5 cidades brasileiras abandonadas que viraram cidades fantasmas
O Brasil possuí algumas cidades que foram completamente abandonadas, se tornando verdadeiras cidades fantasmas
Quando pensamos em cidades fantasmas, muito provavelmente pensamos em cidades de países muito antigos, que acabaram sendo abandonadas por estarem longe dos grandes centros de cada país, certo?
Existem muitas questões que levam uma cidade a ser completamente abandonada e se tornar uma cidade fantasma. Alguns dos principais problemas são: os ambientes, escassez de água, decadência econômica, desastres, migração da população para os grandes centros e por aí vai.
Mas, falando um pouco em cidades fantasmas, existe uma questão que muitos brasileiros não sabem, e estamos falando de cidades do Brasil que realmente existiram e foram completamente abandonadas.
Cidades brasileiras abandonadas
Não é somente em outros países que existem cidades abandonadas. Apesar do Brasil ser um país relativamente jovem, também temos algumas cidades que foram totalmente abandonadas e hoje são cidades fantasmas.
1. Fordlândia (Pará)
Localizada às margens do Rio Tapajós no Pará, Fordlândia nasceu da imaginação de Henry Ford, o magnata fundador da emblemática companhia de carros, Ford. A ideia do projeto era construir uma cidade para que os funcionários pudessem viver e produzir borracha para os pneus de seus carros com o cultivo de seringueiras na região.
Henry Ford não poupou esforços muito menos dinheiro para construir sua cidade, importando materiais, trabalhadores, assim como hábitos norte-americanos para a floresta tropical.
O projeto foi idealizado na década de 90, contudo, acabou sendo fracassado nos anos 1950. As casas em estilo colonial eram muito quentes, não era permitido bebidas alcoólicas, além de pragas naturais que acabam decretando o fim da cidade que foi completamente abandonada.
2. São João Marcos (Rio de Janeiro)
São João Marcos, é uma das cidades abandonadas mais curiosas do Brasil. Localizada no Rio de Janeiro, foi fundada em 1739 como um próspero centro econômico durante o ciclo do café, mas iniciou intencionalmente seu processo de demolição em 1940.
O fim do município de São João Marcos se deu por conta da construção de uma represa para suprir as necessidades energéticas do Rio de Janeiro. A obra trouxe muitos problemas para a população, sendo agravado especialmente pela expansão da represa anos após sua construção.
Atualmente, o local onde um dia já foi a próspera cidade de São João Marcos, é um parque arqueológico e histórico, em que visitantes podem conhecer e explorar as fundações das antigas construções de igrejas, praças e casas.
3. Velho Airão (Amazonas)
Velho Airão, também chamado de Airão Velho, foi o primeiro povoado fundado às margens do Rio Negro em 1694. A cidade fantasma localizada no Amazonas conta a ascensão e a queda ligada ao ciclo da borracha.
O município prosperou no auge da produção de borracha, tendo atraindo milhares de imigrantes tal como comerciantes que estavam a procura da fortuna que a floresta amazônica proporcionava.
Contudo, com o colapso do ciclo da borracha no início do século XX, a cidade começou a ser abandonada, onde pragas, doenças tal como o isolamento geográfico fizeram com que gradualmente a população abandonasse o lugar.
Atualmente, Velho Airão se trata de um local abandonado com um amontoado de ruínas cobertas pela vegetação e poucas construções que sobreviveram de pé, como a igreja e o cemitério.
4. Cococi (Ceará)
Cococi foi uma cidade criada no meio do sertão do Ceará. Onde atualmente se vê apenas ruínas que se confundem com a vegetação, deixando registros históricos, no século XVII houve um município por lá com cartório, praças e mansões.
Os moradores de Cococi abandonaram a região devido à estiagem, assim como por uma suporta briga do então prefeito com o governo militar. No ano de 1979, a região acabou perdendo o status de cidade, e atualmente faz parte do município de Parambu.
5. Igatu (Bahia)
Em 2010, o censo do IBGE apontava que Igatu na Bahia contava com 360 habitantes. Esse número deixa claro a decadência da cidade que já contou com mais de 10 mil habitantes residindo por lá.
Igatu é também conhecida como “Machu Picchu baiana”, tendo ruínas que lembram o período quando o ciclo do diamante da Chapada Diamantina esteve no auge. Atualmente a região onde já foi a cidade de Igatu, faz parte do distrito de Andaraí.
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