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7 maneiras de lidar com os dias que nos sentimos mais feios

Existem momentos em que perdemos a confiança, começamos a perder a autoestima e nos sentir mais feio, contudo, é possível superar isso

Uma situação totalmente natural acontece quando acordamos e enfrentamos dias em que nos sentimos menos inspirados, confiantes, sem autoestima, nos sentindo mais feios e insatisfeitos com nossa aparência. No entanto, encontrar maneiras eficazes de lidar com esses momentos pode ser fundamental para preservar nosso bem-estar emocional.

Neste guia, exploraremos sete estratégias práticas e positivas para enfrentar esses dias e restaurar o equilíbrio emocional, afinal, nos dias que não estamos bem com nossa própria imagem, parece que tundo tende a dar errado. Além disso, todos merecemos ter acesso a ferramentas que nos capacitam a navegar pelas complexidades da vida, mesmo nos dias mais desafiadores.

1. Reconheça o peso das expectativas sociais

Os padrões de beleza impostos pela mídia geralmente são alcançados por meio de horas de trabalho de cabeleireiros, maquiadores e roupas bem ajustadas – sem esquecer de um filtro ou retoque aqui e ali. Como resultado, as imagens de celebridades, modelos e influenciadores do Instagram muitas vezes se aproximam mais de uma ficção cuidadosamente construída do que da realidade.

É fácil se envolver em comparações ao se deparar com essas imagens. No entanto, é crucial lembrar que muitas pessoas que você vê nem sempre parecem da mesma forma que nas fotos quando não têm o benefício de filtros ou horas de preparação.

A sociedade condiciona as pessoas a julgarem o valor de alguém pela aparência. Esse conhecimento pode ajudar a explicar por que as pessoas em todo o mundo gastam tanto dinheiro em produtos de beleza. Mas considere, por um momento, para quem essa atratividade realmente serve. Você só se vê quando dá uma olhada no espelho, então certamente não serve a você. Serve às pessoas ao seu redor.

No entanto, aqui está a questão: seu corpo pertence a você e a mais ninguém. Ele não precisa agradar a ninguém além de você.

2.Refletindo sobre a importância da beleza

Em uma sociedade que valoriza a aparência, é natural que você comece a se fixar no que considera defeitos. Quando se sente sozinho ou incapaz de se encaixar, pode acabar atribuindo a culpa à sua aparência.

Talvez você se preocupe que:

  • Suas características faciais afetem sua popularidade na escola e no trabalho.
  • O tamanho e a forma do seu corpo levem as pessoas a tratá-lo de maneira diferente.
  • Você não é atraente o suficiente para encontrar um parceiro romântico ou manter o interesse do seu parceiro atual.

Algumas pessoas, infelizmente, fazem julgamentos rápidos com base na aparência. É compreensível sentir-se magoado e ressentido quando os outros o ignoram ou o desprezam. Essa rejeição pode causar dor duradoura e levá-lo a duvidar de seu valor, especialmente quando parece acontecer consistentemente.

Se ver como não atraente, portanto, pode levá-lo a buscar a beleza simplesmente para conquistar a aceitação social, que às vezes está diretamente relacionada à atratividade.

É natural buscar aceitação e atração, com certeza. Mas também vale a pena reconhecer que, embora a aparência física possa desempenhar um papel na atração, outras coisas também importam. Nem todos que você conhece o julgarão com base nos padrões de beleza convencionais. Muitas pessoas se importarão muito mais com outras características, não físicas.

3. Procure apoio

Algumas preocupações com a saúde mental podem influenciar sua autoestima e afetar a forma como você se percebe, incluindo:

  • Depressão: A depressão pode envolver uma queda na autoestima e sentimentos de desvalorização. Viver com depressão também pode dificultar os cuidados pessoais, afetando como você se sente em relação a si mesmo.
  • Transtornos alimentares: A imagem corporal negativa pode influenciar os transtornos alimentares. Se você vive com um transtorno alimentar, pode acreditar que outros aspectos de sua aparência, além do tamanho ou peso do corpo, o tornam feio.
  • Disforia de gênero: A disforia de gênero, ou a consciência de uma incompatibilidade entre seu gênero e o sexo atribuído pelo médico ao nascer, também pode envolver uma autopercepção de feiura. Sentir-se forçado a se conformar às expectativas de gênero que não representam sua verdadeira identidade pode deixar você com uma sensação persistente de inadequação.

Um terapeuta pode oferecer mais insights sobre as possíveis causas subjacentes e orientação sobre os próximos passos úteis quando:

  • Você acha difícil escapar dos sentimentos de feiura.
  • Você tem uma fixação em certas partes do corpo.
  • Sentimentos de não atração ou desvalorização têm um efeito negativo em sua vida.

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4. Observe o “efeito holofote”

Somos seres imperfeitos, e cada um de nós tem suas falhas. No entanto, graças a um fenômeno chamado “o efeito holofote”, tendemos a acreditar que as outras pessoas notam nossas imperfeições físicas, momentos constrangedores e incidentes públicos com muito mais frequência do que realmente fazem.

Suas experiências pessoais e percepções moldam sua vida cotidiana. Você é o personagem principal, o protagonista da sua realidade, então tende a se concentrar no que mais importa para você. Isso é normal. Mas lembre-se: todas as outras pessoas do mundo operam de maneira muito semelhante.

A sensação de estar sob um holofote pode destacar características que você considera feias, fazendo com que você sinta que estão iluminadas tão intensamente para qualquer pessoa que as veja.

Como resultado, você pode se sentir abatido por uma erupção terrível, um dia ruim de cabelo ou um uniforme de trabalho pouco lisonjeiro.

No entanto, vale a pena lembrar que a maioria das pessoas que você encontra provavelmente não está prestando tanta atenção em você. Provavelmente, estão mais focadas nelas mesmas do que na sua aparência, mesmo quando você está hiper consciente de como está se apresentando.

5. Plante as sementes da auto-compaixão:

Quando você não gosta de si mesmo, pode se sentir ainda mais autoconsciente em relação à sua aparência – mas não necessariamente porque você é “feio”.

Na verdade, sentimentos de auto-ódio dificultam a prática de rotinas de autocuidado que o deixam bem consigo mesmo. Além disso, quando você duvida do seu próprio valor, as pessoas podem perceber essa insatisfação e infelicidade mais facilmente do que notam sua aparência física.

No entanto, essa confiança pode não se enraizar, não importa como você se pareça, a menos que você também se aceite com amor e compaixão.

Você pode nutrir e cultivar a auto-compaixão:

  • Aprendendo a honrar seus limites e necessidades emocionais.
  • Trabalhando para entender e regular suas emoções.
  • Tratando-se com a mesma gentileza que oferece a amigos e entes queridos, substituindo a autocrítica por encorajamento.
  • Reconhecendo-se como um indivíduo de valor único.
  • Evitando comparações.

6. Pratique a neutralidade corporal

O amor-próprio pode oferecer muitos benefícios, mas nem sempre é fácil. Em alguns dias, você pode se sentir inseguro em relação à sua imagem.

O que é a positividade corporal?

A positividade corporal é, de maneira geral, o conceito de que todo corpo é bonito. Mas isso pode ser um pouco difícil de aceitar, especialmente quando você não se sente atraente.

Lutar contra a positividade corporal pode deixá-lo para baixo, e afirmações de auto-amor podem não ter muito efeito se você realmente não acredita nelas.

A neutralidade corporal oferece uma mentalidade muito mais realista (e benéfica).

Em poucas palavras, a neutralidade corporal representa uma mudança de foco. Você nem sempre pode mudar seu corpo ou outros aspectos de sua aparência: formato dos olhos, celulite, manchas calvas, acne e rosácea.

Você pode não achar que essas coisas são convencionalmente atraentes, mas elas não impedem você de usar o corpo para se movimentar, trabalhar, brincar ou simplesmente viver.

A neutralidade corporal ajuda você a aprender a apreciar o que seu corpo pode fazer, não como ele parece. Ela enfatiza um fato chave: você não precisa amar seu corpo ou características físicas para encontrar realização e alegria.

7. Considere algumas mudanças específicas

Não é incomum se sentir feio quando você simplesmente não gosta de algum aspecto de sua aparência. Talvez você saiba que gostaria de atualizar seu guarda-roupa ou mudar seu penteado, mas não tem ideia de como começar.

Não há nada de errado em querer um novo visual, e a internet facilitou experimentar mudanças de maneira econômica. Mesmo que você não tenha um senso de moda altamente apurado ou habilidade para cuidados com cabelo e pele, uma rápida pesquisa no Google o levará a inúmeros tutoriais gratuitos nos quais você pode explorar possíveis mudanças sem consultar um estilista.

Mudanças simples que refletem suas características naturais podem promover a neutralidade corporal, ao mesmo tempo em que impulsionam a autoconfiança e ajudam você a se enxergar de maneira completamente diferente.

Você pode, por exemplo:

  • Escolher roupas que façam você se sentir bem em seu corpo.
  • Encontrar um penteado que combine com a estrutura facial e o tipo de cabelo.
  • Experimentar produtos de cuidado com a pele e beleza para encontrar aqueles que funcionam bem para o seu tipo de pele.
  • Algumas pessoas até descobrem que modificações corporais, como piercings e tatuagens, oferecem expressão pessoal que inspira autoconfiança e autoaceitação.

Mas lembre-se: nunca dói garantir que você está fazendo mudanças porque realmente quer, não mudando sua aparência para se alinhar aos padrões de outra pessoa.

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