O Brasil é um dos países mais incríveis do mundo, não somente pela sua beleza, natureza e pelo povo extremamente receptivo, mas também pela sua importância para os mais variados países e economias do mundo. Quando as pessoas falam que o Brasil é o celeiro do mundo, é verdade, afinal, somos líderes em produção de diversos produtos e alimentos.
Atualmente, o Brasil produz alimento para mais de 800 milhões de pessoas, pois é, além de ser capaz de produzir alimentos para toda a população, o Brasil ainda é extremamente importante para vários países do mundo que dependem da nossa produção de café, soja, laranja, carne, frango, tabaco, entre outros, onde somos líderes mundiais de produção e exportação.
Contudo, apesar de sermos tão importantes em diversos aspectos, como alguns exemplos que citamos e muitos outros, existe outro lado da moeda, onde temos muitos problemas e somos frequentemente associados como um dos piores países do mundo. A seguir, vamos te contar 10 coisas das quais o Brasil é infelizmente um dos piores do mundo.
Nosso objetivo não é falar sobre política, sobre a situação econômica do Brasil, estamos apenas apresentando dados importantes, do qual toda a população brasileira precisa estar ciente. Deixando isso claro, vamos conferir em que o Brasil se destaca como um dos piores países do mundo.
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O Brasil é notoriamente um dos países mais desiguais do mundo. O coeficiente de Gini, que mede a desigualdade de renda numa escala de 0 (perfeita igualdade) a 100 (desigualdade total), era de 53,4 em 2020, conforme dados do Banco Mundial.
Isso colocava o Brasil na sétima colocação entre os países mais desiguais do mundo. A boa notícia é que, no atual índice de Gini brasileiro, um movimento de desigualdade, principalmente influenciado pela pandemia de covid-19, fez com que a desigualdade de renda do Brasil reduzisse para 48,9.
Apesar da desigualdade de renda ter diminuído, principalmente devido a pandemia que afetou o mundo todo, ainda sim o Brasil figura como um dos países com maior desigualdade de renda.
O Brasil tem uma das taxas mais altas de homicídios do mundo, com 22,4 homicídios por 100.000 habitantes em 2021. Este número coloca o Brasil como um dos 30 países com a maior taxa de homicídios globalmente, segundo o Atlas da Violência.
Apesar dos dados serem preocupantes, existe algo positivo que é o fato desse índice ser o segundo menor índice desde 2011. Contudo, ainda sim, são dados que chamam a atenção, principalmente pelo fato de que a violência está concentrada principalmente em áreas urbanas e periféricas, muitas vezes ligada ao tráfico de drogas e à falta de presença policial efetiva.
No Índice de Percepção da Corrupção de 2022, o Brasil estava classificado na 94ª posição entre 180 países. Este índice, elaborado pela Transparency International, reflete a percepção do setor público quanto à corrupção.
Um ranking tão baixo indica um problema grave e persistente de corrupção, que afeta desde a execução de políticas públicas até a confiança das instituições por parte da população e dos investidores.
No último Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA), realizado em 2018, o Brasil ficou bem abaixo da média da OCDE, com classificações abaixo do 60º lugar entre 79 países em matemática, ciências e leitura. Este desempenho deixa claro os desafios enfrentados no nosso país, como falta de investimento em educação básica, qualidade do ensino e infraestrutura inadequada.
Em 2023, a taxa geral de desemprego no Brasil era de 8,9%, segundo o IBGE. Entre os jovens de 18 a 24 anos, essa taxa saltou para 23,8%, deixando claro um desafio particular no mercado de trabalho para essa faixa etária. Além disso, o desemprego entre os mais jovens é exacerbado por fatores como educação inadequada e falta de oportunidades de emprego qualificado.
Além disso, segundo a copa da economia elaborada pelo G1 em 2022, dentre os países com dados disponíveis, o Brasil ocupava uma das piores posições do mundo quando o assunto era a taxa de desemprego.
No Relatório de Competitividade Global de 2019, o Brasil foi classificado em 104º lugar em eficiência judicial entre 139 países. A morosidade e a complexidade do sistema judicial brasileiro são vistas como barreiras significativas ao ambiente de negócios e ao respeito pelos direitos legais.
Além das altas taxas de homicídio, o Brasil enfrenta problemas com crimes violentos e roubos, frequentemente classificado entre os países menos seguros. A sensação de insegurança é amplificada pela inconsistência nas políticas de segurança pública e pela falta de recursos para as forças policiais.
Segundo o Panorama da competitividade dos países do G20 Brasil 2024, elaborado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), no quesito segurança pública, considerando os indicadores “porcentagem da população do país que se sente segura ao andar à noite sozinha na região em que mora” e o “número de homicídios por cem mil habitantes”, o Brasil figura a 25ª posição entre os 27 países analisados, com desempenho superior apenas ao do México e ao da África do Sul.
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