Nos anos 80, você tinha que assistir o que as emissoras de TV ofereciam. Nem sempre os programas eram bons. Porém, outros fizeram o maior sucesso e são lembrados até hoje! Você sabia que antes da Globo, Faustão tinha grande audiência na Band? Que TV Pirata revolucionou os programas humorísticos?
Veja a seguir os programas que o brasileiro mais gostava de assistir na televisão nos anos 80.
Depois de muitos anos rejeitando o estilo de José Abelardo Barbosa (Chacrinha), em 1982, a Rede Globo, para incrementar as tardes de sábado, contratou o apresentador para comandar o “Cassino do Chacrinha”.
O nome cassino no programa não tinha nada a ver com jogos. Era um programa de auditório com atrações musicais e show de calouros . A direção era de José Aurélio “Leleco” Barbosa, filho do apresentador, e de Helmar Sérgio.
O apresentador comandava o programa de duas horas que manteve a aparente anarquia dos anteriores – Discoteca do Chacrinha (1967) e a Buzina do Chacrinha (1967).
O “Cassino do Chacrinha” começava às 16 horas e terminava às 18 horas.
O “Velho Guerreiro” morreu no dia 30 de junho de 1988, vitimado por um câncer no pulmão.
O último Cassino do Chacrinha, que foi levado ao ar no dia 2 de julho de 1988, sábado seguinte à sua morte, tinha sido gravado 15 dias antes do falecimento do apresentador. Entre as atrações, Roberto Leal, Jair Rodrigues, RPM, Evandro Mesquita, Paralamas do Sucesso e Capital Inicial. As atrizes Suzana Vieira, Elke Maravilha e Monique Evans participaram como juradas.
“TV Pirata” foi um programa da Rede Globo que revolucionou a forma de fazer humor nos anos 80. Era inovador para os padrões brasileiros e apresentava um humor sofisticado que lembrava atrações como os ingleses do ‘Monty Python’ e aos americanos do ‘Saturday Night Live’.
O programa tinha na sua equipe, escritores consagrados como Luis Fernando Verissimo; dramaturgos expoentes do teatro apelidado pela imprensa de besteirol, como Mauro Rasi, Vicente Pereira, Pedro Cardoso e Felipe Pinheiro; e os humoristas da Casseta Popular e do Planeta Diário, Hubert, Reinaldo, Bussunda, Claudio Manoel, Helio de La Peña, Beto Silva e Marcelo Madureira.
O elenco do programa era formado por: Marco Nanini, Louise Cardoso, Ney Latorraca, Debora Bloch, Diogo Vilela, Claudia Raia, Guilherme Karan, Cristina Pereira, Regina Casé e Luiz Fernando Guimarães. Os dois últimos eram ex-integrantes do lendário grupo de teatro Asdrúbal Trouxe o Trombone, do qual também saiu Patricya Travassos, que fazia parte da equipe de redatores.
Uma das cenas mais divertidas da atração, foi a sátira feita a novela mexicana exibida pelo SBT, “Os Ricos Também Choram”.
Os Trapalhões antes de ir para Rede Globo, fazia sucesso na extinta TV Tupi. A emissora passava por uma crise financeira muito grande.
Em 1977, o Diretor de operações da Globo, José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, convidou os Trapalhões para levar seu programa para a emissora.
Renato Aragão conta que temia aceitar a proposta. Afinal, na Tupi, ele tinha toda a liberdade para ser irreverente o quanto quisesse. A Globo era conhecida pelo seu famoso padrão de qualidade, e o humorista não tinha certeza se os Trapalhões se encaixariam nele.
Para não ter que recusar formalmente a proposta, ele chegou a fazer uma lista de exigências de três páginas na qual determinava quais seriam o diretor, redator e o horário do programa. Para sua surpresa, Boni aceitou sem questionamentos as exigências. Os Trapalhões mudaram, então, de emissora.
‘Os Trapalhões’ estreou em março de 1977, aos domingos, antes do Fantástico. O programa apresentava uma sucessão de esquetes entremeados com números musicais, exibidos sem aparente conexão, exceto a presença dos próprios Trapalhões.
Depois de mais de dez anos fora da televisão brasileira, Topo Gigio voltava ao ar na Rede Bandeirantes em 1983, com o programa “Boa Noite Amiguinhos”, onde o personagem também era dublado pelo italiano Peppino Mazzullo. O programa não teve bons índices de audiência, ficando no ar por dois anos.
No programa, o boneco fazia dupla com o ator Ricardo Petraglia, que era apelidado carinhosamente por Topo Gigio de “Dick Petra”. Nessa época, também foram lançados dois LPs com músicas cantadas pelo personagem: Topo Gigio no Brasil eTopo Gigio: Volume 2, ambos lançados em 1987 pela Disco Ban.
Ainda nesse ano, um filme foi produzido em 1989: Topo Gigio no Castelo do Conde Drácula, que foi lançado diretamente para VHS e contou com a atriz Samantha Monteiro no elenco.
Um dos mais conceituados programas da televisão brasileira, “Sítio do Picapau Amarelo” é uma série adaptada da obra homônima de Monteiro Lobato e foi exibida pela Rede Globo entre 1977 e 1986.
No sítio, moram a esperta e sábia Dona Benta; sua neta Lúcia, mais conhecida como Narizinho, e a cozinheira Tia Nastácia, uma quituteira de mão-cheia. Faceira e cheia de sonhos, Narizinho tem como parceira fiel na hora da diversão a boneca de pano Emília, feita por Tia Nastácia.
Durante as férias escolares, a rotina de Narizinho muda inteiramente. Seu primo Pedrinho, que estuda na cidade onde vive com sua mãe, vai para o sítio, e os dois encaram aventuras ainda mais incríveis.
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Antes de ser contratado pela Rede Globo, Fausto Silva (Faustão) fez muito sucesso na Band com o Programa “Perdidos na Noite”. A atração era exibida nas noites de sábado.
O “Perdidos na Noite” contava com uma produção, inicialmente, bastante precária. Porém, passou a chamar a atenção justamente, como a utilização “criativa” dessa precariedade. Era marcado pela irreverência e pelo humor na maioria das vezes “chulo” e politicamente incorreto do apresentador Fausto Silva, que não se furtava em falar palavras de baixo calão no ar, em tratar rispidamente os convidados e membros da plateia (que igualmente colaboraram com o show ao escreverem cartazes nos mesmos moldes irreverentes).
O Brasil estava em um período de plena abertura política, o que permitia ao apresentador referir-se de maneira cáustica a personalidades, como o então presidente José Sarney e o então ex-prefeito de São Paulo Jânio Quadros (que chegou mesmo a ameaçar processar a produção do programa, por uma piada de Faustão que associava sua suposta senilidade irreversível com a possibilidade de descoberta da cura da AIDS).
Além disso, o programa contava com as intervenções humorísticas, caracterizadas pelo deboche, da dupla “Tatá e Escova”.
O programa foi exibido de 1986 até 28 de dezembro de 1988. Fausto Silva havia sido contratado pela TV Globo para, em março do ano seguinte, comandar o “Domingão do Faustão”.
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