7 coisas que você pode fazer agora para começar a sobrar dinheiro
Existem algumas coisas que você não percebe, mas que pode parar de fazer agora para conseguir economizar dinheiro todo mês
A jornada rumo à prosperidade financeira pode, à primeira vista, parecer um terreno distante e inexplorado, especialmente quando você se encontra em um labirinto de decisões financeiras equivocadas e despesas supérfluas e muitas contas para pagar.
Profissionais especializados no planejamento financeiro, no entanto, apontam que muitas barreiras ao acúmulo de riqueza residem justamente nesses padrões de consumo e na ausência de estratégias eficazes de economia.
Embora a mera redução de gastos não seja uma varinha mágica que irá transformá-lo em milionário da noite para o dia, ela pode ser o alicerce para uma reserva financeira substancial. É a partir dessa economia inicial que se abrem oportunidades para aprender a arte de investir e multiplicar suas reservas, pavimentando, assim, uma trilha mais segura em direção à riqueza desejada.
1. Muitas assinaturas mensais
Estamos na era das assinaturas instantâneas, onde um simples clique em um aplicativo pode gerar uma nova despesa mensal. Ivan T. Thornton, fundador e gestor principal do Fiduciary Management Group, observa: “A multiplicidade de plataformas de streaming e outros serviços online resultou em uma pilha de assinaturas que muitas vezes permanecem inativas. Sendo seletivos, é possível poupar aproximadamente R$ 1.800 anuais.”
2. Serviços de entrega de comida
A crise sanitária global incentivou um aumento nos pedidos de comida via aplicativos ou online, dada a sua praticidade, especialmente após um dia exaustivo. Contudo, esse é um prazer caro.
Thornton alerta: “A dependência excessiva de entregas de comida pode elevar drasticamente as despesas alimentares. Ao diminuir a frequência desses pedidos, poderíamos economizar cerca de US$ 2.700 anualmente.”
3. Escalada do padrão de vida
Com o crescimento da renda, surge a propensão para elevar o padrão de consumo, aponta Thornton. Isso pode se traduzir em adquirir produtos de grifes, desembolsar em itens supérfluos só porque estão ao alcance, entre outras atitudes que drenam recursos financeiros. “Conter essa tendência pode redirecionar até R$ 6 mil anuais para investimentos”, enfatiza Thornton.
Leia também | 4 únicos caminhos que se pode trilhar para ficar rico
4. Custos ocultos em investimentos
Para quem já adentrou o mundo dos investimentos, pode haver um inimigo silencioso corroendo seus retornos.
RJ Weiss, planejador financeiro certificado e criador do portal de finanças pessoais ” The Ways to Wealth“, salienta: “Um dos aspectos mais subestimados do desperdício financeiro reside nas taxas elevadas dos investimentos.
Elas diminuem drasticamente os lucros a longo prazo. Priorize fundos de índice ou ETFs com custos reduzidos e fique atento a quaisquer encargos extras aplicados pela sua corretora.”
5. Endividamento descontrolado
Weiss também destaca outro desperdício financeiro comum: “Muitas pessoas se enredam em dívidas, iludidas pela falsa noção de que podem administrar as prestações mensais.” Isso acarreta não somente um aumento do endividamento mas também dos juros, “comprometendo a habilidade de economizar e planejar investimentos futuros. É crucial liquidar débitos de alta taxa de juros o quanto antes”, conclui Weiss.
6. Investimento em ações únicas
A ideia de investir pode ser sedutora como um atalho para a prosperidade, mas Weiss alerta que “há uma tendência preocupante de indivíduos se aventurarem excessivamente em ações de empresas específicas, acreditando na possibilidade de superar as médias de mercado.
Apesar de alguns experimentarem lucros pontuais, é raro alguém ultrapassar de forma consistente o índice de mercado em uma década.” Ao invés de colocar seu futuro financeiro à mercê do sucesso de empresas isoladas, ele sugere optar pela diversificação através de fundos de índice de custo eficiente, visando uma evolução patrimonial mais segura e sustentável no longo prazo.
7. Consumo emocional
A expressão “compras terapêuticas” existe por um motivo – adquirir novos itens pode, de fato, proporcionar uma sensação momentânea de euforia, uma onda de prazer que, no entanto, vem acompanhada de uma redução no saldo da sua conta.
“Render-se frequentemente ao impulso de gastar baseado em emoções pode levar ao endividamento e desestabilizar suas finanças”, ressalta Stroup. “Em vez de ceder a cada desejo impulsivo, considere se presentear com gratificações menores ou com algo que já estava previsto no seu orçamento.”
Os comentários estão fechados, mas trackbacks E pingbacks estão abertos.