8 atitudes de pessoas inteligentes segundo a ciência

Inteligência é um conceito complexo de medir, mas a ciência tem ligado certos comportamentos a níveis mais elevados de aprendizado, resolução de problemas e criatividade. 

Neste artigo, exploraremos informações levantadas pela The Healthy sobre atitudes que a pesquisas associam a pessoas com um maior nível de inteligência. 

Essas atitudes não apenas destacam como mentes brilhantes se destacam, mas também nos convidam a refletir sobre como nos comparamos a essas características. 

Descobriremos agora juntos como você se encaixa nesse intrigante quebra-cabeça de pessoas com muita inteligência.

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Banhos gelados

Você aprecia tomar duchas geladas? Talvez você já tenha ouvido falar da tendência de tomar banhos frios ou nadar em águas geladas para revigorar o corpo. 

Embora haja uma escassez de informações científicas sólidas sobre esse assunto, um estudo realizado na Finlândia, onde a natação no inverno é comum, observou que a adaptação à água fria estava relacionada a uma redução notável na tensão e na fadiga, bem como a uma melhoria no humor e na memória. 

Esses benefícios podem impulsionar a função cerebral e a produtividade. Além disso, desafiar sua zona de conforto ao ajustar a temperatura da água para o frio pode ser uma fonte de inspiração para o restante do seu dia, como destacado em um artigo do New York Times sobre essa prática. 

Portanto, se você se aventura em banhos gelados, pode estar dando ao seu cérebro uma dose extra de energia diariamente.

Pessoas mastigando alto te incomoda 

Você já se sentiu irritado enquanto compartilhava uma refeição com alguém que mastigava ruidosamente? Ou desejou que alguém no transporte público parasse de fazer barulho com chiclete? Existe uma explicação científica para isso, e pode indicar que você possui uma inteligência mais elevada. 

De acordo com um estudo da Universidade Northwestern, pessoas com uma alta cognição criativa tendem a ter dificuldade em filtrar informações sensoriais irrelevantes, apresentando o que os pesquisadores chamaram de “porta de filtragem sensorial vazando”. 

Isso significa que você está absorvendo informações de forma mais ampla, às vezes até em excesso. 

A pesquisa sugere que essa característica pode contribuir para a criatividade, permitindo que ideias externas sejam integradas, mesmo fora do foco principal de atenção.

Autocrítica

Muitas vezes, associamos inteligência à autoconfiança – afinal, por que pessoas tão inteligentes não seriam seguras de si? 

No entanto, estudos sugerem que isso nem sempre é verdade. Em um estudo notável de 1999 da Universidade Cornell, pesquisadores descobriram que pessoas incompetentes frequentemente não conseguem reconhecer sua própria incompetência, o que resulta em uma avaliação exagerada de suas habilidades. 

Pessoas inteligentes conseguem reconhecer quando não, sabem algo – na verdade, elas têm consciência de quanta informação continua disponível. 

Ao invés de serem excessivamente confiantes, elas tendem a ser autocríticas. Essas características físicas podem revelar algo sobre o quão inteligente você é.

Ficar acordado até tarde

Um estudo conduzido pela Escola de Economia e Ciência Política de Londres descobriu que pessoas com o hábito de ir dormir mais tarde tendem a apresentar QIs mais elevados. 

Os pesquisadores acreditam que a razão para isso remonta à nossa evolução ancestral – uma vez que a noite era um período potencialmente perigoso, nossos antepassados que se aventuravam durante a noite, em vez de descansar, precisavam demonstrar maior inteligência para sobreviver. 

Além disso, a ideia de permanecer acordado durante a noite era atraente para mentes curiosas. Atualmente, nossos ritmos circadianos variados ainda podem refletir essas influências.

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Se perder em pensamentos durante o dia

Enquanto anteriormente se acreditava que a divagação da mente prejudicava o desempenho cerebral, pesquisas recentes sugerem que essa suposição pode estar errada.

Um estudo realizado pela Universidade da Califórnia revelou que, quando confrontados com uma tarefa exigente, os participantes que fizeram uma pausa para realizar tarefas menos desafiadoras obtiveram um desempenho superior na tarefa original. 

Os pesquisadores postulam que proporcionar ao cérebro um “período de incubação”, permitindo que ele vagueie durante uma tarefa simples, pode, na verdade, estimular a capacidade de solucionar problemas e a criatividade.

Portanto, se você frequentemente se perde em pensamentos durante o dia, é possível que suas habilidades de resolução de problemas e criatividade estejam mais desenvolvidas

Conversar consigo mesmo

Pode parecer estranho falar sozinho, mas na realidade, isso pode indicar habilidades de pensamento, memória e percepção mais avançadas. 

Em um estudo conduzido pela Universidade de Wisconsin e pela Universidade da Pensilvânia, os pesquisadores solicitaram aos participantes que recordassem e encontrassem objetos. 

Aqueles que pronunciaram em voz alta os nomes dos objetos conseguiram lembrar melhor a lista de itens a serem procurados. 

Ao vocalizar os nomes de objetos familiares, você ativa propriedades visuais no cérebro que auxiliam na busca por eles.

Praticar meditação diariamente

Dedicar cerca de 12 a 15 minutos de meditação no início ou no final do dia pode ser um impulso positivo para o seu cérebro, segundo o New England Journal of Medicine. 

De fato, muitos estudos indicam que a meditação pode ajudar a melhorar a sua “inteligência fluida”, que se refere à capacidade de ser mais criativo, inovador e visionário. 

Outra pesquisa revelou que apenas 20 minutos de meditação por dia ajudaram a melhorar a memória, a capacidade de pensamento e a redução dos níveis de estresse.

Gostar de ficar sozinho 

Uma pesquisa envolvendo 15.000 pessoas com idades entre 18 e 28 anos, realizada por pesquisadores da Inglaterra e de Cingapura, mostrou que pessoas muito inteligentes não se sentiam tão felizes com suas vidas quando passavam muito tempo socializando com amigos. 

Os pesquisadores acreditam que isso acontece devido a uma diferença evolutiva entre nosso cérebro e o ambiente social atual. 

Eles explicam que nossos ancestrais viveram em grupos pequenos de cerca de 150 pessoas, onde manter contato frequente com amigos era essencial para a sobrevivência e a reprodução. 

Mesmo hoje em dia, ainda dependemos de grupos sociais próximos, mas nossos cérebros podem não ter se adaptado completamente às muitas interações sociais que enfrentamos diariamente. 

Além disso, pesquisadores sugerem que pessoas mais inteligentes podem passar menos tempo socializando porque estão focadas em objetivos de longo prazo. Estes são 10 sinais de que você é mais inteligente do que pensa.