5 séries dos anos 80 que foram odiadas pelo público
Nós quando gostamos muito de uma série acreditamos que o mundo inteiro também tem o mesmo sentimento que o nosso
Nós quando gostamos muito de uma série acreditamos que o mundo inteiro também tem o mesmo sentimento que o nosso. No entanto, muitas séries amadas por uns foram odiadas por uma grande maioria.
Os anos 80 foram uma época de ouro para a televisão. Várias séries de qualidade foram produzidas e aclamadas pela crítica e amadas pelo público. Porém, outras produções foram esnobadas. Veja a seguir algumas séries dos anos 80 que foram odiadas pelo público.
1 – Automan (1983-1984)
Quem assistiu “Automan” entre 1983 a 1984, ficaram decepcionados pelo roteiro fraco e pelos efeitos especiais precários.
“Automan”, uma série de ficção científica da década de 80, gira em torno de Walter Nebicher, um policial e gênio da computação. Frustrado com a burocracia e a ineficiência da polícia, ele cria um programa de computador revolucionário: Automan.
Ele é uma inteligência artificial holográfica capaz de se materializar no mundo real. Juntos, Walter e Automan combatem o crime nas ruas da cidade, utilizando a inteligência de Walter e as habilidades físicas e tecnológicas de Automan.
A série não emplacou e teve apenas uma temporada com 13 episódios.
2 – He-Man and the Masters of the Universe (1983-1985)
“He-Man and the Masters of the Universe” é uma série de animação baseada na linha de brinquedos da Mattel. Quando foi lançada, recebeu várias críticas por ter personagens genéricos, enredos repetitivos e animação de baixa qualidade.
“He-Man e os Defensores do Universo” se passa no planeta Eternia, dividido entre o bem e o mal. He-Man, o alter ego do Príncipe Adam, é o principal defensor do bem, protegendo o Castelo de Grayskull e os segredos do universo. Seu arqui-inimigo, Esqueleto, busca dominar a Etérnia e obter o poder supremo.
Foi produzida pela Filmation e exibida entre 1983 e 1985. Com 130 episódios, a série se tornou um grande sucesso, marcando a infância de muitas pessoas.
A série foi dublada por grandes nomes da dublagem brasileira, como Cláudio Galvan (He-Man), Márcia Gomes (Teela) e Newton da Matta (Esqueleto).
3 – She-Ra: Princess of Power (1985-1987)
She-Ra: Princess of Power foi criticada por alguns por ser uma série muito “feminina” e “passiva”. Argumentava-se que a trama não oferecia modelos femininos fortes e independentes para as meninas.
O público infantil dos anos 80 estava começando a se interessar por outros tipos de animações, como as séries de ação e aventura com foco em heróis masculinos. She-Ra, com sua temática mais feminina e fantasiosa, pode ter perdido popularidade nesse contexto.
Existem algumas teorias da conspiração. Uma delas, que a série foi sabotada por concorrentes da Mattel. Essa teoria se baseia no fato de que She-Ra foi cancelada abruptamente, após apenas duas temporadas, e que vários episódios da segunda temporada nunca foram exibidos nos Estados Unidos.
4 – G.I. Joe: A Real American Hero (1983-1986)
“G.I. Joe: A Real American Hero” foi mais odiada pelo público do que amada. Existem vários motivos para isso. A série era frequentemente criticada por sua representação sexista de mulheres. As personagens femininas eram frequentemente retratadas como indefesas, necessitando de resgate dos homens.
A trama também foi criticada por seus estereótipos de raça e etnia, com personagens não-brancos frequentemente relegados a papéis de apoio.
Era bastante violenta para a época, com cenas frequentes de tiroteios, explosões e mortes. Isso gerou críticas de pais e grupos de mídia que se preocupavam com o impacto que a violência teria nas crianças.
A qualidade da animação da série era inconsistente, com alguns episódios sendo bem animados e outros sendo de baixa qualidade. Isso gerou críticas de fãs que esperavam uma animação mais consistente.
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5 – Superboy (1988-1992)
A série Superboy (1988-1992) teve seus pontos fortes, mas não conseguiu agradar o público por diversos motivos. Os fãs dos quadrinhos achavam que a série se distanciava bastante da história original do Superboy na HQ.
As mudanças na origem do personagem, como a criação por Lex Luthor e Brainiac, e a falta de elementos clássicos como Krypto e Lana Lang, decepcionaram muitos fãs.
O tom sombrio e violento da série também destoava da natureza mais leve e esperançosa dos quadrinhos do Superboy.
Mas uma coisa é certa, nem todas as séries dos anos 80 que foram odiadas pelo público na época são consideradas ruins hoje em dia. Algumas delas viraram cult e ganharam seguidores ao longo dos anos e são apreciadas por seu valor nostálgico.
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