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6 remédios mais indicados por médicos para tratar a insônia

Existem alguns remédios que são mais indicados para o tratamento da insônia, vamos conhecer cada um deles agora

Você já tomou ou teve que tomar remédios para dormir? Hoje em dia, muitas pessoas em todo o mundo, mais de 40% da população, têm dificuldade para dormir e pensam em usar remédios para ajudar. Esse problema pode ser quando você não consegue pegar no sono facilmente ou quando acorda no meio da noite e não consegue voltar a dormir.

Às vezes, a insônia vem junto com outros problemas de sono, como ranger os dentes durante a noite, ter pesadelos ou até parar de respirar por alguns momentos durante o sono. Depois de ser examinado por um médico, é possível que ele receite um remédio especial para dormir (chamado de hipnótico) para que suas noites se tornem mais tranquilas.

Existem vários tipos de remédios para dormir que os médicos podem receitar, mas é importante entender que cada pessoa é diferente e precisa de um tratamento adequado. Neste texto, vamos explicar as principais razões para a insônia, por que não é bom se automedicar e, por fim, quais são os remédios mais comuns que os médicos costumam indicar.

O que causa a insônia?

A insônia, que é a dificuldade em dormir ou manter um sono tranquilo, pode ser causada por diferentes motivos. Um dos principais fatores é o estresse. Quando estamos preocupados ou ansiosos, nossa mente fica agitada e é difícil relaxar para adormecer.

Além disso, hábitos irregulares de sono também podem contribuir. Ir para a cama em horários variados ou ter um ambiente inadequado para dormir podem confundir nosso relógio interno, tornando difícil pegar no sono.

Outro motivo comum para a insônia é o estilo de vida agitado. As demandas do dia a dia, como trabalho, estudos e responsabilidades familiares, muitas vezes nos levam a negligenciar nosso tempo de descanso.

O uso excessivo de dispositivos eletrônicos, como smartphones e computadores, também pode atrapalhar nosso sono, pois a luz azul emitida por esses aparelhos pode interferir na produção natural de melatonina, o hormônio que regula o sono.

Além disso, certos problemas de saúde mental, como depressão e ansiedade, estão ligados à insônia. Essas condições podem deixar a mente agitada mesmo durante a noite, dificultando o adormecer. É importante lembrar que cada pessoa é única, então os motivos da insônia podem variar.

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Riscos de se automedicar

Automedicar-se corresponde a ingerir medicamentos para aliviar sintomas sem orientação médica, o que inclui diagnóstico, prescrição e acompanhamento adequado do tratamento. No Brasil, cerca de 35% dos remédios são comprados nas farmácias por pessoas que se automedicam.

É crucial compreender que todos os medicamentos acarretam efeitos colaterais e, quando usados de maneira inadequada, podem prejudicar mais do que beneficiar o corpo. É importante ficar atento a possíveis complicações:

Intoxicação: Utilizar doses incorretas de medicamentos pode gerar diversos problemas à saúde, desde a ineficácia do tratamento até a intoxicação por excesso da substância no organismo.

Interação medicamentosa: Existe a possibilidade de um medicamento reagir com outro que a pessoa esteja tomando continuamente. Isso pode resultar na anulação ou potencialização dos efeitos de ambos.

Mascarar diagnóstico: Utilizar remédios para aliviar imediatamente a dor e o mal-estar pode encobrir a verdadeira causa dos sintomas. Isso pode levar a um tratamento inadequado e ao agravamento da doença.

Reação alérgica: Ingerir medicamentos não prescritos por um profissional de saúde pode causar reações inesperadas no corpo.

Dependência: Algumas substâncias têm maior probabilidade de causar vício quando tomadas em doses erradas ou por um período maior do que o recomendado por um médico.

Resistência ao medicamento: O uso indiscriminado de um remédio pode aumentar a resistência de microrganismos àquela substância. No caso de antibióticos, por exemplo, isso pode reduzir a eficácia do tratamento em futuras infecções.

8 remédios mais indicados por médicos para tratar a insônia

1. Amitriptilina

A amitriptilina, que pertence à classe dos antidepressivos tricíclicos, trabalha bloqueando a recaptação de serotonina e norepinefrina no cérebro. Além de melhorar o humor e reduzir a ansiedade, pode também causar sonolência e sedação como efeito colateral. Por isso, é usada como hipnótico. Embora seu efeito antidepressivo leve algumas semanas para se manifestar, muitos pacientes relatam melhora imediata no sono.

2. Clonazepam

Um benzodiazepínico comum, o clonazepam tem propriedades tranquilizantes e sedativas. Isso ajuda a relaxar músculos e controlar crises convulsivas. Ele aumenta a ação do neurotransmissor GABA, resultando em redução da atividade cerebral e promoção do sono. Uso excessivo pode levar à dependência, e parar de usá-lo pode piorar a insônia.

3. Diazepam

Pertencente à classe dos benzodiazepínicos, o diazepam trata ansiedade, abstinência alcoólica, convulsões e insônia. Ele age rapidamente e mantém sua eficácia por um período prolongado. Contudo, seu uso prolongado pode criar dependência e desencadear sintomas de abstinência. Recomenda-se uso breve, combinado com medidas de higiene do sono e terapia cognitivo-comportamental para resolver insônia crônica.

4. Zolpidem

O zolpidem, derivado da imidazopiridina, é uma opção mais nova para tratar insônia sem os efeitos colaterais dos benzodiazepínicos. Mesmo agindo sobre os receptores de GABA, seu mecanismo difere, promovendo indução do sono sem causar dependência, abstinência ou alterar a estrutura do sono.

5. Melatonina

A melatonina não induz diretamente o sono, mas regula o ritmo biológico e o metabolismo, auxiliando a sincronização do sono. Geralmente recomendada para insônia leve a moderada em idosos, seu uso tem crescido desde sua liberação no Brasil em 2016, requerendo prescrição.

6. Alprazolam

Recomendado para tratar ansiedade, especialmente quando relacionada a abstinência ou transtornos como pânico.

Cada medicamento tem seus benefícios e riscos, devendo ser prescrito e acompanhado por um profissional de saúde.

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