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7 maneiras de ser feliz, segundo a ciência

Quanto mais o tempo passa, mais parece que se torna difícil ser feliz, no entanto, sem essa felicidade, parece que nada faz sentido, por isso vamos usar a ciência para descobrir como encontrar a felicidade

Você já parou para se perguntar: “Qual é o seu maior sonho?” É uma pergunta que muitos de nós já enfrentamos em algum momento da vida. A busca pela felicidade é algo intrínseco ao ser humano, e cada um de nós trilha um caminho único em busca desse estado de bem-estar.

No entanto, frequentemente associamos a felicidade a conquistas pessoais e profissionais, quando, na verdade, o verdadeiro sucesso é um desdobramento de uma vida plena e feliz.

A concepção de felicidade evoluiu, e estudos revelam que é possível cultivá-la e aprender a nutrir essa sensação interior. Um exemplo notável é o curso Positive Psychology 1504 oferecido pela Universidade de Harvard a alguns anos, que proporcionou a milhares de pessoas a oportunidade de aprender técnicas simples para transformar o humor e adotar uma perspectiva mais otimista em relação ao mundo.

O foco do curso estava atrelado aos aspectos psicológicos da realização da vida, examinando ainda a empatia, amizade, amor, realização, criatividade, espiritualidade, felicidade e humor.

O que isso nos mostra é que a felicidade pode ser aprendida e cultivada de forma consciente e intencional. Nesse contexto, exploraremos a seguir 7 passos que podem ser incorporados ao nosso dia a dia para construir uma vida mais feliz e plena segundo revelado pela ciência.

1. Trabalhe sem pressa

O trabalho transcende o mero objetivo de garantir sustento financeiro. Na verdade, ele constitui uma via para o desenvolvimento das nossas habilidades e potencialidades, impulsionando nossa evolução como seres humanos.

O ideal é encontrar satisfação no que fazemos e executar nossas tarefas com serenidade e autenticidade. É fundamental encontrar um equilíbrio entre nossas atividades laborais e momentos de descanso, permitindo-nos administrar nosso tempo de forma eficaz.

Pesquisas diversas reforçam que executar nossas obrigações com tranquilidade não só mantém nossa concentração aguçada, mas também nos torna mais produtivos.

2. Faça alguma atividade física

Um estudo amplamente conhecido foi conduzido com indivíduos que enfrentavam a depressão. Essas pessoas foram distribuídas em três conjuntos: o primeiro recebeu tratamento medicamentoso, o segundo se dedicou exclusivamente a atividades físicas e o terceiro combinou medicamentos e exercícios.

Após um mês, todos experimentaram melhorias de maneira similar. Entretanto, ao completar três meses, emergiu uma diferença significativa. No primeiro grupo, 38% apresentaram novamente sintomas depressivos; no segundo grupo, esse índice foi de 31%; enquanto no terceiro grupo, somente 9%. Isso evidencia que a ciência confirma a relação entre felicidade e a prática de exercícios físicos.

3. Durma bem

A ciência revela que a busca pela felicidade também está ligada à qualidade e quantidade de sono que obtemos. Contrariamente à crença comum, o sono não serve apenas para descansar, mas é um momento de grande atividade cerebral.

Durante o sono, o cérebro processa as lembranças desagradáveis do dia por meio da amígdala, enquanto os aspectos positivos são processados pelo hipocampo. Quando não dormimos o suficiente, o hipocampo é impactado negativamente, enquanto a amígdala não é tão afetada. Como resultado, a privação do sono tende a gerar mais estados de humor negativos.

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4. Saia de casa

É saudável dedicar algum tempo para ficar em casa, mas permanecer enclausurado não é a melhor opção. Diversas pesquisas têm comprovado que uma caminhada de 20 minutos diários ao ar livre exerce um impacto notavelmente positivo no nosso estado de espírito.

Um estudo conduzido pela Universidade de Sussex, no Reino Unido, também investigou esse aspecto. Os resultados revelaram que as pessoas experimentam uma sensação de felicidade particular ao caminhar por locais quentes e próximos ao mar. Essa sensação semelhante também é observada em ambientes rurais.

5. Tenha pelo menos 5 relacionamentos próximos

Os seres humanos têm uma natureza inerentemente sociável, embora as complexidades da vida moderna tenham muitas vezes nos levado a adotar comportamentos mais individualistas. No entanto, a verdade é que todos nós dependemos uns dos outros, buscando reconhecimento, companhia e afeto.

Uma pesquisa realizada trouxe uma conclusão interessante: as pessoas que mantêm cinco ou mais relacionamentos significativos em suas vidas têm o dobro de probabilidade de experimentar a sensação de felicidade. Um relacionamento significativo é aquele em que confiança, autenticidade e compartilhamento de confidências se fazem presentes.

6. Medite e agradeça

Existe um famoso estudo sobre meditação conduzido no Massachusetts General Hospital, no qual o cérebro dos participantes foi analisado antes e depois de praticarem exercícios de meditação de atenção plena. Os resultados revelaram que após a meditação, as áreas do cérebro associadas ao estresse apresentavam uma atividade significativamente reduzida.

Por outro lado, o Journal of Happiness Studies publicou uma pesquisa sobre os efeitos da gratidão. No estudo, 219 pessoas foram convidadas a escrever cartas de agradecimento ao longo de três semanas. Os sintomas das participantes foram comparados antes e depois do exercício para avaliar as mudanças. Os resultados indicaram que os sintomas de depressão diminuíram significativamente após essa atividade simples.

Esses exemplos são apenas algumas das muitas maneiras de alcançar a felicidade, de acordo com a ciência. A compreensão científica valida que é a forma como vivemos e os nossos pensamentos que desempenham um papel crucial na nossa felicidade. A influência externa tem uma importância mínima ou até mesmo nula na construção desse sentimento de bem-estar.

7. Reserve um tempo para se divertir

O psicólogo Dan Gilbert conduziu um estudo interessante sobre a conexão entre o tempo que investimos em atividades de lazer e nossa sensação de felicidade. Suas descobertas revelaram que as pessoas não apenas desfrutam das atividades de entretenimento em si, mas também da etapa de planejamento dessas atividades.

O estudo evidenciou que as pessoas experimentam alegria ao planejar jantares, festas e viagens, e essa sensação de contentamento muitas vezes se estende por semanas. Além disso, os resultados também indicaram que as pessoas tendem a sentir mais felicidade ao investir em experiências do que ao comprar objetos materiais.

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