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5 novelas que o protagonista morre no final

Os noveleiros de plantão com certeza conhecem a maioria dos folhetins que já fizeram sucesso na TV brasileira. A novela consegue cativar a família brasileira

Os noveleiros de plantão com certeza conhecem a maioria dos folhetins que já fizeram sucesso na TV brasileira. A novela consegue cativar a família brasileira e seus personagens começam a ter uma participação tão grande no dia a dia que parecem membros da família. 

O público sempre torce para que a mocinha ou o mocinho tenham um final feliz. Mas algumas produções fizeram o público chorar quando os protagonistas da trama morreram no último capítulo.

A seguir vamos lembrar dessas histórias que mexeram com o emocional do telespectador.

1. O Bem-Amado – Odorico Paraguaçu

Odorico Paraguaçu / Imagem de Divulgação / TV Globo

Odorico Paraguaçu é um personagem ficcional cômico criado pelo dramaturgo brasileiro Dias Gomes e vivido pelo ator Paulo Gracindo, entre outros. O personagem representa a figura de um prefeito corrupto que fazia de tudo para inaugurar um cemitério.

Dono de uma fazenda produtora de azeite de dendê, era neto de Firmino Paraguaçu e filho do coronel Eleutério Paraguaçu. Candidato a prefeito da cidade fictícia de Sucupira, elegeu-se com a promessa de construir o cemitério da cidade.  Apesar de corrupto e demagogo, era adorado pelos eleitores e exercia fascínio sobre as mulheres. Era pai de Telma (Sandra Bréa) e Cecéu (João Paulo Adour).

O problema de Odorico é que, após a inauguração do cemitério, ninguém mais morreu. Desesperado com a situação, tomou iniciativas macabras para concretizar sua promessa, provocando situações cômicas. 

No entanto, Dias Gomes divertiu o público quando no final da novela Odorico morreu e ele mesmo inaugurou o cemitério. Odorico Paraguaçu foi assassinado por Zeca Diabo (Lima Duarte) e inaugurou, finalmente, o cemitério, sendo que, de vilão, passou a mártir.

2. Os Gigantes – Paloma

Os Gigantes – Paloma / Foto: Globo

Em “Os Gigantes”, Dina Sfat interpreta Paloma Gurgel, uma jornalista famosa e respeitada, que retorna ao Brasil depois de um período trabalhando no exterior como correspondente internacional, para resolver problemas familiares causados pela situação de seu irmão gêmeo, Frederico Gurgel (Roberto de Cleto), que está internado em coma no hospital, após uma cirurgia no cérebro e está vivo graças à ajuda de aparelhos. 

Angustiada com o sofrimento do irmão, Paloma decide desligar os aparelhos que o mantêm vivo. A partir de então, inicia-se uma batalha judicial entre a jornalista e a cunhada Veridiana (Susana Vieira) , que a acusa de ter praticado eutanásia. 

No último capítulo da história, Paloma foi condenada pela morte do irmão. Ousada como foi durante toda a trama, a jornalista está grávida e pede para ter a criança em sua fazenda e depois cumprir sua pena.

Paloma dá à luz a um menino a quem dá o nome de Frederico em homenagem ao irmão. Ela entrega a criança para Fernando (Tarcísio Meira) e Renata (Lídia Brondi) criarem. 

Em um plano ousado a jornalista pega o avião da fazenda e cruza os céus da cidade. Ela espera o combustível do avião acabar e o joga contra o solo causando uma explosão. Enquanto voava, a protagonista se sentia próxima a Fred e tornou sua morte uma opção.

3. Roda de Fogo – Renato Villar

Roda de Fogo – Renato Villar / Imagem Reprodução / TV Globo

Em “Roda de Fogo”, o milionário Renato (Tarcísio Meira) é mostrado como um empresário frio e inescrupuloso, capaz de fazer qualquer coisa por dinheiro e poder. Vive um casamento de fachada com Carolina (Renata Sorrah), que sonha em fazê-lo presidente da República, e não se dá bem com os filhos, Helena (Mayara Magri) e Pedro (Felipe Camargo) –esse último bastardo.

Renato é acusado de participar de grande esquema de corrupção. Em meio a essa confusão, ele conhece a juíza Lúcia Brandão (Bruna Lombardi), símbolo de honestidade e integridade, por quem acaba se apaixonando. Ela é o braço direito do juiz Marcos Labanca (Paulo Goulart), que sofre ameaças de Renato.

De repente, a vida de Renato vira de cabeça para baixo quando ele descobre um grave angioma no cérebro, que pode estourar a qualquer momento. Após vários exames, seu médico lhe diz que a operação é praticamente impossível e lhe dá apenas de três a seis meses de vida.

A doença faz o empresário repensar sua vida. Decide então mudar sua atitude com diversas pessoas –uma delas é reconhecer Pedro, com quem se reconcilia. Além disso, resolve se afastar dos maus elementos que o cercam.

O vilão passou a ganhar o carinho do público que começou a fazer campanha a favor do personagem. Porém, no último capítulo, Renato morre isolado com sua amada Lúcia em uma ilha deserta.

4. Pantanal – José Leôncio

Em 1990, estreava na TV Manchete a novela “Pantanal” que conseguiria tirar a Globo da liderança do Ibope. A trama foi escrita por Benedito Ruy Barbosa, com direção de Carlos Magalhães, Roberto Naar e Marcelo de Barreto e direção geral de Jayme Monjardim.

“Pantanal” conta a história de Zé Leôncio (Paulo Gorgulho/Cláudio Marzo), um peão de comitiva que chegou com o pai, Joventino (Cláudio Marzo) ao Pantanal, onde compraram uma fazenda e começaram a criar gado de corte. José Leôncio e seu pai caçavam marruás, um tipo de boi selvagem que vivia solto pelas matas da região, aumentando, assim, o rebanho na fazenda. 

Um certo dia, Zé Leôncio viajou com os peões em comitiva e pediu para que seu pai não fosse caçar marruá sozinho. Entretanto, o velho Joventino acabou por ir caçar e desapareceu na imensidão do Pantanal. Zé Leôncio voltou de viagem e procurou pelo pai sem sucesso. Nesse dia, prometeu que ia trazer um marruá no laço todos os dias, só para ter a esperança de encontrar o pai.

Na primeira versão de Pantanal, José Leôncio (vivido por Cláudio Marzo) se casa – finalmente – com Filó (Jussara Freire).

No entanto, no dia seguinte, Zé Leôncio desperta com fortes dores no peito e sai cambaleando sozinho pelo casarão de sua fazenda. Ao caminhar na sala, ele dá uma última olhada na fotografia do Velho do Rio, que finalmente revela a imagem do velho Joventino. É ali que Zé Leôncio sorri de alegria e acaba partindo, sofrendo um infarto sentado na poltrona.

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5. Alma Gêmea – Rafael

Alma Gêmea – Rafael / Reprodução – TV Globo

Escrita por Walcyr Carrasco, com colaboração de Thelma Guedes, “Alma Gêmea” fou um grande sucesso do horário das 18 horas da Rede Globo.

A trama gira em torno de Rafael (Eduardo Moscovis), um botânico, e Luna (Liliana Castro) uma bailarina, que se encontram e se apaixonam. Casam-se e têm um filho, mas a sua felicidade é invejada por Cristina (Flávia Alessandra), prima de Luna e governanta da casa, que se sente inferiorizada por não ser rica e feliz como a prima. No dia em que Luna se apresenta pela primeira vez como bailarina principal no Teatro Municipal de São Paulo ocorre uma tragédia na vida do casal, mas que foi planejada por Cristina.

 Na saída do espetáculo, eles são surpreendidos por assaltantes que roubaram as joias de Luna. Rafael reage ao assalto e um dos ladrões, que é conhecido de Cristina, atira nele. Luna protege Rafael, colocando seu corpo na frente do marido, acaba sendo atingida por um tiro e morre.

Vinte anos se passam da morte de Luna. Serena (Priscila Fantini) resolve abandonar a aldeia em busca do sonho descrito pelo pajé e chega a uma pequena cidade no interior de São Paulo, chamada Roseiral. Lá, acaba conseguindo trabalho como empregada na mansão de Rafael que, depois da morte de Luna, tornou-se um homem amargurado.

Quando os dois se encontram pela primeira vez, têm a sensação de algo estranho, como se já tivessem se encontrado antes. Serena tem até em seu corpo uma marca de nascença, no mesmo lugar em que Luna levou o tiro. 

A trama segue envolta em mistérios e marcada por fatos inexplicáveis. Rafael passa a acreditar que Serena é de fato a reencarnação de Luna, se apaixona por ela e a pede em casamento.

No último capítulo da trama, depois de ameaçar Serena de morte, como fez em outra vida, Cristina atira, mas Rafael, de súbito, se coloca na frente da amada, sendo atingido no peito e ele morre nos braços de Serena.

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