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7 cosias que pessoas de classe média estão perdendo sem perceber

As pessoas que figuram como de classe média no Brasil, estão sofrendo grandes impactos, perdendo cada vez mais seu poder de compra

Um recente estudo da Fundação Getúlio Vargas apontou que, além da desigualdade de renda no Brasil, que tem aumentado cada vez mais, a classe média, que corresponde acerca da metade da população, tem sido a maior perdedora nos últimos anos.

Quando falamos em perdedora, estamos falando da classe socioeconômica que mais perdeu renda nos últimos anos. O que reflete que a classe socioeconômica de pessoas que estavam indo bem no Brasil está se desmoronando.

Inúmeros fatores acabam contribuindo para o impacto direto na classe média, como a instabilidade econômica do país, as baixas ofertas de emprego, salários mais baixos e estagnados, além da inadimplência que está crescendo entre indivíduos de classe média.

Mudanças de comportamento, como o comportamento cada vez mais consumista da classe média, é outra tendência que tem levado pessoas desse grupo a sofrer grandes impactos em suas vidas financeiras.

Hoje em dia, grande parte das pessoas de classe média acabou perdendo acesso a muitas coisas que foram tiradas pouco a pouco pelas diversas situações citadas, das quais muitos nem ao menos perceberam.

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Coisas que a classe média perdeu acesso

A classe média, tanto no Brasil quanto em diversos países, tem enfrentado transformações significativas ao longo dos últimos anos, afetadas por uma combinação de fatores econômicos, políticos e sociais. Essas mudanças refletem-se em diversos aspectos da vida cotidiana, reduzindo o poder de compra e alterando o estilo de vida historicamente associado a esta camada da população.

Aqui você vai conhecer algumas das coisas que as pessoas de classe média foram perdendo e estão sendo pouco a pouco cada vez mais impactados:

1. Segurança no emprego

A globalização e avanços tecnológicos, como a automação e a inteligência artificial, transformaram o mercado de trabalho. Muitos empregos que antes eram considerados estáveis, especialmente na manufatura e em serviços administrativos, estão sendo substituídos ou realocados, aumentando a ansiedade quanto à estabilidade profissional.

2. Poder de compra

A inflação tem corroído o poder de compra da classe média. Mesmo quando há aumentos salariais, eles muitas vezes não acompanham o ritmo da inflação, especialmente em setores essenciais como moradia, educação e saúde, reduzindo o padrão de vida.

3. Acesso à educação de qualidade

O custo da educação superior disparou, tornando mais difícil para famílias de classe média financiarem a educação de seus filhos sem recorrer a empréstimos estudantis, que podem levar a uma dívida substancial e de longo prazo.

4. Benefícios de trabalho

O enxugamento de benefícios corporativos, como planos de saúde abrangentes, aposentadoria complementar e licenças remuneradas, coloca uma pressão adicional sobre os trabalhadores, que agora precisam planejar mais cuidadosamente sua saúde financeira e bem-estar sem esses apoios.

5. Estabilidade financeira para a aposentadoria

A incerteza quanto à viabilidade dos sistema de previdência brasileira que gera dívidas bilionárias anualmente e a redução dos planos de aposentadoria privados preocupam aqueles que se aproximam da aposentadoria, temendo não ter recursos suficientes para manter seu estilo de vida.

6. Qualidade de vida

Com o aumento dos custos de vida e a estagnação dos salários, muitos na classe média sentem que sua capacidade de investir em lazer, viagens e hobbies diminuiu, afetando sua qualidade de vida e bem-estar geral.

7. Estabilidade econômica

Crises financeiras, como a de 2008, e desafios globais, incluindo pandemias e incertezas políticas, exacerbaram a volatilidade econômica, afetando a sensação de segurança econômica. Isso levou muitos na classe média a enfrentar períodos de incerteza financeira, com impactos em suas economias e planos de longo prazo.

Esses desafios ilustram as pressões complexas enfrentadas pela classe média, muitas das quais são amplificadas por tendências globais e mudanças estruturais na economia e no mercado de trabalho. A adaptação a esse novo cenário exige resiliência, planejamento financeiro e, em muitos casos, reavaliação das expectativas de vida e carreira.

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