Confira notícias na årea de finanças, empreendedorismo, INSS, benefícios e muito mais.

7 truques para parar de se preocupar com que os outros pensam de vocĂȘ

Muitas pessoas nĂŁo admitem mas acabam sofrendo com a opiniĂŁo dos outros. Se vocĂȘ quer aprender a controlar essa questĂŁo, vocĂȘ encontrarĂĄ as informaçÔes que precisa para isso

Se preocupar algumas vezes com a opiniĂŁo dos outros, o que eles pensam de vocĂȘ, faz parte do ser humano normal. Um estudo intrigante publicado na revista Healthland revelou que nosso cĂ©rebro demonstra uma atividade significativa em sua ĂĄrea de recompensa quando somos informados de que outros aprovam nossas preferĂȘncias, como o gosto musical, por exemplo.

No entanto, a questĂŁo torna-se problemĂĄtica quando a preocupação com a opiniĂŁo externa começa a ditar cada aspecto de nossas vidas – desde escolhas aparentemente superficiais, como o vestuĂĄrio, atĂ© decisĂ”es de grande magnitude, como a trajetĂłria profissional, todas motivadas pelo receio de sermos julgados ou mal interpretados. Desvincular-se dessa necessidade constante de aprovação Ă©, sem dĂșvida, um desafio ĂĄrduo.

Em busca de insights e estratĂ©gias para superar esse obstĂĄculo, exploramos discussĂ”es profundas no Quora, centradas na pergunta “Como posso parar de me preocupar com o que as outras pessoas pensam?”. As respostas que emergiram foram nĂŁo apenas esclarecedoras, mas tambĂ©m um convite empĂĄtico Ă  autoaceitação e ao empoderamento pessoal.

Convidamos vocĂȘ a prosseguir na leitura e embarcar numa jornada transformadora para resgatar a autenticidade e a liberdade de simplesmente ser.

1. VocĂȘ nĂŁo Ă© tĂŁo interessante assim para os outros

Existe uma verdade libertadora que muitas pessoas ainda nĂŁo perceberam: as pessoas raramente estĂŁo tĂŁo concentradas em nĂłs quanto imaginamos, as pessoas que vocĂȘ acredita que te olharam na rua, ou em algum estabelecimento, nĂŁo lembram mais de vocĂȘ 5 minutos apĂłs o acontecido.

Essa inclinação para acreditar que estamos constantemente sob o olhar alheio Ă© conhecida pelos psicĂłlogos como “efeito holofote”. Em uma pesquisa realizada no ano 2000, mencionada no Tech Insider, indivĂ­duos foram instruĂ­dos a ir a uma festa vestindo camisetas com estampas embaraçosas. Como previsto, essas pessoas superestimaram grandemente o quanto os outros participantes repararam em suas vestimentas.

2. Reescreva sua narrativa interna

Seus pensamentos e sentimentos nĂŁo sĂŁo comandados por ninguĂ©m alĂ©m de vocĂȘ mesmo; eles sĂŁo fruto de suas prĂłprias interpretaçÔes sobre as atitudes alheias. Assim, reconfigurando essas interpretaçÔes, vocĂȘ tem o poder de remodelar seus sentimentos e pensamentos de maneira mais positiva.

Para essa situação existe um Ăłtimo exercĂ­cio mental: em vez de se afundar em autocrĂ­tica, pensando “Hoje eu [ação] e todos riram. Eles devem achar que sou uma piada. Eu sou uma piada. Agora todos sabem disso. NĂŁo posso encarĂĄ-los novamente!”, que tal considerar: “Hoje eu [ação] e consegui fazer todos rirem. Talvez tenha trazido um pouco de alegria para o dia de alguĂ©m, mesmo que por acaso
”?

O segredo para relacionamentos saudĂĄveis Ă© entender que nossa interpretação das açÔes dos outros Ă© apenas “a histĂłria que estou criando”. Logo, muitas vezes vocĂȘ cria uma narrativa em sua cabeça que pode estar muito longe de ser uma verdade intrĂ­nseca, ao qual vocĂȘ condena como uma verdade que Ă© sĂł sua, e nĂŁo que condiz com a realidade.

Leia tambĂ©m | 10 maneiras de descobrir no que vocĂȘ Ă© bom de verdade

3. Conheça novas pessoas

Marie Stein sugere que uma maneira eficaz de mitigar o peso de uma opiniĂŁo negativa Ă© enriquecer sua vida com uma diversidade de perspectivas.

“Quanto mais pessoas vocĂȘ interagir, mais evidente se tornarĂĄ que cada uma delas terĂĄ uma visĂŁo Ășnica sobre vocĂȘ”, diz ela. “E no final, a Ășnica opiniĂŁo que verdadeiramente acompanha vocĂȘ por toda a vida e que estĂĄ sob seu domĂ­nio Ă© a sua prĂłpria.”

4. Contribua para o conforto alheio

Muitas pessoas exibem confiança por fora, mas, por dentro, frequentemente Ă© apenas uma encenação. Que tal se esforçar conscientemente para fazer os outros se sentirem Ă  vontade? Ao se tornar um facilitador, vocĂȘ se distrai das preocupaçÔes sobre as impressĂ”es que deixa.

Estudos indicam que somos notoriamente ineptos em discernir as batalhas internas dos outros. Ao focar em aliviar suas dificuldades, vocĂȘ pode achar que suas prĂłprias ansiedades perdem a relevĂąncia.

5. Foque em dominar seus pensamentos, nĂŁo os alheios

Se vocĂȘ dedicar sequer um momento de sua energia mental preocupando-se com o que os outros estĂŁo pensando, estarĂĄ, na verdade, desperdiçando o seu tempo e sua energia. Em vez disso, canalize essa energia para gerenciar seus prĂłprios pensamentos e percepçÔes da situação.

Amy Morin, uma psicoterapeuta, pontua que indivĂ­duos com grande força mental tendem a nĂŁo desperdiçar esforços em aspectos que estĂŁo fora de seu controle. Ao realocar esse foco, Ă© provĂĄvel que vocĂȘ encontre uma sensação maior de contentamento e uma redução no estresse.

6. Pare de querer agradar os outros

Existe uma metåfora muito interessante que podemos utilizar para elucidar essa questão. A metåfora conta a história de duas pessoas e o burro. No conto, as duas pessoas tentam adaptar seu comportamento com base nas reaçÔes e opiniÔes dos espectadores. Quando ambos estão montando o burro, são julgados por serem cruéis com o animal.

Em uma tentativa de mitigar essa percepção, uma pessoa desce, mas entĂŁo a que permanece montada Ă© vista como egoĂ­sta. Mesmo ao trocarem de posição, a opiniĂŁo negativa continua. E quando ambos caminham ao lado do burro, tentando evitar qualquer crĂ­tica, sĂŁo zombados por nĂŁo utilizarem o recurso que tĂȘm (o burro).

O cerne da histĂłria Ă© que, nĂŁo importa como vocĂȘ escolha agir, sempre haverĂĄ alguĂ©m que discordarĂĄ ou encontrarĂĄ falhas em suas açÔes. Se continuamente mudarmos nosso comportamento tentando agradar a todos, acabaremos perdidos, confusos e insatisfeitos, pois Ă© impossĂ­vel satisfazer todas as perspectivas e expectativas divergentes.

Além disso, a história sugere que, ao tentar agradar a todos, podemos falhar em tomar decisÔes que são do nosso próprio interesse ou que fazem sentido pråtico, como no caso de não usar o burro para transporte.

Assim, o conto enfatiza a importĂąncia de ouvir e confiar em nosso prĂłprio julgamento e integridade, ao invĂ©s de procurar constantemente a aprovação externa. É uma lição sobre a importĂąncia de viver de acordo com nossos prĂłprios valores e sabedoria, mesmo que isso signifique nĂŁo atender Ă s expectativas de todos ao nosso redor.

7. Entenda que é natural se importar com as opiniÔes alheias

Preocupar-se com a opiniĂŁo dos outros nĂŁo Ă© intrinsecamente nocivo; o crucial Ă© nĂŁo permitir que essa preocupação governe sua vida. É impossĂ­vel abolir completamente a preocupação acerca do julgamento alheio.

Considerando que somos dependentes de outros seres humanos para muitas das conquistas desejadas na vida (oportunidades de emprego, reconhecimentos, formação de uma clientela, estabelecimento de parcerias significativas, entre outros), a percepção que os outros tĂȘm de vocĂȘ detĂ©m sua relevĂąncia.

O segredo para a verdadeira liberdade interior reside em valorizar mais a sua autoimagem do que as opiniÔes externas a seu respeito.

Os comentĂĄrios estĂŁo fechados, mas trackbacks E pingbacks estĂŁo abertos.