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7 órgãos do nosso corpo aos quais podemos viver sem eles

Existem alguns órgãos muito importantes para o nosso organismo, aos quais, mesmo sem eles, podemos viver normalmente

Apesar de acreditarmos ser criaturas extremamente frágeis, nosso corpo humano é incrivelmente resistente. Para se ter uma ideia, quando doamos sangue, perdemos em média 3,5 bilhões de glóbulos vermelhos, contudo, nosso corpo os repõe rapidamente.

Podemos, inclusive, perder parte de órgãos vitais e continuar vivendo normalmente, um fato curioso quanto a essa alegação é que é possível levar uma vida parcialmente normal, com apenas metade do nosso cérebro.

Já alguns outros órgãos podem até mesmo ser integralmente removidos que podemos continuar vivendo normalmente, no caso, esses órgãos são conhecidos como “órgãos não vitais”. Pensando nisso, hoje traremos 7 órgãos que temos, dos quais podemos viver mesmo sem eles. Ficou curioso? Então acompanhe!

1. Baço

Este órgão encontra-se localizado na parte posterior esquerda do abdômen, logo abaixo das costelas. Em alguns casos, pode ser necessário removê-lo devido a lesões, uma vez que sua proximidade com as costelas o torna vulnerável a traumatismos abdominais.

O baço é revestido por uma cápsula semelhante ao papel, que pode rasgar facilmente em caso de lesão, causando o vazamento de sangue e, se não diagnosticado e tratado a tempo, pode levar à morte.

Internamente, o baço apresenta duas cores distintas: um vermelho escuro e pequenas bolsas brancas, cada uma relacionada a funções específicas. O tecido vermelho é responsável pelo armazenamento e reciclagem de glóbulos vermelhos, enquanto o tecido branco está relacionado ao armazenamento de glóbulos brancos e plaquetas, importantes componentes do sistema imunológico.

É possível viver tranquilamente sem o baço, pois o fígado é capaz de assumir a função de reciclagem dos glóbulos vermelhos e seus componentes. Além disso, outros tecidos linfáticos do corpo também contribuem para a função imunológica desempenhada pelo baço.

2. Apêndice

O apêndice é uma extensão tubular do intestino grosso. Atualmente, sabemos que ele é um órgão que abriga bactérias benéficas que auxiliam na digestão e evitam infecções.

Em tempos passados, o apêndice desempenhava um papel no processo digestivo. Entretanto, com a evolução biológica do corpo humano, esse órgão não possui mais uma função relevante que interfira no desenvolvimento dos sistemas do organismo.

A retirada do apêndice não causa nenhum prejuízo ao organismo atualmente. Pelo contrário, a apendicectomia (procedimento cirúrgico de remoção do apêndice) é uma intervenção comum e segura, geralmente realizada em casos de apendicite aguda, condição que pode ser potencialmente grave se não tratada adequadamente.

Após a cirurgia, o indivíduo pode seguir com sua rotina normalmente, sem qualquer impacto negativo na saúde ou no funcionamento do corpo.

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3. Vesícula biliar

A vesícula é um órgão que desempenha um papel importante no armazenamento da bile e na digestão dos alimentos. Localizada próxima ao fígado, ela contribui para a dissolução e aproveitamento das gorduras no corpo humano.

Um dos problemas mais comuns associados à vesícula é o surgimento de pedras, conhecidas como cálculos biliares. Essas pedras podem se formar, principalmente, devido ao acúmulo de colesterol.

Quando cálculos biliares surgem, a vesícula pode ser removida cirurgicamente, mas, a partir desse momento, é necessário ter mais cuidado e atenção em relação aos alimentos consumidos.

A ausência da vesícula pode levar à modificação da dieta, buscando evitar o consumo excessivo de gorduras e alimentos que possam desencadear desconfortos digestivos.

4. Estômago

O estômago desempenha quatro funções principais no processo digestivo do corpo humano: a digestão mecânica, realizada por meio de suas contrações que trituram os alimentos; a digestão química, através da liberação de ácidos que auxiliam na decomposição química dos alimentos; além da absorção e secreção de substâncias importantes.

Em determinadas ocasiões, a remoção do estômago pode ser necessária para tratar tumores ou em casos de traumatismos graves. Em 2012, uma mulher britânica precisou passar por uma cirurgia para a extirpação do estômago após ingerir um coquetel que continha nitrogênio líquido.

Quando o estômago é removido, os cirurgiões conectam diretamente o esôfago ao intestino delgado. Com uma boa recuperação, os pacientes podem voltar a seguir uma dieta normal, complementada com suplementos vitamínicos para garantir uma nutrição adequada.

Embora a ausência do estômago demande algumas adaptações na alimentação, muitas pessoas conseguem levar uma vida plena e saudável após a cirurgia.

5. Órgãos reprodutores

Os órgãos do sistema reprodutor masculino e feminino têm como função primordial a produção de células e hormônios essenciais para a criação de novas vidas.

No entanto, por não serem essenciais para a sobrevivência, podem ser retirados em casos específicos, como, por exemplo, um câncer, acidentes. Lembrando que nas mulheres o útero também pode ser extirpado.

6. Intestino grosso

O intestino grosso é um dos órgãos essenciais do sistema digestório. Sua principal função consiste na absorção de água e na preparação das fezes para a eliminação.

Entre as doenças mais comuns relacionadas a esse órgão, destacam-se o câncer, a diverticulite e a colite ulcerosa. Em alguns casos, a remoção do intestino grosso pode ser necessária, sendo sua função desempenhada pelo intestino delgado, que passa por um processo de adaptação.

7. Rins

A maioria das pessoas possui dois rins, mas é possível sobreviver com apenas um ou até mesmo sem nenhum, com o auxílio da diálise. A função dos rins é filtrar o sangue para manter o equilíbrio de água e eletrólitos, bem como o equilíbrio ácido-base.

Eles atuam como uma espécie de peneira, utilizando diversos processos para preservar as substâncias úteis, como proteínas, células e nutrientes necessários ao corpo. Além disso, os rins eliminam muitas substâncias desnecessárias, deixando-as passar pela “peneira” e excretando-as através da urina.

Existem diversas razões pelas quais uma pessoa pode precisar remover um rim ou ambos, como doenças hereditárias, danos causados por medicamentos ou álcool, ou mesmo infecções graves. Quando alguém não possui ambos os rins, é necessário realizar a diálise.

Esse processo pode ser feito de duas maneiras: hemodiálise e diálise peritoneal. Na hemodiálise, uma máquina utiliza uma solução de dextrose para limpar o sangue, enquanto na diálise peritoneal, um cateter especial é inserido no abdômen para permitir a introdução e extração manual da solução de dextrose. Ambos os métodos removem os resíduos do corpo.

A expectativa de vida de uma pessoa submetida à diálise depende de diversos fatores, como o tipo de diálise, o gênero, outras condições de saúde e a idade. Pesquisas recentes estimam que alguém que comece a diálise aos 20 anos pode viver entre 16 e 18 anos a mais, enquanto alguém de 70 anos talvez viva apenas cinco anos a mais.

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