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4 eventos bíblicos comprovados pela ciência

Conheça alguns dos eventos bíblicos que foram provados pela ciência por de fato já terem existido, confira!

Para religiosos a Bíblia é uma verdadeira fonte de informação, que deve ser muito bem interpretada e seguida pelas pessoas que seguem a fé cristã. Já do outro lado, para pessoas mais céticas, a Bíblia é considerado apenas um livro antigo como qualquer outro.

Independente se você é uma pessoa religiosa ou não, o fato é que existem alguns eventos bíblicos que já foram comprovados até mesmo pela ciência, aquela que normalmente é utilizada para refutar justamente fatos sobre a fé cristã.

Muito embora não seja possível comprovar todos os eventos mencionados pela Bíblia, existem alguns deles que através de evidências científicas puderam ser comprovados. E no artigo de hoje nós vamos explorar alguns destes eventos. Confira!

1. Divisão do mar vermelho

A passagem bíblica que descreve Moisés e seu povo atravessando o Mar Vermelho em terra seca, após Deus abrir as águas para eles passarem, sempre intrigou a humanidade. Agora, um grupo de cientistas, liderado pelo geólogo Drews da Universidade do Colorado em Boulder, nos Estados Unidos, parece ter lançado luz sobre esse evento, propondo uma explicação científica.

De acordo com um estudo publicado na revista científica Plos One, um vento excepcionalmente forte o suficiente para mover águas com uma profundidade de dois metros pode ter sido o agente por trás da divisão do Mar Vermelho.

Os pesquisadores examinaram minuciosamente as condições climáticas da região e chegaram à conclusão de que uma frente fria em movimento pode ter gerado ventos atingindo velocidades de até 110 km/h. Esses ventos, por sua vez, criaram uma área de baixa pressão atmosférica sobre as águas pouco profundas do mar. Esse fenômeno teria causado uma elevação do nível do mar em um dos lados, enquanto o outro permanecia mais baixo, abrindo um caminho para os hebreus.

Além dessa análise climática, os cientistas também utilizaram imagens de satélite para localizar uma área com pouca profundidade no Mar Vermelho, sugerindo ser o possível local da passagem dos hebreus. Segundo o estudo, essa área abrange cerca de três quilômetros de extensão e tem uma profundidade de aproximadamente 200 metros, o que teria permitido que os hebreus atravessassem a pé.

Vale destacar que o objetivo desse estudo não é refutar a narrativa bíblica, mas sim fornecer uma explicação científica plausível para o evento descrito. “Nosso principal objetivo com esse artigo é demonstrar que ciência e religião não necessariamente estão em conflito, e que a Bíblia pode ser uma fonte valiosa de informações para os cientistas”, afirmou Drews à BBC.

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2. O dilúvio

O relato do dilúvio presente na Bíblia é um dos eventos mais reconhecidos e debatidos. Segundo a história, Deus enviou uma inundação para cobrir toda a terra, com exceção da arca construída por Noé e sua família, que foram salvos da catástrofe.

A despeito dos debates e questionamentos que cercam essa narrativa, existem evidências de que um grande dilúvio ocorreu em diversas partes do mundo em algum ponto do passado.

A disciplina da geologia tem revelado que muitas regiões de terra já estiveram cobertas por água ao longo da história. Evidências geológicas e arqueológicas indicam que a água já ocupou vastas extensões de terra e que inúmeros animais foram sepultados em camadas de sedimentos e rochas.

Essas provas sugerem a ocorrência de um evento catastrófico que provocou a inundação de áreas extensas, possivelmente em um único episódio.

Uma outra perspectiva intrigante é a presença de narrativas semelhantes a Noé e ao Grande Dilúvio em diversas religiões e mitologias ao redor do mundo:

  • Na mitologia babilônica, encontramos Utnapishtim.
  • Na mitologia greco-romana, surge Deucalião.
  • Na mitologia hindu, é Manu quem constrói uma arca.
  • Na mitologia chinesa, observamos a inundação de Gun-Yu.
  • Entre os nativos americanos ojíbuas, encontramos Nanabozho.

Esses relatos independentes e corroborativos do Grande Dilúvio suscitam questões. No entanto, é compreensível que muitos estudiosos modernos tendam a descartar a ideia de um dilúvio de proporções globais.

Apesar de a arqueologia ainda não ter confirmado uma inundação que tenha abrangido todo o planeta, há evidências de que um dilúvio tenha afetado a extensão geográfica conhecida pelas antigas civilizações bíblicas.

3. Arca de Noé

Talvez este seja um dos achados mais surpreendentes na intersecção entre a Bíblia e a Ciência. Embora não tenha sido a própria arca que eles encontraram, os cientistas conseguiram demonstrar a viabilidade física de sua existência e a capacidade de flutuação em águas turbulentas enquanto transportava um par de cada espécie animal do planeta.

No ano de 2014, quatro estudantes de Física da Universidade de Leicester, no Reino Unido, embarcaram em uma jornada de testes meticulosos para reproduzir passo a passo o processo de construção da arca conforme descrito no relato bíblico.

Começaram por converter as medidas antigas, chamadas cúbitos, em centímetros, resultando nas proporções da arca de Noé: 145 metros de comprimento, 24 metros de largura e 14 metros de altura.

Seguindo adiante, o próprio “manual” de instruções bíblico prescrevia o uso da madeira de gofer, cuja densidade se assemelha à do cipreste, que os estudantes usaram para seus cálculos. E assim, determinaram que a arca vazia pesaria cerca de 1,2 milhão de quilos.

Por fim, após uma análise detalhada das probabilidades, os estudantes concluíram que a arca teria capacidade para transportar cerca de 51 milhões de quilos, o suficiente para abrigar um casal de cada espécie animal. Isso porque, para sua flutuação, bastaria que sua densidade fosse menor que a da água.

4. Reino do rei Davi

Uma pesquisa recentemente divulgada pelos arqueólogos Avraham Faust e Yair Sapir, no periódico Radiocarbon, lança uma nova luz sobre a ideia da existência do reino. De forma surpreendente, as datas obtidas a partir do carbono-14 do fundamento que estava abaixo do solo indicam que o edifício já havia sido erguido no século 10 a.C., entre o final do século 11 e o terceiro quarto do século 10 a.C., conforme explica Faust.

De acordo com esses pesquisadores, um equívoco ocorreu devido ao que é conhecido como “efeito casa velha”, fenômeno em que uma estrutura antiga persiste por séculos, mas preserva registros apenas de suas fases finais. O estudo destaca que essas fases anteriores são escassamente representadas em pesquisas, pouco exploradas e raramente divulgadas.

Embora esse achado ainda não seja suficiente para comprovar definitivamente a existência do Reino de Davi, ele alerta os arqueólogos ao redor do mundo sobre essa armadilha. A pesquisa sugere que o “efeito casa velha” influencia interpretações arqueológicas globais e também é responsável por recentes tentativas de minimizar a complexidade social na região de Judá.

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