A insegurança emocional muitas vezes é interpretada como um aspecto inerente da personalidade, um fardo que acompanha indivíduos ao longo da vida, alimentando ansiedade constante e autoestima debilitada.
No entanto, por mais que possa parecer uma característica imutável para aqueles que enfrentam essa sensação, a raiz desse problema é mais sutil do que se imagina. Independentemente do que tenha originado essa insegurança, o verdadeiro entrave reside em algo mais muito mais simples: os hábitos que cultivamos.
Cada um de nós carrega consigo histórias complexas e trajetórias de vida singulares. No entanto, se o seu objetivo é conquistar uma sensação de segurança e confiança, direcionar a atenção para um ou dois dos hábitos que serão discutidos a seguir pode acarretar uma transformação incrível na sua vida.
Vamos conhecer agora quais são os 4 hábitos que a maioria das pessoas inseguras possuí em comum, onde, aprender a tratar estes hábitos pode transformar sua vida, sua segurança e confiança. Confira!
Muitas vezes, as pessoas que lidam com inseguranças encontram-se em uma armadilha, movida pelo medo de dizer “não” aos outros. A incessante recusa em negar esse consentimento acaba por construir uma existência que não é a própria. A consequência de nunca pronunciar essa negativa é que, gradualmente, a vida se transforma em uma mera representação das vontades alheias.
Como é possível sentir-se verdadeiramente seguro quando se passam meses, anos e até décadas abdicando da própria vida em prol dos outros? Ceder aos desejos de terceiros em detrimento dos próprios é como ensinar à mente que aquilo que se busca não possui importância substancial.
À medida que essa atitude se solidifica em um hábito, não surpreende que a autovalorização se desvaneça. Assim, se a busca é pela segurança interna, é imperativo aprender a erguer um escudo defensivo em torno de si mesmo, de seus anseios e necessidades, pois são tão legítimos quanto os de qualquer outra pessoa.
Quando realizamos ações apenas em busca da aprovação alheia, frequentemente, a conquista perde sua essência e se transforma em uma vitória vazia de significado. Por isso, muitas vezes vemos pessoas que chegam lá e logo depois estão afundadas sem entender porque aquilo não os completa.
Essa realidade é tão evidente que, em um ambiente de trabalho, é fácil identificar rapidamente quem está disposto a se submeter e a servir como “capacho” para garantir um elogio no final do dia. Optar por não ser esse tipo de pessoa é uma atitude admirável.
Você não precisa que os outros enxerguem que você é uma pessoa boa, que é boa naquilo que faz, primeiro você tem que se reconhecer como uma pessoa incrível, o que os outros pensam, se vão aprovar ou não o que você faz, isso verdadeiramente não importa.
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É comum observar que pessoas que enfrentam inseguranças tendem a postergar suas tarefas, deixando para o último momento ou, em circunstâncias mais desafiadoras, falhando em cumprir prazos.
A procrastinação, quando se torna um hábito constante e se espalha por diversos aspectos da vida, pode gerar um desgaste mental exaustivo. Em casos extremos, esse padrão pode culminar em condições como o burnout e até desencadear doenças como a depressão e a ansiedade.
Para confrontar a procrastinação, é possível adotar medidas simples de organização que têm o potencial de fazer uma diferença significativa. Começar por anotações claras de compromissos e prazos é um passo fundamental.
Estabelecer metas diárias de produção também se mostra uma abordagem eficaz para driblar essa tendência. Além disso, recompensar a si mesmo por alcançar os objetivos estabelecidos pode funcionar como um incentivo adicional para manter o foco e superar a procrastinação.
Ser crítico não necessariamente representa algo negativo. Na verdade, é uma habilidade crucial para progredir com sucesso na vida, pois exige a capacidade de discernir, analisar pessoas, problemas e situações, e tomar decisões acertadas com base nessa avaliação.
Considere isso: uma decisão precipitada pode levar a um casamento infeliz, caso não haja uma análise crítica da pessoa com quem se planeja se casar.
No entanto, aqui está o ponto: embora a crítica construtiva seja uma ferramenta valiosa, como qualquer recurso, pode ser usada em excesso. Pessoas inseguras frequentemente recorrem à crítica aos outros como uma maneira de melhorar sua própria autoestima.
Essas pessoas muitas vezes não sabem como crescer de forma saudável ou produtiva, então optam por criticar. No entanto, a longo prazo, ser excessivamente crítico gera sentimentos de culpa e aprofunda a insegurança.
A crítica construtiva visa aprimorar o mundo ao nosso redor. Por outro lado, a crítica destrutiva busca apenas proporcionar um alívio momentâneo à própria insegurança. Se a meta é reduzir a insegurança, é essencial parar de usar críticas para artificialmente elevar a própria autoimagem.
A incessante busca por garantias se revela como um dos maiores obstáculos quando se trata dos hábitos que geram sentimentos de insegurança.
Ao solicitar segurança constantemente, você está, na verdade, transmitindo a si mesmo a mensagem de que não é capaz de enfrentar desafios por conta própria. Repita isso para si com frequência e logo terá a sensação de que não é competente para lidar com qualquer situação.
Claro, a busca por segurança é útil em certas circunstâncias, como quando:
O verdadeiro problema com essa busca constante por segurança é o impacto a longo prazo na sua autoconfiança: se você sempre depende dos outros para se sentir melhor, jamais aprenderá a lidar com suas próprias adversidades.
E se, lá no fundo, você acredita que não é capaz de enfrentar a dor e as dificuldades emocionais por si mesmo, a insegurança tende a prevalecer. Se deseja verdadeiramente se tornar mais seguro e confiante, é fundamental aprender a tolerar a ansiedade de curto prazo.
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