Após o início da guerra entre Rússia e Ucrânia, o mundo se viu em um grande preocupação com relação a uma possível nova guerra mundial. Como se não bastasse a guerra entre os países, temos a escalada mais recente da guerra entre Israel e Irã.
As movimentações e o clima de tensão fazem com que o mundo olhe com cada vez mais cuidado sobre o que pode acontecer daqui para frente. Quais são os países que podem acabar se envolvendo em uma guerra.
Diante de tantas especulações e estudos sobre uma possível guerra mundial, decidimos fazer um estudo bem interessante para descobrir quatro países com mais chances de entrar em guerra atualmente.
Atualmente, a região do Sul da Ásia, em especial a rivalidade entre a Índia e o Paquistão, é frequentemente apontada por diferentes estudos como o cenário mais perigoso para uma nova guerra de grande escala.
Esse risco não é só uma avaliação qualitativa baseada em tensões históricas ou rivalidades territoriais, na verdade, o risco é sustentado por modelos estatísticos, projeções militares e estudos científicos sobre impactos de um possível conflito (inclusive nuclear).
Um exemplo concreto é o estudo publicado na Science Advances (Toon et al., 2019), que modelou os possíveis efeitos de uma guerra nuclear na região entre a Índia e Paquistão, utilizando simulações de modelos climáticos como GISS ModelE.
O estudo projetou que uma guerra com 250 ogivas de 15 quilotons poderia levar a até 125 milhões de mortes diretas e até mesmo uma redução global da temperatura de até 5° graus Celsius.
Em um plano político, o analista Zamir Akram e o especialista paquistanês Muhammad Shamsi propuseram algo que eles chamaram de modelo P2 (“Possibility-Probability”), que mostra como até em momentos de relativa estabilidade política, a probabilidade militar de conflito entre os dois países é consistentemente alta.
O modelo P2 combina diferentes fatores como a capacidade bélica, histórico de crises anteriores (como Kargil e Pulwama), além de atitudes diplomáticas, deixando a entender que existe um risco de escalada bélica que supera os 15% ao ano, com 0,5% de risco nuclear a curto prazo.
A península coreana continua sendo uma das regiões mais voláteis do planeta. Em 2024 e 2025, a Coreia do Norte continua intensificando seus testes com mísseis balísticos intercontinentais e de cruzeiro, incluindo mísseis com ogivas nucleares simuladas, em resposta aos exercícios conjuntos entre Coreia do Sul, EUA e Japão.
Além disso, o regime de Kim Jong-un já declarou formalmente em vários momentos que a Coreia do Sul é um “estado inimigo”, tendo desfeito acordos de cooperação assinados anteriormente.
Embora não tenhamos modelos formais de estudos publicados com estimativas precisas sobre o risco da guerra na península coreana, análises do International Institute for Strategic Studies (IISS) e do Stockholm International Peace Research Institute (SIPRI) consideram que o risco de conflito armado acidental ou limitado é alto.
Esse risco alto é especialmente considerado por conta da natureza imprevisível do regime norte-coreano, tal como a crescente militarização da região. Apesar da Coreia do Norte não necessariamente buscar uma guerra total, o risco de erro de cálculo, provocação ou retaliação, mantém o cenário como um dos mais instáveis do planeta.
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