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8 alimentos que reduzem a expectativa de vida

Existem alguns alimentos que são inimigos da nossa saúde e podem reduzir inclusive a nossa própria expectativa de vida

Já pensou em aumentar sua expectativa de vida? A ciência diz que comer direitinho pode ser um dos truques. Claro, não dá pra garantir que a gente vai bater recordes de idade, mas manter o prato colorido e cheio de coisa boa é uma aposta certeira.

Agora, ó, tem uma questão que pouca gente sabe: existem uns pedacinhos nas nossas células, chamados telômeros, que são tipo as pontinhas dos cadarços, só que do nosso DNA. Eles são superimportantes pra manter nossas células jovens e saudáveis.

Contudo, cada vez que as células se dividem, esses telômeros encolhem um pouquinho. Dessa forma, cientistas da Universidade de Ciências da Saúde de Utah falam que, se os telômeros ficarem curtos demais, as células começam a dar sofrer, e consequentemente ficamos sujeito a doenças chatas, tipo o câncer ou problemas no coração.

O mais interessante é que o que a gente come influencia nesse tal encolhimento dos telômeros, Pois é, algumas comidas podem acelerar esse processo, enquanto outras ajudam a manter os telômeros mais cumpridos. Dessa forma, proponho que conhecer quais são os alimentos que são inimigos dos telômeros e que consequentemente, acabam reduzindo a expectativa de vida.

1. Refrigerante

O hábito de saborear bebidas açucaradas não traz boas novas para a saúde das células. Um estudo robusto, destacado pela revista TIME e que avaliou 5.309 indivíduos, revelou que o consumo de uma garrafa diária de 600 ml de refrigerante pode equivaler a um envelhecimento celular de 4,6 anos adicionais, o que surpreendentemente se equipara ao dano causado pelo tabagismo.

Tomar um copo de 240 ml dessas bebidas todos os dias também não passa ileso, associando-se a quase 2 anos a mais no relógio biológico. Ainda que as bebidas dietéticas não tenham sido diretamente ligadas a telômeros mais curtos, não escapam de críticas: estudos apontam que o consumo diário desses produtos pode elevar em 67% o risco de desenvolver diabetes tipo 2, além de potencialmente intensificar a vontade por doces.

2. Carne processada

Quando o assunto é carne processada, os sinais também são de alerta. Estudo publicado em 2008 pelo The American Journal of Clinical Nutrition, com 840 participantes, apontou que aqueles que incluíam carnes como cachorro-quente e calabresa regularmente em suas dietas apresentavam telômeros mais breves do que os que evitavam esses alimentos.

3. Carne vermelha

A carne vermelha, por sua vez, há tempos é vinculada a riscos elevados de doenças cardíacas e câncer, uma conexão que pode estender-se aos telômeros. Uma pesquisa com roedores, na qual se variou a ingestão de carnes bovinas e de frango, mostrou que um maior consumo de carne vermelha resultava em telômeros mais curtos nas células do cólon. Entretanto, a inclusão de amido resistente na dieta amenizava esse efeito negativo — um ponto positivo para alimentos como bananas e lentilhas, ricos nesse nutriente.

4. Álcool

O álcool, frequentemente na berlinda por seus vínculos com enfermidades crônicas, também pode ser um adversário na manutenção do comprimento dos telômeros. Pesquisas apresentadas em um congresso da Associação Americana para Pesquisa do Câncer, mostraram que indivíduos com consumo elevado de álcool tinham telômeros significativamente mais curtos em comparação aos que bebiam moderadamente. Portanto, moderar na bebida pode ser uma chave para não acelerar o relógio celular.

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5. Adoçante artificial

Os adoçantes artificiais estão no radar da ciência e, embora seu efeito direto na longevidade ainda seja uma incógnita, o que se desenha nos estudos é um cenário preocupante. Tais substitutos do açúcar, longe de serem a panaceia para os problemas de peso, parecem estar associados a um aumento nos riscos de obesidade, diabetes e problemas cardíacos. Pesquisadores têm indicado que essas alternativas doces podem, ironicamente, intensificar os danos do açúcar que pretendem evitar.

6. Alimentos salgados

Por outro lado, o sal, esse antigo conhecido de nossas cozinhas, pode estar prejudicando mais do que apenas a pressão arterial. Apesar de ser um componente básico na culinária, um excesso na ingestão de sódio está vinculado a um envelhecimento celular acelerado e a uma série de condições médicas severas, incluindo doenças do coração e câncer de estômago. Curiosamente, a maior parte do sal que consumimos não vem do saleiro, mas de alimentos processados e embalados. Uma simples redução no consumo desses produtos pode ser um passo gigante para a saúde.

7. Dietas com baixo teor de carboidratos

E quanto aos carboidratos, esses nutrientes têm enfrentado uma má reputação injusta. Contrariando o clamor popular das dietas baixas em carboidratos, pesquisas sugerem que cortá-los drasticamente pode encurtar a vida em até quatro anos. Ao que tudo indica, um equilíbrio moderado entre os carboidratos pode ser a chave para uma existência mais prolongada.

8. Alimentos ricos em gordura trans

Finalmente, as temidas gorduras trans, mesmo com a proibição governamental sobre sua produção, ainda são uma realidade em pequenas doses no mercado alimentício. Seus efeitos na saúde são indiscutíveis, elevando o risco de doenças cardíacas, derrames e diabetes tipo 2. Por isso, para quem deseja uma vida mais extensa e saudável, evitar alimentos que as contêm — o que inclui, infelizmente, muitos dos prazeres confeitados e assados — pode ser essencial.

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