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8 faculdades vão acabar nos próximos 5 anos

Alguns estudos projetam quais são os cursos de nível superior que tendem a acabar nos próximos anos, ou que sofrerão grandes mudanças

Existem inúmeros estudos que tentam prever como será o futuro próximo para os cursos de nível superior. Um desses estudos foi realizado pela Barnes & Noble Education, que conduziu uma pesquisa que analisou as experiências de alunos, professores e administrações.

Esse estudo em questão, procurava respostas sobre as mudanças dos cursos de nível superior, assim como, mudanças na oferta de educação e no apoio aos estudantes. A pesquisa foi conduzida com mais de 1.400 estudantes, 232 professores e mais de 100 administradores.

Diante dos resultados, os investigadores da Barnes & Noble Education, afirmaram que é fundamental que as instituições comecem a concentrar-se no desenvolvimento de carreira, tendo em vista que 84% dos estudantes expressaram o desejo de que as faculdades pudessem proporcionar um planejamento de carreira.

Em outro estudo, dessa vez do College, foi percebido que os alunos das faculdades, possuem necessidades adicionais que exigem muito mais apoio fora da sala de aula, seja com orientadores, profissionais de saúde mental, treinadores, etc.

Logo, fica claro, que, no futuro, as universidades deverão ampliar seus leques de oferta, tendo que ir muito além de simplesmente ensinar uma disciplina, tendo em vista que os alunos, possuem tendências que transcendem a sala de aula.

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Faculdades que vão desaparecer até 2030

Já com relação aos cursos em si, um relatório publicado pelo Sindicato das Entidades Mantenedores de Estabelecimentos do Ensino Superior, percebeu que até 2030, alguns cursos de graduação ou deixarão de existir, ou serão profundamente modificados em relação ao que é oferecido hoje. São eles:

  1. Administração
  2. Engenharia Civil
  3. Enfermagem
  4. Psicologia
  5. Ciências Contábeis
  6. Pedagogia
  7. Arquitetura e Urbanismo
  8. Engenharia de Produção

A pesquisa em questão está alinhado com um estudo conduzido pela renomada Universidade de Oxford, revelando que quase metade dos empregos existentes, aproximadamente 47%, estão suscetíveis à substituição por máquinas.

Em consonância, o Fórum Econômico Mundial destaca que, nos próximos cinco anos, cerca de 35% das competências consideradas cruciais para a força de trabalho atual passarão por significativas transformações.

É inegável que a educação vigente, assim como os profissionais que dela emergem, enfrentam a necessidade premente de uma profunda metamorfose, impulsionada pelo avanço tecnológico.

Empresas de renome, a exemplo do Facebook, Google e Apple, já romperam com a tradição ao não mais exigirem diplomas universitários como requisito primordial para a contratação de novos colaboradores.

Atualmente, tem mais valorizado as habilidades individuais do que os currículos formais. Este paradigma redefine a abordagem na busca por talentos e reforça a importância das aptidões específicas no cenário profissional atual.

O cenário do ensino superior em 2030

Considerando o avanço tecnológico na sociedade não como uma força isolada, mas sim contextualizada, um estudo do Fórum Econômico Mundial projeta o futuro para desvelar as possíveis configurações do ensino superior na década de 2030.

A primeira fase desse estudo aponta que as transformações no ensino superior até 2030 serão moldadas pelos desenvolvimentos em três áreas cruciais:

  • Requisitos de conhecimento e competências decorrentes das mudanças industriais e sociais num mundo cada vez mais digitalizado.
  • Novos desenvolvimentos em didática, reflexo das discussões atuais no campo da teoria da aprendizagem e da didática.
  • Tecnologias digitais e inovações em sua aplicação, propensas a criar novas modalidades de aprendizado e ambientes educacionais.

Para explorar essas áreas, os pesquisadores utilizaram uma abordagem multifacetada, envolvendo avaliações de literatura, inquéritos, entrevistas e discussões com o Conselho Consultivo Internacional da AHEAD.

A análise comparativa da literatura revelou focos temáticos distintos por disciplina, consolidados em três declarações fundamentais que orientam a pesquisa:

  • A visão econômica do futuro do ensino superior está centrada nos estudantes, no conteúdo do mercado de trabalho e nas demandas do mercado laboral.
  • A perspectiva da ciência educacional destaca o papel da aprendizagem e as habilidades necessárias para o sucesso profissional.
  • A tecnologia e a digitalização são temas preponderantes apenas na área de informática.

A visão do ensino superior em 2030 precisa integrar essas perspectivas diversas, formando uma abordagem holística para o futuro da educação superior.

A configuração do ensino superior em 2030 dependerá da demanda e da capacidade de moldar e reformar o sistema, influenciada por regulamentações de governança, incluindo leis, métodos financeiros e garantia de qualidade.

As tecnologias digitais possibilitam a aprendizagem flexível, abrindo portas para oportunidades educacionais em diferentes contextos, desvanecendo as fronteiras entre o aprendizado presencial e virtual.

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