7 países que liberam visto de trabalho para brasileiros

Muitos brasileiros, impulsionados por aspirações de uma vida plena de oportunidades e realizações, optam por desbravar territórios além das fronteiras nacionais, buscando em outros países a chance de trabalho, estudo e construção de relacionamentos significativos. O grande sonho de uma vida recheada de possibilidades muitas vezes não se encontra disponível em sua pátria, levando esses indivíduos a empreenderem jornadas internacionais com a esperança de conquistar seus objetivos e metas.

A obtenção de um visto de trabalho é elemento chave para aqueles que pretendem estabelecer-se de maneira estável e duradoura em nações estrangeiras. Este documento é a porta de entrada legal para uma carreira internacional, evitando as incertezas e percalços associados à imigração ilegal. E, para aqueles que vislumbram a oportunidade de trabalhos temporários, como atendente ou garçom, existe a possibilidade de integrar-se ao mercado de trabalho internacional de forma legal, equilibrando emprego e viagens.

Não é uma prerrogativa exclusiva dos nômades digitais, que usufruem da tecnologia para exercer suas profissões remotamente, ter a chance de explorar o mundo enquanto trabalha. Para quem deseja experienciar outras culturas e, simultaneamente, garantir uma renda, há caminhos legais e possíveis que permitem essa combinação de forma harmoniosa. No artigo de hoje nós vamos explorar as opções disponíveis e elucidar caminhos para quem anseia por uma vivência internacional, aliada à experiência profissional, nos países que dispõem de oportunidades e ofertam vistos para brasileiros.

1. Visto de Trabalho para os Estados Unidos

Os Estados Unidos, conhecidos pela rigidez na concessão de vistos, disponibilizam várias opções para brasileiros que desejam, legalmente, residir, trabalhar ou passear pelo país. O visto J-1, renomado entre intercambistas, é comumente utilizado por aqueles que participam de programas work and travel, possibilitando o trabalho por cerca de três meses, seguido por um período de viagem pelo território americano. Este visto também é adequado para estudantes de pós-graduação e especialização, estagiários universitários e participantes de programas au pair. Mais informações estão disponíveis no site da Embaixada Americana.

O visto H-1B é uma alternativa para profissionais com diploma de bacharel que possuem uma oferta de trabalho temporário em uma função que requer tal formação em uma empresa americana. Este visto tem uma quantidade limitada de 65 mil concessões anuais e possui um processo bastante burocrático. A recomendação é que a solicitação seja realizada com uma antecedência mínima de 120 dias da data de início prevista do trabalho.

Para profissionais que buscam transferência dentro de empresas internacionais para uma unidade nos Estados Unidos, o visto L-1 é o mais indicado.

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2. Visto de Trabalho para o Canadá

O Canadá, outrora destino favorito de intercambistas brasileiros que desejavam estudar idiomas e trabalhar em meio período, modificou suas regras em junho de 2014, restringindo a possibilidade de trabalho para quem vai ao país estudar inglês ou francês. Entretanto, estudantes de graduação e pós-graduação podem trabalhar até 20 horas semanais sem necessidade de autorização governamental, desde que o curso tenha, no mínimo, seis meses de duração.

Este resumo procurou elucidar os trâmites e requisitos básicos para a obtenção de vistos de trabalho em alguns países, no entanto, para informações detalhadas e atualizadas, consulte sempre os sites oficiais das embaixadas e consulados dos respectivos países.

3. Visto de Trabalho para a Irlanda

A Irlanda é um destino muito procurado por brasileiros, sendo nós o segundo maior grupo de estrangeiros não europeus no país. O motivo dessa preferência se dá pela possibilidade de conciliar estudos, trabalho temporário e viagens, além da vantagem de ser uma opção mais acessível de intercâmbio na Europa.

Porém, é crucial estar atento às regras de trabalho temporário vigentes desde 1º de outubro de 2015. Desde então, o visto de estudante, que também permite trabalho temporário, tem validade de oito meses. Mais informações podem ser encontradas no site Ireland.com.

4. Visto de Trabalho para a Austrália

A Austrália possibilita trabalho legal no país, tanto de forma temporária quanto permanente. Informações adicionais estão disponíveis no site do governo australiano. O site do governo australiano fornece dicas valiosas sobre assunto, e como mudar para o país.

O visto de estudante na Austrália permite trabalho temporário, com uma limitação de até 20 horas semanais, durante o período do curso.

5. Visto de Trabalho para a Nova Zelândia

Conhecida por suas paisagens deslumbrantes, a Nova Zelândia também se destaca como um destino procurado para oportunidades de trabalho internacional. Desde 2014, estrangeiros, inclusive brasileiros, podem trabalhar temporariamente no país enquanto participam de cursos com mais de 14 semanas de duração.

Além disso, a Nova Zelândia disponibiliza anualmente uma quantidade limitada de vistos Working Holiday Visa para brasileiros, permitindo moradia e trabalho no país por um ano. Mais informações podem ser encontradas no site oficial. Para insights sobre como obter um emprego na Nova Zelândia, consulte o blog Vida Cigana.

Há também a opção de se obter um emprego previamente, via internet ou agência, e solicitar um visto de trabalho correspondente.

6. Visto de Trabalho para a Argentina

Graças aos acordos do Mercosul, morar e trabalhar em cidades argentinas, como Buenos Aires, é um processo mais simples do que se imagina. Em suma, brasileiros podem solicitar um visto de residência temporária, válida por dois anos e renovável, que autoriza trabalhar, estudar e viajar pela Argentina.

7. Visto de Trabalho para o Uruguai

Similar à Argentina, o Uruguai, integrante do Mercosul, também disponibiliza opções para trabalho temporário ou permanente. O blog Brasileiros no Uruguai é uma boa opção de leitura, dando dicas de empregabilidade, abertura de empresas, permanência definitiva e custos de vida no país, ressaltando a proatividade uruguaia na aceitação de empresas estrangeiras, em um processo desburocratizado.