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5 grandes países que existiam até os anos 90 e hoje não existem mais

Existem alguns países que viveram até os anos de 1990, que, no entanto, deixaram de existir e hoje fazem parte apenas da história

A história do nosso planeta é repleta de mudanças e transformações ao longo dos séculos. Diferentes povos e civilizações moldaram a trajetória das terras que hoje conhecemos. Algumas nações e culturas atravessaram os tempos, mantendo vivas suas tradições e identidades. No entanto, há também aqueles países que um dia foram grandiosos e influentes, mas que, por diferentes razões, deixaram de existir.

Através das páginas do passado, encontramos nações que se transformaram, deram origem a outras ou se separaram, deixando para trás um legado de histórias fascinantes. Para explorar esse intrigante tema, decidimos elaborar uma lista dos grandes países que já não fazem mais parte do mapa.

1. Iugoslávia

Em abril de 1992, a República Federativa Socialista da Iugoslávia teve sua existência oficial encerrada, marcando o fim desse país.

Esse acontecimento foi resultado da fragmentação provocada por diversos conflitos armados que ocorreram em regiões como Bósnia, Croácia, Macedônia, Eslovênia e a formação da República Federal da Iugoslávia. Mais tarde, em 2006, essa república também se dividiu, dando origem aos países independentes de Sérvia e Montenegro.

2. Tchecoslováquia

A dissolução da Tchecoslováquia, também conhecida como Checoslováquia, foi um marco histórico que culminou no fim desse país e na criação de duas novas nações: a República Tcheca e a Eslováquia. Esse processo teve início em 1º de janeiro de 1993.

A separação aconteceu após uma série de protestos e demandas populares, mas diferentemente de outros lugares, não envolveu conflitos armados, como ocorreu na antiga Iugoslávia. Esse acontecimento também é chamado de Separação de Veludo ou Divórcio de Veludo, devido à sua natureza pacífica.

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3. Alemanha Oriental e Ocidental

Após a derrota na Segunda Guerra Mundial, a Alemanha viu seu território ser dividido entre União Soviética, França, Grã-Bretanha e América. Com o objetivo de alcançar estabilidade econômica, as nações ocidentais pressionaram pela fusão de suas três zonas. Assim começou a história da Alemanha Oriental e Ocidental.

Os soviéticos impuseram o Bloqueio de Berlim em 24 de junho de 1948, pouco depois de anunciarem a introdução de uma nova moeda nas zonas ocidentais da Alemanha. O comunismo dominou o leste, enquanto a democracia prevaleceu no oeste. O muro que dividia o país foi derrubado em 1989, unificando a Alemanha como uma nação novamente.

4. União Soviética

Fundada em 1922 após a turbulenta Guerra Civil Russa, a União Soviética representou uma entidade que perdurou até 1991, quando teve seu fim decretado. Denominada como União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), ela materializou-se como uma nação socialista, emergindo como resultado imediato da Revolução Russa de 1917. A criação da URSS materializou-se a partir da consolidação do domínio dos bolcheviques sobre as terras do antigo império russo.

Unindo 15 nações sob sua bandeira, a União Soviética dissolveu-se, permitindo que essas nações conquistassem independência, e elas então se reagruparam naquilo que ficou conhecido como Comunidade dos Estados Independentes (CEI). Como pioneira nação socialista, a URSS personificou essa ideologia globalmente, assumindo a posição de proeminência durante o período da Guerra Fria.

A queda da União Soviética resultou da ineficaz gestão por parte de governos autoritários e corroídos pela corrupção. A crise econômica que assolou o país no final dos anos 1970 desencadeou uma espiral política, culminando na sua dissolução e na renúncia de Gorbachev em dezembro de 1991.

5. Zaire

Nos meados da década de 1990, o Zaire testemunhou seu próprio colapso, com a desestabilização das regiões orientais do país após o genocídio em Ruanda e o aumento da violência étnica. Em 1996, um líder rebelde chamado Laurent-Désiré Kabila, à frente da Aliança das Forças Democráticas para a Libertação do Congo (AFDL), liderou uma vasta revolta popular contra o regime de Mobutu.

À medida que as forças rebeldes obtinham vitórias no oeste, Mobutu fugiu do país, deixando as milícias de Kabila no controle. No ano seguinte, a nova liderança nacional restaurou o nome da nação para República Democrática do Congo.

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