteram para avaliação e receberam feedback para correção:
Para lidar com esses desafios, a gramática se torna uma aliada indispensável. Consultar as regras e compreendê-las a fundo é essencial para uma aplicação correta. Isso ocorre porque, além dos verbos modais não exigirem preposição, outros têm mais de uma regência. Por exemplo, “try” (tentar) é conjugado de uma forma ao falar sobre tentar fazer algo.
Em inglês, poderíamos dizer a frase “I always try to remember my passwords”, traduzida para o português como “eu sempre tento me lembrar das minhas senhas”. No entanto, há outra opção quando a ideia é sugerir ou recomendar. Nesse caso, “Try using this app. It’s much better!” se transformaria em português como “Tente usando esse app. É muito melhor!”.
A omissão do pronome “it” também é algo comum quando o autor do texto quer se referir ao sujeito ou objeto da sentença.
Exemplo:
Yesterday I visited an art gallery. (It) was wonderful and I appreciated (it) a lot (ontem eu visitei uma galeria de arte. Foi maravilhoso e eu gostei muito);
Uma dica útil nesse sentido é não hesitar em utilizar o pronome. No inglês, ele é empregado para iniciar frases, fazer referência a algo mencionado anteriormente e substituir o sujeito quando é indeterminado.
O Brasil é reconhecido pela criatividade em diversas áreas, seja na música, no futebol, no…
Trabalhar com atendimento remoto ao cliente se tornou uma forma comum de atuar de casa…
Nos últimos anos a maneira como os brasileiros escolhem oficializar suas relações mudou bastante e…
Viver no Brasil é uma tarefa bem difícil. Em meio a problemas políticos, desigualdade social,…
Você já se perguntou quanto tempo leva um estrangeiro para falar português? Embora muitos imaginem…
Atualmente acredite ou não existem mais de 7.139 línguas faladas em todo o mundo, só…