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4 teorias da conspiração que as pessoas mais acreditam ser verdade

Existem algumas teorias da conspiração que muitas pessoas possuem total convicção de que são verdadeiras, e hoje vamos conhecer as mais populares delas

Imagine um mundo onde a desconfiança se encontra com a vontade de acreditar, e onde questionar as verdades estabelecidas nos leva por caminhos inesperados. É nesse território enigmático que as teorias conspiratórias encontram espaço para se desenvolver.

A noção de que aqueles que detêm o poder podem esconder a verdade dos cidadãos cria um solo fértil para histórias que vão além do que vemos na superfície. Neste texto, vamos explorar algumas dessas tramas surpreendentes. Afinal, a busca por diferentes perspectivas sobre a realidade nos convida a enxergar o mundo de formas que nunca imaginamos.

1. A Terra é plana

Imagem by Scott Gelber

Segundo pessoas que acreditam na teoria da Terra plana, nosso planeta seria como um disco plano no centro do universo, cercado por uma muralha de gelo gigante, parecida com a de Game of Thrones. Essa ideia teve origem na Astronomia Zetética, um trabalho de Samuel Birley Rowbotham publicado no século XIX, que usa textos bíblicos como base científica.

Por volta do meio do século XX, essas ideias voltaram a ganhar atenção através da International Flat Earth Society, mas perderam força quando as explorações espaciais das décadas de 1960 e 1970 revelaram fotos que mostravam claramente a Terra como um globo.

Apesar disso, os defensores da Terra plana retornaram com uma força renovada, muitas vezes repetindo a frase “fomos enganados” pela NASA. No entanto, eles não apresentam evidências científicas sólidas para apoiar essa alegação.

Mas afinal, o que é verdade e o que é mentira nessa história? Já no século VI a.C., os antigos gregos especulavam sobre a possibilidade de a Terra ser esférica. No terceiro século a.C., essa ideia foi comprovada através de observações astronômicas, e no século XVI, Magalhães e Elcano provaram isso ao circunavegar o globo terrestre.

Se os defensores da Terra plana estivessem certos em dizer que tudo sobre a Terra redonda é uma conspiração, muitas outras pessoas além da NASA teriam que estar envolvidas nessa trama. E isso seria verdade há muito tempo.

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2. O homem nunca foi a Lua

No dia 20 de julho de 1969, Neil Armstrong disse a famosa frase: “Um pequeno passo para o homem, um grande salto para a humanidade”, enquanto colocava o pé na superfície da Lua. Cinquenta anos depois, muitas pessoas têm suas dúvidas.

Não tanto sobre a frase, mas sobre a própria chegada à Lua. Alguns céticos acreditam que o homem nunca esteve lá e que as imagens do evento foram produzidas em um estúdio de cinema por Stanley Kubrick, que teria sido contratado pela NASA.

Levando em conta que os custos de contratar o cineasta britânico seriam sempre menores do que o combustível necessário para viajar os 384.440 quilômetros até a Lua, é compreensível que essa dúvida tenha surgido.

Mas afinal, o que é verdade e o que é mentira? No final dos anos 60, os Estados Unidos estavam atrás na corrida espacial. A União Soviética já tinha lançado o primeiro satélite artificial (Sputnik), colocado um ser vivo em órbita (Laika), enviado um humano ao espaço (Gagarin) e até mesmo realizado o primeiro passeio espacial (Leonov).

A única coisa que faltava era a chegada à Lua, e os EUA não podiam aceitar essa derrota. Assim, alguns acreditam que os americanos teriam encenado o pouso na Lua em um estúdio de cinema. Para apoiar essa teoria, os céticos apontam erros nas fotos.

Por exemplo, dizem que a bandeira dos EUA parece tremular, o que seria impossível na Lua, e que ela desapareceu em fotos das missões subsequentes. Além disso, apontam a presença de outras fontes de luz além do sol e afirmam que é possível ver a equipe de filmagem refletida nos capacetes dos astronautas.

Para completar, aqueles que defendem essa teoria alegam que Kubrick deixou pistas sobre seu suposto trabalho para a NASA no filme “O Iluminado”. Quando Iker Casillas perguntou a seus seguidores no Twitter se eles acreditavam ou não que o homem realmente tinha ido à Lua, 42% responderam que acreditavam que tudo era uma fraude.

3. Jesus era casado e tinha filhos

Manuscrito alega que Jesus teria se casado com Maria Madalena (Foto: Reprodução)

De acordo com essa teoria, popularizada por livros de grande sucesso como “O Código Da Vinci” de Dan Brown, Jesus teria se casado, possivelmente com Maria Madalena, e tido filhos que seriam considerados descendentes de Deus. Essa ideia do casamento de Jesus e de sua descendência é totalmente oposta à doutrina católica, causando bastante polêmica.

Mas será que essa teoria é verdadeira ou falsa? As incertezas sobre a vida de Jesus, a falta de fontes históricas confiáveis sobre sua vida e a Igreja Católica aceitar apenas os evangelhos canônicos, contribuem para o surgimento dessas ideias.

Além disso, algumas passagens dos evangelhos oficiais podem levar a interpretações de que Jesus tinha irmãos, o que, segundo especialistas, contradiz a crença na virgindade perpétua de Maria, mas também abre espaço para a possibilidade de Jesus ter tido uma esposa e filhos. No entanto, para encontrar respostas definitivas, é necessário olhar para as interpretações dos estudiosos da Igreja.

4. Somos governados por reptilianos, ou illuminatis

A ideia de um complô internacional que influencia os destinos das nações e das pessoas é intrigante e assustadora ao mesmo tempo. E se esse plano sinistro envolver uma sociedade secreta com membros exclusivos que datam de séculos ou até mesmo seres extraterrestres com forma de lagartos, a história se torna cativante.

Isso é o que acontece com os Illuminati, uma sociedade secreta com raízes na Maçonaria, que supostamente reúne líderes como George W. Bush e até mesmo os Reptilianos, dos quais Barack Obama seria parte. Embora os Illuminati sejam associados a republicanos e os Reptilianos a democratas, ambos teriam o mesmo objetivo: dominar os humanos.

Mas será que essa história é verdadeira ou falsa? A realidade tende a ser menos emocionante e mais decepcionante do que a ficção. Se existisse um plano grandioso para governar o mundo, ele não viria de extraterrestres nem de uma sociedade secreta em busca de excelência entre seus membros. Em vez disso, provavelmente surgiria das discussões entre os participantes do Clube Bilderberg.

Políticos, empresários, especialistas financeiros, acadêmicos e profissionais de mídia se encontram anualmente para discutir sobre governança global sob a chamada Regra de Chatham House: podem usar as informações compartilhadas, mas não podem revelar a identidade dos palestrantes e dos outros participantes.

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