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7 alimentos que JAMAIS devemos dar para cães e gatos

Existem alguns alimentos que consumimos frequentemente, mas que podem ser extremamente tóxicos para cães e gatos

É bastante comum que os tutores de animais de estimação considerem compartilhar algumas de suas refeições com seus queridos amigos de 4 patas, sejam cachorros ou gatos. No entanto, é crucial estar ciente de que alguns alimentos humanos contêm substâncias tóxicas para os animais.

Essas substâncias podem desencadear uma série de problemas de saúde, desde distúrbios gastrointestinais até situações mais graves, como envenenamento, e até mesmo levar ao óbito dos pets. A gravidade depende da quantidade ingerida e da sensibilidade do organismo do animal.

Para auxiliar os tutores a manterem seus animais de estimação seguros e saudáveis, compilamos uma lista de alimentos tóxicos que podem estar presentes em muitas residências e que não devem, em hipótese alguma, ser oferecidos aos seus pets, confira!

1. Uva e uva-passa

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As uvas e suas passas são alimentos que representam um sério perigo para os cães. Mesmo pequenas quantidades dessas frutas podem ser suficientes para causar intoxicação nos animais. Os sinais clínicos que geralmente surgem após a ingestão incluem vômito, letargia, perda de apetite, diarreia, dor abdominal, falta de coordenação motora, fraqueza e, em casos mais graves, podem levar à insuficiência renal aguda e, em situações extremas, ao óbito.

A substância tóxica presente nas uvas que causa esses efeitos prejudiciais ainda não foi identificada com precisão. Acredita-se que possa ser uma nefrotoxina ou até mesmo um agente desencadeador de choque anafilático que compromete a função renal.

É surpreendente quão pequena a quantidade necessária para afetar os cães pode ser, com cerca de 2,8 gramas de passas por quilo de peso corporal ou 19,6 gramas de uvas frescas por quilo de peso corporal representando o limiar perigoso. Em outras palavras, a ingestão de apenas 10 a 12 uvas por um cão já é o suficiente para provocar um caso grave de intoxicação aguda. Embora não haja relatos dessa intoxicação em outros animais, é sempre recomendado manter esses alimentos longe do alcance dos gatos também, para garantir a segurança de todos os nossos amigos de quatro patas.

2. Chocolate

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O sabor do chocolate é realmente tentador, e até mesmo os cães e gatos não conseguem resistir ao seu aroma. No entanto, é essencial manter esse deleite permanentemente fora da dieta dos nossos pets. Isso se deve ao fato de que o chocolate contém compostos que podem causar efeitos adversos significativos nos animais, como a teobromina, que desencadeia uma série de sintomas, incluindo taquicardia e dificuldades respiratórias.

Em resumo, a ingestão de chocolate pode ser fatal para eles. Mesmo sendo sabido que o chocolate é tóxico para nossos queridos cãezinhos e gatinhos, não é incomum que um deles acabe consumindo um pedaço de chocolate e, como resultado, necessite de atendimento de emergência veterinária.

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3. Chá e Café

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Aqui a situação é exatamente igual ao chocolate, isso devido à teobromina que pode intoxicar nossos pets, então nada de deixar a xícara de café dando sopa, afinal, você pode estar fazendo um mal tremendo para seu amigo de 4 patas sem nem ao menos perceber.

4. Cebola, cebolinha e alho

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Cebolas, cebolinhas e alho são temperos amplamente usados na culinária pelos tutores e, devido ao seu sabor marcante, muitas vezes atraem o interesse dos pets. No entanto, é crucial saber que esses ingredientes, independentemente de estarem crus, cozidos ou desidratados, são altamente tóxicos para cães e gatos.

Os principais sintomas de intoxicação decorrentes desses alimentos incluem mucosas pálidas, como as gengivas, aumento da frequência cardíaca, respiração acelerada, letargia e fraqueza. Em casos mais graves, podem ocorrer vômitos, diarreia, dores abdominais e até mesmo o óbito. Isso acontece porque tanto a cebola quanto o alho têm a capacidade de danificar as células sanguíneas, conhecidas como eritrócitos, causando danos oxidativos à membrana dessas células. Isso pode levar a quadros de anemia, icterícia e, em casos extremos, à morte.

É alarmante que quantidades relativamente pequenas desses alimentos podem causar intoxicação, e a gravidade dos sintomas é diretamente proporcional à quantidade ingerida. Para envenenar um animal, basta apenas ingerir de 5 a 10g de cebolas frescas por quilo de peso corporal. Gatos, por sua vez, são ainda mais sensíveis a esses ingredientes, com apenas 5g de alho por quilo de peso corporal sendo suficientes para desencadear toxicidade. Portanto, é fundamental manter esses temperos longe do alcance dos animais de estimação.

5. Adoçante artificial (Xilitol)

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Frequentemente utilizado como substituto do açúcar em diversos produtos destinados ao controle da ingestão de açúcares, o xilitol é um componente que pode ser encontrado em grande quantidade em itens como pães, chicletes, gomas de mascar, balas e, em algumas frutas, como morangos, ameixas e framboesas.

Em cães, a ingestão desse composto pode desencadear um quadro de hiperinsulinemia, resultando em sintomas como depressão, vômitos, falta de coordenação motora (ataxia) e fraqueza. Surpreendentemente, apenas 0,15g/kg de xilitol é suficiente para causar esses sintomas, que geralmente surgem entre 30 a 60 minutos após a ingestão. Quando isso acontece, o tratamento veterinário se concentra principalmente em fornecer suporte ao animal afetado.

6. Abacate

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Não é a carne do abacate, mas sim o seu caroço, casca e folhas que podem ser prejudiciais para cães. Estas partes da fruta contêm uma substância chamada persina, que pode resultar em episódios de vômitos e diarreia em cães.

No caso dos gatos, a persina pode desencadear efeitos adversos mais sérios, incluindo alterações cardíacas e pulmonares que podem levar à dificuldade respiratória e, em última instância, à morte.

7. Álcool

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O álcool, encontrado em bebidas alcoólicas como cerveja, vinho e outros, que às vezes fazem parte da vida dos donos de animais de estimação, contém etanol em sua composição. Esta substância tem a capacidade de causar depressão nos sistemas nervoso central e respiratório de cães e gatos. Os sinais clínicos de intoxicação por etanol incluem: falta de coordenação, reflexos reduzidos, mudanças de comportamento, respiração mais lenta e até mesmo parada cardíaca. Em casos mais graves, a intoxicação por álcool pode ser fatal para o animal.

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