6 técnicas cientificas de se acalmar durante um ataque de pânico
Se você sofre com ataques de pânico, saiba que existem algumas técnicas cientificamente comprovadas que podem ajudar você neste momento
Se você lida com distúrbios de ansiedade ou está submerso em um mar de estresse, certamente conhece a luta que é tentar tranquilizar a mente durante um episódio de pânico. Quando a mente se agita e um temor avassalador invade o corpo, encontrar a paz e retornar à normalidade se torna uma tarefa árdua.
O episódio de pânico é uma experiência extremamente desconfortável, definido como uma onda abrupta de aflição intensa que provoca uma perda de controle e uma sensação avassaladora de medo, conforme definição de psicólogos. Este estado pode manifestar sintomas alarmantes, tais como palpitações, falta de ar, formigamentos pelo corpo, náuseas, sudorese e até uma inquietante sensação de morte iminente.
Mesmo sendo eventos que tendem a se dissipar relativamente rápido e, na realidade, não representam uma ameaça direta à vida, os sintomas podem ser profundamente perturbadores, principalmente se for a primeira vez que se experimenta tal condição. Não é raro que pessoas confundam esses episódios com crises cardíacas, o que apenas intensifica o medo e a agitação.
Por sorte, existem métodos comprovados pela ciência que podem suavizar esses ataques, tornando-os mais administráveis. Para quem enfrenta crises de pânico frequentes, é crucial buscar a orientação de um profissional de saúde mental, visando abordar a ansiedade ou os transtornos de pânico subjacentes.
Entretanto, até lá, é proveitoso internalizar algumas estratégias de enfrentamento, tornando-as ferramentas acessíveis quando a onda de pânico começar a se formar.
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1. Mergulhe o rosto em água gelada
Pode parecer um tanto inusitado, mas submergir o rosto em água gelada pode ser eficaz para cessar um episódio de pânico. Estudos em fisiologia indicam que o contato com a água fria pode reduzir a frequência cardíaca em 10 a 25%.
Durante momentos de pânico, o corpo entra em um estado de excitação fisiológica, evidenciado pelo aumento dos batimentos cardíacos, e essa técnica pode auxiliar na redução da mesma. Embora possa ser desafiador encontrar água gelada em locais públicos, é uma estratégia válida para se experimentar no ambiente doméstico.
2. Empregue técnicas de ancoramento
Quando a mente está em desalinho, é vital empregar técnicas que a reconectem com o momento presente. Mary Beth Cooper, especialista em saúde mental, sugere a observação atenta do ambiente, focando em aspectos concretos e tangíveis, como um item na parede ou a vestimenta de alguém. Ao redirecionar o foco para elementos externos, é possível distanciar a mente do pânico e reconectá-la com a realidade circundante.
3. Procure jogar algum jogo
Em meio a uma crise de pânico, jogos de celular podem parecer irrelevantes, mas são, na verdade, ferramentas eficazes para desviar a atenção do medo e da ansiedade. Dr. Prakash Masand, psiquiatra, ressalta que jogos podem servir como uma distração eficiente, afastando a mente dos sintomas perturbadores. O ideal é ter uma variedade de jogos e músicas relaxantes disponíveis no celular, prontos para serem utilizados quando necessário.
4. Redefina seus pensamentos perturbadores
Modificar pensamentos pode ser um desafio, sobretudo durante uma crise de pânico. Contudo, a prática constante em substituir pensamentos temerosos por construções mais positivas pode tornar o processo progressivamente mais acessível. Dr. Masand ressalta que indivíduos propensos ao pânico muitas vezes visualizam cenários catastróficos, mesmo quando a realidade não os corrobora. Portanto, é crucial desenvolver afirmações positivas e realistas para contrapor pensamentos negativos.
5. Utilize um objeto anti-stress
Portar um objeto como uma bola anti-stress pode ser um grande aliado para aqueles que experienciam episódios de ansiedade. Manter as mãos ocupadas pode servir como um canal de conexão com o presente e como um meio de alívio, como aponta o Dr. Masand. Seja manuseando uma pedra lisa, amassando um pedaço de massa ou apertando uma bola, a ideia é conectar-se ao aqui e agora.
6. Questionar-se pode ser um caminho
John Hamilton, terapeuta, sugere que uma maneira de enfrentar pensamentos negativos é fazer perguntas a si mesmo. Quando surgir a ansiedade, questione se há um real motivo para tal e se não está supervalorizando o problema. A reflexão acerca dessas indagações pode auxiliar no processo de acalmia. Hamilton ressalta que validar os próprios sentimentos é essencial, mas tais questionamentos podem servir como uma distração útil enquanto o pânico se dissipa naturalmente.
Caso necessário busque ajuda profissional
Se a ansiedade persistir, obstruindo o desenvolvimento diário, a busca por ajuda profissional é imprescindível. Terapia pode oferecer o suporte necessário para desvendar as raízes da ansiedade e proporcionar estratégias para gerenciar crises de pânico.
Dessa forma, enquanto aguardar o passar natural de um ataque de pânico é uma opção, o emprego de táticas como as mencionadas pode otimizar o enfrentamento e redução dos sintomas, permitindo uma abordagem mais proativa e autônoma diante de situações de ansiedade.
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