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4 técnicas comprovadas pela ciência de melhorar a memória

Se você está sofrendo com a memória que não anda lá grandes coisas, acaba esquecendo tudo, existem técnicas que podem te ajudar

Nos tempos atuais, é surpreendente como nossas vidas estão repletas de informações e tarefas, muitas vezes sobrecarregando nossa memória e nos levando a esquecimentos frustrantes. Quem nunca se viu às voltas com a busca pelo nome daquela banda favorita da adolescência ou questionando se tomou o medicamento na dose certa, ou se é que de fato tomou seu medicamento? Situações como essas podem ocorrer com qualquer um, e é nesses momentos que percebemos o quão valiosa é a nossa memória.

Se você se identifica com esses desafios de memória, chegou a hora de descobrir como aprimorá-la. Neste artigo, apresentaremos seis dicas respaldadas pela ciência para fortalecer sua capacidade de lembrar e reter informações com mais eficiência.

1. Masque chiclete

Uma técnica simples que pode aprimorar seu processo de memorização envolve mastigar chiclete enquanto adquire novos conhecimentos. Embora existam estudos com resultados divergentes sobre esse tema, uma pesquisa publicada na Scientific American revelou que os participantes de um teste de retenção de informações apresentaram desempenho superior e maior agilidade mental ao mastigar chiclete enquanto visualizavam as imagens que precisavam memorizar.

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2. Tenha boas noites de sono

A conexão entre uma boa noite de sono e o funcionamento adequado da memória é uma relação bem estabelecida pela ciência, e não é difícil perceber como um cérebro saudável está intrinsecamente ligado a um sono de qualidade.

Conforme revelado por um estudo realizado na Alemanha, o sono desempenha um papel crucial na consolidação das memórias no cérebro. Para comprovar essa afirmação, os pesquisadores conduziram um experimento no qual solicitaram que os voluntários memorizassem uma sequência de cartas.

Após essa fase inicial, os participantes foram divididos em grupos: um pôde tirar uma soneca, outro permaneceu em atividade social, enquanto o último leu revistas durante os quarenta minutos de intervalo necessários para concluir o experimento.

3. Beba café

Depois de serem registradas no bloco de notas da memória de curto prazo, as lembranças consideradas valiosas pelo cérebro passam por um processo chamado consolidação da memória, onde essas recordações se solidificam e se transformam em memórias de longo prazo.

Embora muitos estudos anteriores tenham explorado os efeitos da cafeína nos processos cerebrais, os resultados costumam ser desanimadores. No entanto, uma virada nesse cenário ocorreu recentemente com a publicação de um estudo na revista Nature. Neste estudo, cientistas da Universidade de Baltimore demonstraram que a ingestão de cafeína após um intenso exercício de memória pode, de fato, auxiliar na consolidação das lembranças.

4. Pratique meditação

A memória de curto prazo age como um bloco de notas dentro do cérebro, onde informações como um endereço ou um nome são temporariamente armazenadas. Essas informações permanecem nesse espaço até que o cérebro decida sua relevância, optando por descartá-las ou transformá-las em memórias de longo prazo.

Embora se acredite que a memória de curto prazo tenha a capacidade de reter até sete informações distintas, muitas pessoas frequentemente não alcançam esse limite, especialmente em meio ao estresse e à agitação do cotidiano. Um estudo conduzido pela Universidade da Califórnia revelou que, após oito semanas de prática de meditação, indivíduos que não estavam familiarizados com essa técnica puderam atingir o máximo de sua capacidade de memória de curto prazo.

Durante a meditação, o cérebro reduz consideravelmente o influxo de informações, promovendo um estado de relaxamento e organização de suas funções. A consequência a longo prazo desse processo é que, ao incorporar esses momentos de tranquilidade duas ou três vezes por semana, o cérebro aprimora sua capacidade de retenção de informações.

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