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5 maneiras reais de ficar rico

Quando falamos em riqueza, muitas pessoas pensam em ficar rico em pouco tempo, no entanto, é preciso uma jornada incansável de conhecimento e estratégias adequadas para isso

No mundo das finanças pessoais, não há “mapas do tesouro” ou fórmulas mágicas para a riqueza instantânea, ao contrário do que preconizam certas promessas fantasiosas que inundam o mercado. A verdade, muitas vezes menos reluzente mas infinitamente mais valiosa, é que a construção de um patrimônio sólido deriva mais frequentemente do esforço contínuo, paciência e, acima de tudo, disciplina financeira.

Isso se torna ainda mais evidente em um contexto onde a sorte grande de um prêmio de loteria, o aconchego financeiro de um berço dourado ou a surpresa de uma herança inesperada são realidades distantes para a vasta maioria das pessoas.

No entanto, o cenário atual é um campo fértil para propostas de negócios que, embora brilhem aos olhos do desejo, carecem de substância e realismo, alinhando-se mais a miragens do que a oportunidades concretas. Esquemas que exaltam a independência financeira rápida ou a liberdade de “ser seu próprio chefe” proliferam, mas frequentemente não passam de castelos de areia prontos para desmoronar ao primeiro sopro mais forte da realidade.

Neste panorama, o desafio reside em resistir ao canto da sereia do desespero e abraçar um ceticismo saudável: se uma promessa resplandece como ouro mas soa fácil demais, é provável que estejamos diante de uma ilusão. Contudo, o sonho de prosperar financeiramente não é inalcançável, apenas demanda estratégias sensatas e pés fincados no chão.

Reconhecendo a sede quase universal por orientação confiável nesta jornada, a plataforma de consultoria financeira GoBankingRates reuniu insights valiosos de especialistas no campo. O objetivo? Oferecer caminhos testados e aprovados que possam, mesmo em um período considerado curto em termos financeiros, guiar os indivíduos rumo à concretização de suas aspirações de riqueza.

1. Fuja das dívidas; se inevitáveis, elimine-as rapidamente

A visão convencional de dívidas, como empréstimos estudantis, oscila frequentemente entre necessárias e incômodas. Porém, para Robert Johnson, timoneiro da Economic Index Associates, essa perspectiva merece ser reavaliada. Segundo ele, nem toda dívida é intrinsecamente nefasta; por vezes, é um mal necessário no caminho de uma promissora trajetória profissional, principalmente quando falamos de empréstimos moderados para educação.

“Dívidas controladas para formação acadêmica podem, de fato, ser categorizadas como ‘dívidas positivas'”, defende Johnson. “Há um estigma exagerado em torno dos empréstimos estudantis”. Contudo, a sabedoria reside na aplicação consciente desses recursos.

Por outro lado, Johnson adverte severamente contra as dívidas de cartão de crédito, classificando-as como calamidades financeiras a serem erradicadas prioritariamente. Ariel Acuña, líder da LTG Capital LLC, ecoa essa prudência, aconselhando que um quinto da renda mensal seja dedicado à quitação de passivos, se existentes.

2. Pratique um consumo consciente e enxugue gastos

Aqui, o desafio é duplo: monitorar meticulosamente as finanças e alocar recursos de maneira estratégica. Acuña preconiza a elaboração de um roteiro financeiro detalhado, prevendo a distribuição do salário em diversas frentes, incluindo quitação de dívidas, poupança, lazer e contingências.

A minimização de gastos corriqueiros é vital, pois libera capital para ser frutificado. Jeff Burrow, da Sierra Ocean, instiga uma busca quase obsessiva por cortes nos gastos, propondo que uma significativa fatia da renda – 25%, para ser exato – seja poupada.

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3. A palavra de ordem é investir

A diversificação de investimentos surge como uma tática crucial. A sabedoria convencional preconiza a ampliação de investimentos em contas tributáveis e a predominância de ações no portfólio.

As estratégias, claro, são variadas, mas há quem defenda a inclusão de uma porção de imóveis e até alocações mais arriscadas. Burrow, por exemplo, propõe uma distribuição com 65% em ações, 25% em propriedades e um ousado 10% em investimentos de caráter mais especulativo.

4. Não abandone sua profissão principal

No universo profissional, o céu é o limite quando se trata de potencial de ganhos. “É imperativo que, conforme você escala os degraus de sua carreira, negócio ou profissão, o hábito de poupar ultrapasse sempre o de gastar”, enfatiza Burrow.

Ele alerta que uma escalada descontrolada nos custos de vida pode sabotar irremediavelmente qualquer estratégia de acúmulo acelerado de riqueza. Por isso, sugere uma exploração vigorosa de todas as avenidas disponíveis para ascensão profissional, mantendo o estilo de vida sob rédea curta.

5. Considere a possibilidade de uma ocupação secundária

Caso sua ocupação principal ofereça brechas de tempo, considerar um trabalho secundário, que se molde à sua rotina, pode ser extremamente proveitoso, especialmente à luz do atual surto econômico propiciado pela economia de freelancers e serviços sob demanda, exemplos notáveis sendo plataformas como Uber ou TaskRabbit.

A premissa vital aqui é canalizar os ganhos adicionais de volta para investimentos produtivos, catalisando a criação de mais patrimônio. “Procure engajar-se em duas ou três atividades complementares que tenham o potencial de inflar seus rendimentos líquidos. E, nesse processo, poupe com a voracidade de um guardião do tesouro”, aconselha Burrow.

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